Brincando Com a Matemática
Por: Hugo.bassi • 7/5/2018 • 3.457 Palavras (14 Páginas) • 278 Visualizações
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- Objetivo
- Objetivo
Desenvolver o interesse pela disciplina de Matemática através dos jogos lúdicos, identificando suas dificuldades, analisando possibilidades de soluções e fornecendo subsídios para o aprimoramento do ensino aprendizagem da disciplina como:
Descobrir, investigar, discutir, interpretar através dos jogos propostos.
O projeto esta voltado principalmente para despertar a eficácia da utilização dos jogos matemáticos, como novasoportunidades de aprendizado.
Na ONG Nunca Desistir, o trabalho foi desenvolvido com crianças de 5 á 16 anos dos anos iniciais ao ensino médio, antes da utilização dos jogos, foi explicado para os monitores daquela instituição como deveriam trabalhar os jogos de matemática segundo informações contidos no caderno do PNAIC, além dos estudos realizados pelo grupo, considerando os referenciais teóricos e estudos realizados pelo grupo..
- Objetivos específicos.
- Propiciar aos estudantes o desenvolvimento em conhecimentos matemáticos através da utilização de materiais manipuláveis e lúdicos, tais como: jogos;
- Despertar o raciocínio lógicomatemáticos nas crianças e jovens que contribuam para a sua autonomia, a sua criatividade, como também a responsabilidade.
- Aprender cálculos matemáticos através de jogos lúdicos;
- Estimular o aluno a pensar de modo diferente, analisando e percebendo novas possibilidades em um todo.
- Propiciar através dos jogos lúdicos o respeito, a solidariedade, a criatividade e a cooperação entre os envolvidos;
- Favorecer uma aprendizagem em matemática de forma prazerosa e eficaz através dos jogos lúdicos;
- Desenvolver no aluno a necessidade de explorar possibilidades, argumentar, verificar, observar;
- Construir e estimular atitudes responsáveis, críticas, criativas e ativas nas crianças e jovens;
- Justificativas.
Ao conhecermos o trabalho da ONG (Nunca Desistir) e seu público alvo, pensamos em propor um trabalho divertido e prazeroso para todos os envolvidos. Ao decidirmos pela oficina de matemática, foi pensada qual maneira seria mais fácil atingirmos aquelas crianças e adolescentes, valorizando cada conhecimento prévio.
Ao considerar que a Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e no nosso cotidiano, considerada pela maioria das instituições escolares, a disciplina que causa o maior índice de recuperação, diante disso, a prática educativa no ensino da matemática ainda é realizada na sala de aula de forma abstrata e descontextualizada da realidade do educando.Percebemos que a grande dificuldade pela maioria dos alunos, era em relação à interpretação de situações-problemas envolvendo raciocínio lógico, causando assim, resultados negativos obtidos com frequência em relação à aprendizagem. E uma das maneiras de tentar amenizar essa realidade escolar é inserir nas aulas de matemática jogos lúdicos.
O jogo pode fixar conceitos, motivar os alunos, propiciar a solidariedade entre colegas, desenvolver o senso crítico e criativo, estimular o raciocínio, descobrir novos conceitos, bem como o aluno terá condições para enfrentar situações novas e envolver-se com aplicações matemáticas, ou seja, possibilita o conhecimento lógico matemático. Através do jogo, a criança constrói símbolos. Ela deve ter a oportunidade de inventar (construir) as relações matemáticas, em vez de simplesmente entrar em contato com o pensamento pronto, formular suas hipóteses a partir de ensaio e erro, para confirmá-las.
Segundo Alves (2001) [...] os jogos propiciam condições agradáveis e favoráveis para o ensino da matemática, uma vez que, com esse tipo de material, o indivíduo é motivado para trabalhar e pensar tendo por base o material concreto, descobrindo, reinventando e não só recebendo informações.
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- Fundamentação teórica
Em visita anterior à ONG – Organização não governamental – Nunca Desistir, onde realizamos nosso trabalho, soubemos, através de uma conversa informal com o idealizador do projeto, Pastor Eliandro, que a matemática era uma das muitas dificuldades das crianças e adolescentes que frequentam o espaço.
Foi nos falado também, da grande dificuldade em se trabalhar o assunto com os mesmos, visto que, embora fosse um professor de matemática, tinha conhecimento para atender aos mais velhos, porém faltavam-lhe metodologias, pois as dificuldades eram diversas conforme ressaltado anteriormente inclusive, um significativo grau de bloqueio nos adolescentes e também, grande dificuldades em relação ao trabalho com os pequenos.
Foi a partir dessa conversa que optamos por trabalhar com jogos e oficinas, proporcionando o aspecto lúdico, como destacam Rêgo e Rêgo (2000)
É premente a introdução de novas metodologias de ensino, onde o aluno seja sujeito da aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar atividades em grupo.
Optamos por confeccionar e apresentar-lhes jogos e atividades que utilizasse diversos materiais recicláveis, desta forma, além de estimulá-los a “jogar” mostraríamos que eles próprio podiam também produzir seus brinquedos/jogos.
De acordo com o PNAIC – Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (2014) Introduzir jogos na metodologia do ensino pode apresentar excelentes resultados quando o mesmo não é visto apenas como um passa tempo, mas usado para estimular o próprio aluno a codificar e decodificar os números, e em uma proposta mais avançada, criar métodos de resolução para problemas, além de estimular sua criatividade, levando sempre em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e prazer em realizar atividades em grupo.
Nos PCNs-1998, lê-se que
Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução
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