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ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: OS JOGOS LÚDICOS NO AMBIENTE DE INTERAÇÃO E EDUCAÇÃO

Por:   •  11/9/2018  •  3.507 Palavras (15 Páginas)  •  434 Visualizações

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Ao considerar a importância do compromisso de estimular a aprendizagem para a promoção do desenvolvimento da cidadania, trás como conceito os Jogos didáticos para crianças com necessidades e dificuldades de desenvolvimento e tem o anseio de gerar reflexão sobre a educação, tendo como ponto de partida a inclusão escolar.

Colocar em prática atividades com jogos lúdicos voltados para o enriquecimento do aluno para ocasionar rendimentos sustentáveis que favoreça um aprendizado interativo de modo a contribuir com a ascensão do mesmo na sociedade. Os jogos lúdicos possuem grande importância na formação e interação dos alunos e contribui para o seu aprendizado. É preciso reconhecer que um dos principais papéis da educação é fornecer ao aluno a oportunidade de se nos relacionar mais variados sentidos.

O trabalho aborda a ludicidade de forma incentivadora e apresenta a dinâmica de articular as atividades lúdicas com as atividades do dia a dia focalizando a seriedade do contato da criança com o mundo lúdico baseado em estratégias que fundamentem seu ensino.

2 OS JOGOS LÚDICOS NO AMBIENTE DE INTERAÇÃO E EDUCAÇÃO

2.1 O conceito da utilização do lúdico na aprendizagem

O lúdico é oriundo do latim e significa jogo, brinquedo. O significado da palavra lúdico seria o jogo, a brincadeira, diversão, distração, e atividade lúdica. O conceito de lúdico é jogar, brincar e ensinar de maneira intuitiva para mostrar a realidade da criança e de como ela deverá agir em sua vida social. A atividade lúdica teve reconhecimento por meio do comportamento do ser humano que definiu o sinônimo de jogo.

O jogo lúdico sendo funcional não deve ser confundido com a repetição de atos monótonos do comportamento, visivelmente sem objetivo. Nem despreza animação visando produzir mais com menos de consumo de energia. Huizinga (1996) visualiza no jogo o lúdico que vai além de uma simples brincadeira de criança.

Para Luckesi (2005, p. 2), a atividade lúdica mostra nitidamente como o ser humano age por intermédio do lúdico, ele o lúdico como uma atividade de vivencia para originar experiência. Ao brincar, jogar, se divertir agimos ludicamente sem saber, isso é uma confiança do ser humano que desperta a mente e o corpo.

“A atividade lúdica não conhece divisão e as próprias atividades nos conduzem para esse estado de consciência”. LUCKESI (2005, p. 2) se estivermos fazendo algo de verdade, nos entregamos a ele sem receio de errar ou acertar, nos dá prazer, alegria, mas se não estivermos concentrados no que fazemos não estamos vivendo ludicamente esse momento.

Ele afirma ainda que a ludicidade funciona como um estado interno do sujeito que atua ou que vive ocasiões lúdicas, que possui revelações no seu interior. A partir da existência de atividades lúdicas distintas nas aulas a maneira de brincar e aprender passa por modificações de socialização. A brincadeira é uma variação do significado real das coisas que se tornam em outras coisas.

As atividades voltadas para a ludicidade permite a criança uma interação com o social que utiliza estratégias se relacionando com outros ambientes de aprendizagem. A educação infantil trabalha o lúdico com a intenção da interação e da afetividade sendo real e fictício ao mesmo tempo e fazer o uso do jogo nesse ambiente proporciona satisfação de quem participa desse contexto. Os jogos e os brinquedos são fontes de crescimento, onde a criança constrói suas relações com o ambiente, assim também descobre sobre si mesma seu funcionamento fisiológico como um ser inteligente.

Na visão de Almeida (2004), cada infância é vista de acordo com a época e a cultura, mas a que prevalece é a inocência da criança, um ser inacabado, incompleto que necessita de cuidados para evoluir de maneira satisfatória. Ao contrário da vida real, o jogo manifesta uma ruptura que nos situa fora da lógica que nos preocupa, ela é uma alternativa de escape para um mundo valioso de saberes a aprendizagens de liberdade de expressão.

2.2 O jogo e suas atribuições pedagógicas

O jogo enquanto material implica de maneira explicita o uso do lúdico que assume a forma de regra para constituem uma estrutura preexistente. Brougére busca pesquisar o jogo e sua relação com a cultura local para avaliar se a atividade pose ser considerada como um jogo necessário de interpretações sociais em função da imagem que têm dessa atividade” (Brougère, 1998, p. 2).

Huizinga enfatiza a importância da tensão expressada pela incerteza e pelo acaso. Segundo ele, em qualquer jogo é fundamental não conhecer seu final antes do eu fim, como os jogos de azar e as competições esportivas. Entretanto, não devemos descumprir as regras de um jogo, “e não há suspeita que desobedecendo às mesmas, o mundo do jogo já era.” (HUIZINGA, p.14).

O desenvolvimento infantil possui valores que contribuem para seu desenvolvimento através de brincadeiras e jogos que proporcionam rendimento escolar significativo na educação infantil e hoje conta como fator principal de conformidade as atividades voltadas para o lúdico. Entre as contribuições importantes Negrini (1994), afirma que:

O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento. (NEGRINE, 1994, p.41).

A criança constrói sua cultura e suas interações pessoais ou coletivas no ambiente em que vive através do seu conhecimento. Nem sempre o educador é o centro do ensino, ele apenas permite que a criança aprenda por um método mais lúdico e democrático. Oliveira menciona que:

O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos. (OLIVEIRA,

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