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AUTO – ESTIMA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  16/2/2018  •  7.213 Palavras (29 Páginas)  •  303 Visualizações

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3.4 VIABILIDADE

Esta pesquisa é viável, porque visou o acompanhamento de algumas atividades de uma creche pública de Paulínia-SP, e na observação de seus profissionais para desenvolver a auto-estima nas crianças que ali são atendidas, sendo que este local é de fácil acesso à pesquisadora, e porque os profissionais da creche também se dispuseram a participar dessa observação e estudo.

4 METODOLOGIA

4.1 ABORDAGEM DA PESQUISA

Esta pesquisa teve segundo seu objetivo um caráter descritivo-explicativo, pois seus procedimentos de coleta se deu em diversas bibliografias, comparando a temática na visão de vários educadores e ao mesmo tempo o levantamento das informações se processou no campo (in loco), na creche escolhida para foco da pesquisa, caracterizando assim em um estudo de caso. O trabalho assumiu a natureza dialética de investigação, pois integrou aspectos quantitativos e qualitativos em seus procedimentos gerais.

4.2 SUJEITOS DE PESQUISA

A presente pesquisa teve como sujeito as crianças de uma creche da cidade de Paulínia-SP, tendo enfoque maior nas crianças de 0 a 3 anos, que através de brincadeiras experimentaram diversas situações relacionadas à auto-estima. Os professores também participaram, através de entrevistas e observações.

4.3 COLETA DE DADOS E INSTRUMENTOS DE COLETA

A coleta de dados se deu a partir dos seguintes instrumentos: visita a uma creche, onde foi observado suas dependências, ou seja, a construção física do prédio e o espaço, seus profissionais e as crianças, tendo o foco na temática sobre a auto-estima; as teorias de Piaget, Vygotsky, Wallon e outros, formaram a base teórica para a discussão sobre a auto-estima infantil. Técnicas e brincadeiras de diversos autores foram relacionadas para evidenciar a prática no momento de incentivar a auto-estima da criança.

4.4 ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Em primeira instância foram organizadas as fontes bibliográficas. Leituras e análises dos teóricos selecionados. No segundo momento foi realizada, a visita à creche e anotada a observação coerente com o desejado. Posteriormente, aplicadas as atividades, e analisados os resultados. Baseado nos resultados e na análise de todo o material foram escritas as considerações finais deste trabalho.

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

5.1 CONCEITUANDO CRECHE

A creche consiste num espaço destinado ao apoio pedagógico e cuidado a crianças de idades especificas, estes espaços (Creches e Jardim de Infância) encontram-se em infantários, colégios e externatos. “A segurança social é a entidade reguladora e fiscalizadora das atividades relacionadas com as crianças dos 3 meses aos 3 anos” (Kuhlmann, p. 116). Sendo assim, a creche é um espaço administrado por determinado governo (no caso brasileiro, estadual ou municipal), organização não governamental, ou mesmo, um espaço dentro de uma empresa onde os pais possam deixar seus filhos, enquanto trabalham.Para Ongari e Molina (2003, p. 145) “[...] avaliação da creche como um contexto de crescimento substancialmente positivo, em que a criança encontra um suporte adequado e profissionalmente competente para o próprio desenvolvimento”, sendo a creche uma das bases fundamentais após a família, pois vem “substituir”, a infância até então, brincada na rua. Trazendo novas concepções de educação, higiene, modos e condições.

Kuhlmann (1998, p.77) apresenta uma diversidade de opiniões sobre os temas que teriam influenciado a constituição das instituições pré-escolares – creches, escolas maternais e jardins de infância. Sendo ela então, a ser difundida internacionalmente a partir da segunda metade de século XIX, como parte de um conjunto de medidas que forma uma nova concepção assistencial, assistência científica, abarcando aspectos como alimentação e habitação dos trabalhadores e dos pobres. Deste modo podemos observar que a creche vem sofrendo modificações ao decorrer dos séculos, se aprimorando e obtendo condições melhores e mais abrangentes.

5.1.1 Histórico geral

Há uma diversidade de opiniões sobre as causas que teriam influenciado a constituição da creche. Analisando-se a história dessas instituições vemos como articulações de interesses jurídicos, empresariais, políticos, médicos, pedagógicos e religiosos. Tendo assim três influências básicas: jurídico-oficial, a médico-higienista e a religiosa. A partir desse conjunto de subjacentes o que teria maior peso seria a econômica, pois estava em acontecimento o processo de constituição da sociedade capitalista, da urbanização e da organização do trabalho industrial.

Então, Kuhlmann se refere (1998, p. 70)

As diferentes instituições de educação infantil sendo criadas na primeira metade do séc. XIX, ou mesmo no final do XVIII, como as escolas de tricotar de Oberlin. Mas as evidências históricas mostram que elas encontraram suas condições de meio favoráveis na segunda metade do século XIX, acompanhado o processo de expansão do ensino elementar.

Neste momento da história começava a pensar na educação das crianças de forma a auxiliar pais trabalhadores, porém estas instituições ainda não tinham aparência de creches como vemos hoje, funcionavam como casas de assistência; e essas casas de assistência eram fundamentais, para que não houvesse mais o abandono por parte das mães carentes devido o não conciliar do trabalho e dos cuidados maternais.

E comparando o exterior com o nosso país Kuhlmann diz: (1998, p. 68)

No estrangeiro, havia creches nos paises onde as mulheres precisavam trabalhar para ganhar seu sustento, ou seja, afirmou-se em todos os paises civilizados, porque a obrigação de ganhar a vida por seu trabalho é uma das condições e um dos primeiros signos da civilização.

Partindo deste ponto, a creche veio para auxiliar àqueles que necessitavam trabalhar para se sustentar e sobreviver nas grandes cidades. Não significando uma premissa de melhorias no aspecto de saúde, mas no aspecto de crescimento urbanístico. Não podendo ser diferentes em outros lugares do mundo, havendo a necessidade de sobreviver e manter-se conforme as transições temporais.

5.1.2 Histórico brasileiro

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