TEORIAS: ADMINISTRATIVA E ECONÔMICA, E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Por: SonSolimar • 3/1/2018 • 2.351 Palavras (10 Páginas) • 496 Visualizações
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- Teoria Clássica
Henry Fayol, francês considerado fundador da Teoria Clássica, Engenheiro formado pela Escola de Minas de Sait-Etiane. Dedicou-se ao estudo das funções administrativas e das características que deveriam ter os responsáveis pela administração das organizações, os gestores.
Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva e normativa, uma vez que a ciência administrativa, como toda ciência, deve basear-se em leis ou princípios globalmente aplicáveis. Sua maior contribuição para a administração geral são as funções administrativas – prever, organizar, comandar, coordenar e controlar – que são as próprias funções do administrador ainda nos dias atuais. A função administrativa nesse novo enfoque deixa de ser exclusiva da alta gerência, e passa a ser difundida proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos, quanto mais alto o cargo, mais funções administrativas apareciam, mas, ainda assim, os executivos têm maior responsabilidade administrativa, distinguindo-se das funções técnicas, isto é, ainda havia distinção entre princípios e técnicas. Fayol adotou alguns princípios da Administração Cientifica, como a divisão do trabalho e disciplina, abandonando outros e acrescendo os princípios de autoridade e responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa, entre outros. Como conclusões gerais, o autor afirma o seguinte:
"[...] Em todas as classes de empresas, a capacidade essencial dos agentes inferiores é a capacidade profissional característica da empresa, e a capacidade essencial dos grandes chefes é a capacidade administrativa. (FAYOL, 1989; P.32).
Expostas as Teorias Administrativas: Científica e Clássica, podemos afirmar que Taylor tinha em suas idéias uma forma de as por em prática com mais êxitos, pois tinha na produção eficiente o ápice de seus pensamentos, ou seja, seus conceitos eram mais empíricos, ao passo que os as idéias de Fayol eram mais conceituais. De toda forma essas correntes até hoje ajudam empresas e estado na administração de forma mais eficiente.
- TEORIAS ECONÔMICAS
Economia, ciência social que estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Da mesma maneira em que abordamos somente os principais pensadores das teorias administrativas, na teoria econômica encontramos dois pensadores atuais até os dias de hoje, e são neles que vamos concentrar nossos estudos: o liberalismo de Adam Smith e o socialismo científico de Karl Marx.
- Liberalismo Econômico
Como ciência moderna independente da filosofia e da política, destaca-se a publicação da obra An Inquiry in to the Natureand Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações), do filósofo e economista escocês Adam Smith. A idéia central da economia clássica é a concorrência. A oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a ser igual à procura. Em qualquer mercado o que determina esse equilíbrio entre oferta e a procura é o preço, ou seja, o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário. "[...] Cada homem, desde que não viole as leis da justiça, fica perfeitamente livre para perseguir seu próprio interesse a sua maneira, e colocar sua diligência e seu capital em competição com os de qualquer outro homem. [...]". (SMITH, A. A. Riqueza das nações - investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo - 1983).
Em sua tese principal Smith defendia uma economia sem a intervenção do estado. Pois em sua época o governo controlava o mercado e indivíduos. E assim surgiu a lei da oferta e procura. Onde ocorre a concorrência entre os empresários. Isso fazia com que as empresas crescessem de modo mais rápido e garantia ao estado a realização do desenvolvimento social.
Smith acreditava que sem a intervenção do estado uma “mão invisível” seria o elemento regulador do mercado, ocasionando um ambiente de livre competição. Segundo este também, o trabalho desenvolvido por uma sociedade é a principal fonte geradora de bens de que necessita a comunidade. Em relação ao aspecto valor, este surgiu em conseqüência das trocas de mercadorias. Esse termo pode representar dois significados: produtividade que é o valor de uso e poder de compra que é o valor de troca.
A divisão do trabalho multiplica as produções em todos os mercados e gera a riqueza universal. O trabalhador tem a sua mão de obra para oferecer, Smith acreditava quanto mais qualificação os mesmo tivessem mais teriam para oferecer no mercado de trabalho, e assim aumentaria a produtividade, e por conseqüência geraria mais riquezas. A idéia principal de Smith é propor um exemplo de mercado, capaz de transformar o interesse individual em interesse social, sem interferência do Estado.
- Socialismo Científico
A oposição à escola do pensamento clássico veio dos primeiros autores socialistas do século XIX, como Claude Henri de Rouvroy, conde de Saint-Simon, e do utópico Robert Owen. Porém, foi Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas mais importantes.
A teoria Marximiana tem em sua obra prima o livro “O Capital”, no qual foca o valor do trabalho e o considera uma exploração pelo capital. Além de ser uma teoria dos preços se transformou em um jeito de medir a exploração do trabalho no sistema capitalista. Marx examinou o trabalho na compreensão da vida social, segundo ele, a divisão social trabalhista estava sendo utilizada para o social.
A divisão social em classes na visão de Marx é definida pela posição na qual os indivíduos ocupam dentro do processo produtivo, ou seja, sendo proprietários ou não dos meios de produção (máquinas, ferramentas, terras, matéria-prima), que correspondem à burguesia e ao proletariado. Para ele a exploração do trabalhador começa com a expropriação dos meios de produção sofrida por ele. Do processo de trabalho onde os homens coletivamente transformam e produzem, resta ao trabalhador somente a sua força do trabalho, que será vendida para o capitalista como mercadoria. Sendo assim o trabalhador será explorado pela burguesia quando esta se apropria do excedente de produção. O caráter contraditório das relações de trabalho está no fato de que o aumento de produtividade não melhora a vida dos trabalhadores, pelo contrário, o que ocorre é um processo
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