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Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Direitos Humanos e Introdução à Educação Virtual

Por:   •  29/4/2018  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  515 Visualizações

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Como começou sua amizade?

Quando a Carol entrou na escola, ela não falava com ninguém porque tinha vergonha de todo mundo, mas depois ela começou a ficar amiga de todos.

Aluno: Nicole Silva – 10 anos – 5° ano B

Aluno: Bruno Andreotti – Deficiência Física

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Pergunta: Porque seu amigo diferente é especial?

Resposta: Ele é diferente porque ele tem um braço só, mas consegue fazer quase tudo sozinho e quando tem alguma dificuldade todos nós ajudamos. Não o vejo diferente, apenas um amigo muito especial, pois gostamos muito de cantar e ele adora meus desenhos.

Etapa 2- Entrevista com um educador sobre dificuldades enfrentadas no exercício da função com alunos portadores de deficiências físicas ou mentais

Entrevista concedida em 13/05/2015

Professora Mônica de Azevedo

Idade: 54 anos

Tempo de docência: 26 anos

Formação: Superior em Pedagogia e Graduação Psicopedagogia

Pergunta: Como você reagiu ao ter o desafio de trabalhar com uma criança especial?

Resposta: No inicio fiquei com muito receio, achava que não ia dar conta. Mas encarei. Superei a cada dia junto com a escola todos os obstáculos que tivemos. A escola também teve que se adaptar, mas hoje com toda certeza, só tenho a agradecer porque é imensamente gratificante.

Pergunta: Como você tem trabalhado com aluno de inclusão?

Resposta: Cada caso é um caso, ou seja, cada aluno requer um ensino, ou um tipo de aprendizagem diferente, uma atenção diferenciada. Materiais concretos, jogos, brinquedos, aplicativos são muito uteis para proporcionar uma aprendizagem plena. Gosto de ter parceria com a família e um especialista que cuida da criança.

Pergunta: Normalmente, como é o convívio entre as crianças?

Resposta: No inicio das aulas, não vou dizer que é fácil, mas com o passar dos dias, elas mesmas fazem um ambiente tranquilo. As crianças aceitam e se interagem bem.

Pergunta: São significativos os resultados das atividades em sala de aula para especificamente esses alunos?

Resposta: Dependendo do tipo da deficiência sim, são bem significativos, o resultado é benéfico tanto a médio ou em longo prazo.

Pergunta: Você realmente acredita no processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais?

Resposta: Sim, acredito plenamente. Mas muita coisa tem que ser mudada. Deve existir a inclusão, sem preconceito algum, com apoio de mais especializações, mais materiais e esclarecimentos, suporte à família e capacitação de professores.

Pergunta: Como é o seu trabalho com o aluno especial?

Resposta: Converso muito com a família antes mesmo de analisar meu aluno, para assim poder trabalhar individualmente o caso a assim planejar junto com a escola o seu desenvolvimento. Mas a socialização em sala de aula acredito ser o material mais rico que temos, pois sua desenvoltura, seus conhecimentos são aguçados e assim a evolução se faz por si própria.

Pergunta: Quais são os benefícios que a inclusão traz para professores e alunos?

Resposta: A socialização com as diferenças, abatendo preconceitos e garantindo a todos o direito à educação.

Pergunta: Você acha que as escolas estão preparadas para a inclusão?

Resposta: Acredito que não. Nem todas as escolas estão preparadas, adequadas a receber um aluno que necessite de cuidados e uma atenção especial. Faltam capacitações tanto de professores como da própria escola a se adequar. Uma escola inclusiva tem que estar bem preparada para atender as necessidades dos alunos. Mais materiais, mais conhecimento, mais respeito com o ser humano, pois temos que ensinar para os nossos alunos que a diferença existe em todos os lugares, começando dentro da sala de aula e se adaptando a ela, pois todos merecem o direito de ter um aprendizado digno e uma educação plena.

Considerações Finais

A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas, que exige aperfeiçoamento constante. Para que ocorra de fato, será preciso transformar a escola no que se diz respeito ao currículo, à avaliação e principalmente às atitudes. Poderia ser uma coisa bem mais simples, mas na realidade, não é.

Crianças com necessidades especiais e seus pais lutam por um direito, que na verdade seria obrigação de toda escola ou mesmo instituição de priorizar o respeito, a diversidade e quebrar todo tipo de preconceito, pois crianças e adolescentes vivem em uma constante luta para conseguir ter o direito de um cidadão.

A escola é de todas as crianças.

Semear a diferença sim é sinônimo de respeito, vamos ter inclusão sem preconceito sempre.

Poderá acessar todas as informações e estudos também em um blog onde está disponível em: http://semearadiferencaesinonimoderespeito1.blogspot.com.br/. e acompanhar informações e postagens recentes.

Referências Bibliográficas

Costa, Cynthia. Inclusão na escola: Inclusão: deficiência física. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/inclusao-cadeirante-755487.shtml. Acesso em: 02 de

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