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A Saúde Pública

Por:   •  2/5/2018  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  300 Visualizações

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Uma coisa é certa, testemunhamos um período tecnológico com mudanças rápidas e significativas na medicina moderna e nas atitudes das pessoas para com estas.

SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Foi criado pela Constituição Federal de 1988 e tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde. A proposta era alcançar toda população brasileira para ter acesso ao atendimento público de saúde, independente da classe social, com o financiamento público.

Em nosso país, a saúde pública vive uma situação caótica, isso devida a falta de organização. Levando a população a sofrer com a falta de atendimento médico adequado e a crescente privatização do sistema de saúde. A falta do atendimento e de medicamentos são motivos de vergonha nacional, pois crianças e idosos morrem em corredores de hospitais.

A baixíssima qualidade da saúde resulta em longas filas para o atendimento, desvio de materiais, unidades de assistências médicas superlotadas e administradores negligentes em parceria com governantes corruptos. O dinheiro desviado por esses governantes em sua grande parte, fica perdido nos constantes escândalos pela ausência fiscalização.

Apesar de o sistema atual ser desorganizado e ineficiente, podemos perceber grandes avanços promovidos. O SUS foi responsável por eliminar a transmissão de algumas doenças como o mal de chagas vetorial. Realiza diversas campanhas de vacinação que possuem longo alcance populacional. Para os pacientes com AIDS oferecem tratamento gratuito para cerca de 300 mil, além de realizar sessões de quimioterapias e radioterapia, transplantes e outros tratamentos.

Segundo estudos, as melhores opções para que o sistema alcance todo o seu potencial, se faz necessário melhorar a quantidade e a distribuição de recursos financeiros e criar sistemas de gestão mais eficientes.

O ideal está bem distante do real. O SUS fornece atendimento quase que exclusivamente as pessoas mais pobres, aquelas que não possuem condições de aderir ao plano privado, geralmente desempregado ou aposentado. Essa faixa pobre da população se sente de mão atadas para reivindicar atendimento com dignidade e respeito nos hospitais e postos de saúde pública, pois a sociedade politizada e organizada procura cada vez mais planos de saúde e hospitais privados.

A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, a quem deve ser atribuída a responsabilidade de proteger e prevenir os problemas que possam atingir a sociedade.

Na área da saúde, o trabalho é quase uma missão. Não são poucas as exigências: trata - se de um trabalho reflexivo, articula dimensões técnicas, éticas e políticas. Os profissionais são de formações diversas e os usuários são de todas as origens e culturas. Além disso, trabalha no campo mais denso da experiência humana: A Vida, O Corpo, e a Morte. O trabalho na área da saúde tem um custo elevado para seus trabalhadores. O ambiente insalubre, o regime de turnos, os plantões, os baixos salários, o contato muito próximo com os pacientes, mobilizando emoções e conflitos, onde torna esses trabalhadores particularmente suscetíveis ao sofrimento psíquico e ao adoecimento devido ao trabalho. É muito importante a humanização entre os profissionais de saúde e pacientes, mas se não houver profundas mudanças na forma do fazer institucional referente à gestão e a organização do trabalho para resgatar o respeito, a dignidade, e a sensibilidade dos trabalhadores para serem aplicados no cuidado com os pacientes. Pois são pessoas cuidando de pessoas.

CONCLUSÃO

Levando em consideração os conteúdos apresentados vimos a importância das pesquisas sociológicas que veio reconhecer a saúde também como um fator resultante das interações humanas, assim como a família, a educação, a religião e a política. Apesar do SUS se encontrar em situação caótica, desorganizada e ineficiente, não podemos nos esquecer dos grandes avanços promovidos, no qual, oferece diversos tipos de tratamento e os medicamentos, que são distribuídos através da Farmácia Popular. Essa situação precária é resultado da falta de organização, administração e má gestão, levando em consideração a omissão dos usuários desse sistema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL, disponível no site do You Tube, produzido pela Organização Pan-Americana da Saúde, Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde. https://www.youtube.com/watch?v=cSwIL_JW8X8 (01:02:35)

COLLUCI. Cláudia, FOLHA DE SÃO PAULO, Saúde é vítima da falta de organização, dizem especialistas, de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2014/03/1432489-saude-e-vitima-de-falta-de- organização-dizem-especialistas.shtml. Acessado dia 19/04/2015

CERRI. Giovanni Guido, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETÁRIA DA SAÚDE, Artigo: Saúde na Rota da Humanização. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/marco/artigo-saude-na-rota-da-humanizacao.

TIEGHI. Ana Luiza, REVISTA ESPAÇO ABERTO 170, A Saúde Brasileira Tem Cura? Disponível em: http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=a-saude-brasileira-tem-cura.

LEITÃO. Rui, WSC@ON OLINE, A Saúde Pública no Brasil. Disponível em: http://www.wscom.com.br/blog/rui_leitao/post/post/A+sa%C3%BAde+p%C3%BAblica+no+Brasil-7046

SCIELO.

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