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Aprendizagem e Desenvolvimento Social da criança

Por:   •  15/7/2018  •  2.548 Palavras (11 Páginas)  •  400 Visualizações

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“Bárbara referiu que no momento que conheceu Guilherme se identificou com ele, por ser um garoto alegre, carinhoso e que adorava ver a turma brincar no Pátio da escola, também disse que adora brincar com ele, auxiliar na sala de aula com as atividades e que ela o vê como uma criança mais nova, porém, com a idade dela.” “Para Bárbara não importa que o amigo seja especial, por ser um menino que ela gosta de brincar de ajudar, ele é normal para mim”.

Perguntei sobre a apresentação do amigo especial em sala de aula e para os alunos foi uma experiência diferente que chamou atenção, por se tratar de uma criança que precisa estar o tempo todo com auxilio de alguém.

“Para Bárbara não importa que o amigo seja especial, por ser um menino que ela gosta de brincar de ajudar, ele é normal para mim...” Finaliza.

Já para Rafael aluno do quarto ano, refere-se que a amizade veio dentro da escola com a integração da professora com os alunos, refere-se,

“Ele chegou à escola, a professora apresentou para todos, e quando pediu pra eu pegar o lápis que ele derrubou no chão começamos a conversar sempre”.

Ele demonstra ter um afeto muito grande pelo amigo, dizendo sempre que é o máximo.

“Ele é diferente porque ele faz o que nem um amigo faz ele arrasa na cadeira de rodas e é um máximo ver que ele é feliz mesmo sem andar, o Júnior é demais”.

Quando foi questionado sobre o que como ele vê o amigo e o que acha deste amigo ele referiu como uma pessoa normal.

“Normal, ele é uma pessoa normal, só não anda”.

E por último o Renato que é um garoto do ensino fundamental, quinto ano e está a dois anos estudando com um menino Kevin que é especial.

“Renato refere ao amigo como sendo simpático, criativo, amigo e que pode contar sempre para auxilia-lo nas atividades por ser muito inteligente”.

Ao questioná-lo sobre a amizade, como aconteceu o que chamou atenção para virarem amigos, Renato refere com muito carinho.

“Kevin é um amigo especial porque perdeu a perna quando neném, devido uma doença terrível.” Ele relata.

“No inicio achei estranho e tinha um pouco de medo dele, mas quando percebi que ele era legal, inteligente, como eu, e ficamos amigos, e desde então conversamos todos os dias, fazemos as atividades em dupla juntos e todos o aceitam na turma.”

Questionei como eles brincam.

“Brinco com ele com muito cuidado. Procuro brincar com ele com brincadeiras que ele possa participar.”

Questionei como ele conheceu o amigo especial.

“Na escola com as brincadeiras.”

Abaixo desenhos feitos pelas crianças de como retratam os amigos,

[pic 2]

- Entrevista com Educador sobre os principais desafios enfrentados para uma educação digna e inclusiva

Em entrevistas feitas com a professora de Educação Infantil Alexandra, de escola pública, com 43 anos, atuando como professora há 23 anos, formada em Magistério, Pedagogia e Artes.

Dentro da entrevista, foi possível analisar que os fatores de dificuldades são altos referentes à inclusão.

“Para Alexandra entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabela, cinco anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela, o que eu mudo são as estratégias e os recursos para ensiná-la”.

“Ela se comunica com expressão facial, com um sorriso ela escolher as cores para pintura, já nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome."

A inclusão é possível quando todos que fazem parte do dia-a-dia na convivência com o aluno que possui a necessidade educacional especial-NEE colaboram com eles e, especialmente, aqueles que estão ajudando na construção da inclusão, para que a escola seja um lugar de aprendizado, havendo, portanto qualidade de vida. Os responsáveis pela mudança como educadores, pedagogos, psicólogos e legisladores devem estimulá-los dentro do programa de ajuda a inclusão, colocando a escola juntamente com a família, e a comunidade para garantir essa transformação.

“Alexandra refere que não está sozinha nesta história de inclusão na escola que atua junto com a direção, que sempre está pronta para ajuda-la, como também possuem uma professora de apoio que auxilia as crianças em reforços semanais e Isabela faz parte destes reforços”.

Quando questionei a professora sobre como os alunos de sala regular receberam está amiga especial, destacou a resposta,

Para Professora Alexandra, “Estão encarando de forma normal. No início do ano letivo tinha a preocupação de conscientizar todos os alunos da minha classe quanto ao tratamento que devemos ter com todos os amigos, especialmente aqueles especiais”.

“Mas ainda existem dificuldades de alguns aceitarem a socialização quando vou realizar atividades em equipe, tem alunos que não aceitam participar do grupo de alunos especiais”.

Aos professores cabe fazer a diferença e aprender a lidar com estas novas situações para conseguir acompanhar o desenvolvimento dos alunos e certificar-se de que eles estejam evoluindo em todos os seus aspectos, dentro de suas possibilidades e limitações, e assim contribuir para as suas aprendizagens e também os preparando para a vida.

Questionada sobre como os docentes estão trabalhando com estes alunos com necessidades educacionais especiais-NEE, obtive a seguinte resposta,

“Apesar de não está preparada com curso de formação continuada, tento conseguir superar as dificuldades que surge com a aluna especial fazendo com que ela acompanhe os demais, principalmente quando o assunto é conhecer as letras e se socializar”.

Também questionei quais as dificuldades encontradas na convivência da

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