ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO APRENDIZADO DAS CRIANÇAS NA MATEMÁTICA

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Os professores têm um desafio a mais em sua classe, pois matemática ainda se mostra muito mais do que uma disciplina em sala de aula, colocando-se, para muitos deles, como um impedimento, um bloqueio que chega ate desmotivar o aluno a aprendê-la. Muitas escolas tem utilizado o lúdico como uma saída para o enfrentamento dessa dificuldade, principalmente para as crianças, até porque é nessa fase que se constrói a base de uma vida escolar, inclusive na matemática.

Nesse sentido, Bicudo (1999, pág. 203) coloca que as mudanças curriculares, bem como, as preocupações com o ensino da matemática, contribuíram com o desenvolvimento da educação da matemática no Brasil. Já Fiorentini (1994) detectou estre os anos de 1983 e 1990, o surgimento de uma comunidade nacional organizada. Esse período representou uma ampliação da região de inquérito da educação matemática e do aparecimento de umas linhas temáticas de pesquisas.

Por essa razão, e possível afirmar que a ciência matemática passa por constantes transformações, adaptando-se a todas as épocas sem perder a sua natureza. O surgimento de novas ideias e correntes que contribuem para o ensino da matemática. E partir daqui que o lúdico começa a ganhar espaço. Figueiredo (2011) explica que o lúdico vem do latim ludus e significa brincar através dos jogos. As atividades lúdicas podem ser um meio incentivador no ensino da aprendizagem da matemática. São as transformações passada pela sociedade que vêm exigindo uma mudança no ensino, sendo o professor o responsável direto por estas transformações e desenvolvimento do aluno.

O brincar por muitas vezes é tido como uma atividade recreativa, e muitas vezes considerada um empecilho à aprendizagem. Tal visão já é considerada atrasada, pois de acordo com o que se entende por lúdico, brincar pode ser uma forma de incentivo ao aluno para uma nova forma de aprendizado.

Para Santos (2010 apud Wajskop, 1998, p.28), ”a crianças são introduzidas constituindo um mundo de assimilar e recriar as experiências, é uma atividade humana na qual as experiência socioculturais, pois garante a interação e construção de conhecimentos da realidade delas”. Por essa razão, brincar não é simplesmente uma recreação, isto é, brincar é uma forma de aprendizado que por muitas vezes não é explorado corretamente.

Santos (2010) coloca que a brincadeira encontra um papel educativo na escolaridade das crianças, na pré-escola e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. As crianças vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo na escola, que se constrói a partir das diferentes histórias de vida das crianças, dos pais, das professoras e de todos os que compõem a instituição e que nela integram seu dia-a-dia.

A criança permanece sentada por horas em carteiras nas escolas, o que torna motivo de resistência ao aprendizado. O emprego da ludicidade em sala de aula não é uma metodologia de ensino, mas um recurso que além de auxiliar no aprendizado, incentiva as crianças, por meio de jogos e brincadeiras, a participarem da aula com dedicação e afinco.

2.1 O LÚDICO NA MATEMÁTICA

Desde que as mudanças vêm sendo inseridas no ensino, umas das praticas comuns adotadas por muitos professores, e o emprego do lúdico no ensino da matemática, uma vez que, é uma das disciplinas mais temidas pelos alunos. Todavia, essa temeridade da disciplina não torna o aluno mais instintivo na hora de estuda-la, melhor dizendo, causa um repulsa pela área das ciências exatas, ocasionando falta de interesse, que em muitos casos torna-se motivo de indisciplina em sala de aula.

O lúdico na matemática não tem o papel de ensinar o aluno, isto é, vai muito, além disso, pois busca, sobretudo, convidar o aluno a estudar matemática de forma descontraída e divertida, instigando a aluno a participar da disciplina, colocando –se a disposição dela, e mais, desenvolvendo as aptidões necessária para a resolução de todos os tipos de exercícios. Borin (1996 apud Figueiredo 2011) ressalta que o jogo tem papel importante no desenvolvimento de habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração, necessárias para o aprendizado, em especial da Matemática, e também para a resolução de problemas em geral.

Como corroboram Kami e Joseph (1992 apud Figueiredo 2011) os jogos podem ser usados na Educação Matemática por estimular e desenvolver a habilidade da criança pensar de forma independente, contribuindo para o seu processo de construção de conhecimento lógico matemático.

Burak (1998) explica os jogos matemáticos trabalham com o raciocínio, estimativa, calculo mental e conceitos matemáticos, desenvolvendo o pensamento lógico-matemático e o espacial, além de estimular o planejamento das ações.

Já Figueiredo (2011) diz que emprego de jogos em sala de estudo pode ser um recurso dinâmico para concretizar conceitos e para gerar a motivação na disciplina ― matemática. É importante o professor conhecer diversas possibilidades de trabalho para construir a sua prática e o jogo constitui uma dessas possibilidades, pois proporciona o desafio aos alunos, motivando-os para conhecer os seus limites e as suas possibilidades de ir de encontro à vitória.

Fica claro que, a utilização do lúdico na matemática, serve principalmente como incentivo ao aluno interessar pela disciplina. Por essa razão, Vale (1999 apud Figueiredo 2011) colocam que a utilização de materiais manipuláveis, pode fazer com que se torne viva as ideias abstratas, tenham significado através de experiências com objetos reais.

Numa situação de aprendizagem com materiais, os vários sentidos do aluno são chamados, através do contato e da movimentação, envolvendo-o fisicamente, sendo esta interação favorável à aprendizagem. Aprender torna-se um processo ativo de construção do conhecimento, com significado.

3. CONCLUSÃO

Para muitos professores, a tarefa de ensinar por muitas vezes é considerado um trabalho bastante árduo e difícil, pois o aluno presente nas escolas dos dias atuais possui uma característica diferente daquilo que se conhecia há tempos atrás, ou seja, o fato de estudar já servia como incentivo para o aluno ir à escola e aprender o conteúdo estudado. Se por um lado o fato de simplesmente estudar já encorajava o aluno a ir à escola, nos tempos atuais, graças aos meios de comunicação, necessário algo mais para que o traga a escola e dedique-se aos seus estudos com afinco.

A matemática está sendo cada vez mais estudada e aperfeiçoada, uma vez que os estudos sobre essa disciplina