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CRIANÇA A ALMA DO NEGOCIO

Por:   •  12/10/2017  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  367 Visualizações

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É preocupante notar que futuramente as crianças não mais saberão o que é pular amarelinha, brincar até tarde na rua ou no parque com os amigos, chegar em casa deitar no sofá e ali dormir depois de um dia cansativo de muitas brincadeiras que realmente consumiram suas energias, porque atualmente as crianças simplesmente dependem de uma tomada o tempo todo para recarregar seus brinquedos e tudo que usam, sendo essencial a tecnologia para seu dia a dia.

Em alguns países atualmente são proibidas as propagandas de produtos de qualquer tipo, em horário de desenhos, horários destinados as crianças, pois a criança precisa viver a plenitude da sua infância, precisa de momentos que os ajudem em seu desenvolvimento intelectual e não de um mercado de compras durante um simples tempo que passa em frente à televisão, podemos perceber que o Brasil deveria estudar mudanças na legislação da publicidade infantil, restringindo e proibindo alguns produtos, e horários pois dessa maneira as empresas não teriam tanta influência sobre as escolhas das crianças, que foram transformadas em pequenos consumidores compulsivos, que não sabem para que compram, mas sabem que precisam comprar.

A palavra infância vem gradativamente perdendo seu verdadeiro significado, a fase que deveria durar dos 0 aos 12 anos tem se restringido a bem menos, meninas de 12 anos hoje já são mães, agora façamos umas perguntas: em que determinado ponto da vida de uma criança ela perde sua infância e acaba se tornando mãe/pai de outra criança, e porquê?

Isso seria culpa de quem? Dos pais? ou da televisão que apresenta hoje que tudo pode? Não se pode negar que de ambos, da própria sociedade, pois apesar de apresentar conteúdos impróprios a criança só tem acesso a essa tecnologia por que na maioria dos casos os pais acham mais fácil manter seus filhos em frente a tela, que fazendo algo que realmente possa somar em suas vidas, talvez se deva também ao fato que hoje em dia brincar de pique esconde se tornou perigoso, atravessar a rua é um grande desafio, há violência fora e dentro das telinhas, tornando cada vez mais difícil de se solucionar os problemas, talvez essas questões devam ser refletidas por toda a sociedade, pois o mundo hoje, com toda a sua tecnologia e “comodidade” fantasma, vem apresentando como normal uma criança adulta, obesa e sem saúde, mostra como necessário coisas que não deveriam passar de acessórios ou passa tempos, dá valor a tudo o que pode ser comercializado, ou melhor a tudo o que gera lucro, e em um futuro talvez não tão distante isso ainda irá aumentar em uma porcentagem bastante preocupante.

A medida que o tempo passa a sociedade caminha a passos largos para própria destruição, não se vê mais como necessidade que as crianças dividam, ou criem, o que se incentiva é a disputa pobre e sem valor, medida quase sempre em bens materiais, tudo está ligado ao tal capital, as classes, não se vê importância em plantar, não se conhece uma beterraba, as crianças com toda certeza sabem como veem ao mundo, mas não sabem mais que são necessárias árvores para que haja oxigênio, deixou-se de ensinar as crianças os valores básicos para uma vida melhor, as crianças hoje tem praticamente tudo o que querem, e no fundo acabam não dando valor a nada, e assim temos chegado a realidade de hoje, de valores absurdos, doenças e mais doenças, enormes taxas de obesidade e até morte, casos de extrema pobreza e grande riqueza, uma sociedade que não sabe valorizar, amar, e muito menos cultivar nada, a sociedade dos bens materiais, dos pais sem tempo, e dos filhos mini adultos, das crianças que tudo querem , tudo têm, e por nada sabem lutar termino essa analise com um pensamento de um grande filosofo da educação “A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano”. (Jean Piaget).

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