Atividade Complementar: O Documentário “Criança, alma do negócio”

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Percebe-se então que a infância aos poucos vai sendo deixada de lado, e as crianças cada vez mais precocemente, vão iniciando a vida adulta. Já é possível encontrar crianças com comportamento e vestuário de adultos. Crianças pequenas já frequentam salão de beleza e usam salto alto. O uso de maquiagens também é frequente inclusive nas meninas dos primeiros anos escolares. Muitos deles já possuem celulares, e passam mais tempo vendo televisão e frequentando shoppings do que brincando.

Há quem ache “bunitinho” esta situação, porém o quadro é muito preocupante. A infância está sendo esquecida, e os valores sendo perdidos. Com o amadurecimento precoce, meninas também chegam à maternidade cada vez mais cedo, e muitas delas ainda sem estrutura para cuidar de uma nova vida. Assim, mais uma vez, o ciclo das crianças que crescem sem os pais (que precisam trabalhar para suprir as necessidades consumistas dos filhos), se repete.

Este quadro precisa ser revertido, e tendo em vista que as empresas de publicidade não estão preocupados com a qualidade de vida das crianças, cabe às famílias e escolas se preocuparem com isso.

Embora muitos pais aleguem que trabalham demais, e que a forma que encontram de suprir essa ausência é comprando algo para a criança. É preciso que haja uma conscientização sobre a gravidade dessas atitudes. É preciso que se volte a valorizar a infância, e permitir que as crianças aproveitem adequadamente cada etapa da vida.

Enquanto educadores, também é necessário que haja atitudes diversificadas para as crianças. Em aulas de ciências, por exemplo, é possível propor passeios que tirem as crianças dos ambientes que estão acostumadas. Mostrar a elas as plantas, flores, e outras coisas que a natureza oferece, enfim é necessário mostrar a ela que há outras maneiras de aproveitar a vida fora do mundo virtual, propondo não uma mudança radical do modo de viver, mas um modo balanceado, para que todas as situações sejam significativas, sem se tornar excessiva.