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A Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.

Por:   •  25/11/2018  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  342 Visualizações

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há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética” (p. 39).

É inegável que o professor brasileiro não é reconhecido. Sem sombra de dúvidas os professores são aqueles responsáveis pela formação de pessoas, de cidadãos, futuros profissionais etc. Sejam os professores de crianças, jovens ou adultos. Deveriam sim ter um reconhecimento apropriado, pois é um trabalho extremamente importante na formação de uma sociedade bem-educada e desenvolvida. A educação com certeza é a base de um país desenvolvido. Por tudo isso é necessário que todos nós, inclusive, obviamente, os próprios professores, lutemos por esse reconhecimento, pois sabemos da grande importância destes profissionais para a construção de uma nação educada.

“Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito” (p. 41).

Bom, é inegável que a capacidade humana de aprendizagem é realmente única, mas a capacidade de aprender não é uma exclusividade humana. O conhecimento é passado de geração a geração, os pais ensinam aos seus filhos, bem como aprenderam com seus próprios pais (incluindo animais). Claro, nós nos diferenciamos pelo desenvolvimento fora do comum de nossos cérebros, fazendo com que seja algo mais “fácil” para nós, mas eu diria que nós temos uma capacidade maior de nos adaptar a novas situações que nos são apresentadas, que temos uma capacidade maior de “imitar” e isso é, realmente, uma vantagem de nossa espécie se comparada às demais.

“...meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências” (p. 46).

Não podemos simplesmente identificar os problemas seja de nossas vidas ou não. Devemos intervir, mudar a situação. Tentar sempre resolver esses problemas. Apenas constatar que existem problemas e não agir, não fará com que estes sejam resolvidos, pois assim não estaremos contribuindo com a mudança necessária.

“O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de ser. Um ruído, por exemplo, pode provocar minha curiosidade. Observo o espaço onde parece que se está verificando. Aguço o ouvido. Procuro comparar com outro ruído cuja razão de ser já conheço. Investigo melhor o espaço. Admito hipóteses várias em torno da possível origem do ruído. Elimino algumas até que chego a sua explicação” (p. 53).

O autor toca num ponto bastante interessante, pois o professor tem que ter e exercer sua curiosidade, para que seus alunos também o façam. Não somente, isso, mas, também, sua curiosidade faz com que ele próprio sinta vontade em aprender e ensinar, faz com que esses processos não sejam mecânicos e sim naturais, por isso é necessário que os professores sempre estejam focados em estimular sua curiosidade e que passem isso adiante para seus alunos, pois um aluno que tenha sua curiosidade trabalhada com certeza aprenderá com gosto, sempre quererá adquirir mais e mais conhecimento.

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