Pedagogia da Autonomia (Resenha)
Por: Kleber.Oliveira • 14/8/2018 • 1.301 Palavras (6 Páginas) • 438 Visualizações
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com libertinagem.
Deve existir alegria e esperança no ensinar, juntos podemos aprender, ensinar, produzir, debater, fazer tudo para que exista uma mudança, a esperança faz parte da nossa natureza. Existem problemas que não conseguimos eliminar, mas podemos diminuir, é pensar no futuro o que podemos realizar para que exista a mudança, não aceitar o que se diz, se oprimindo.
No capítulo III, o autor diz que o bom professor respeita a liberdade dos seus alunos, isso não quer dizer que está abrindo mão de sua autoridade pois o professor tem segurança do que está fazendo, não precisa falar a todo instante de sua autoridade porque sabe exercer sua função com sabedoria.
A relação do aluno-professor tem que ter respeito e generosidade. O respeito só se dá quando o aluno e o professor assumem suas atitudes de responsabilidade no ambiente escolar. O professor que gera sua autoridade com mandonismo não conta com seu aluno, não se pode esperar que seu aluno se aventure em sala, o verdadeiro educador constrói um clima de real disciplina, sua autonomia em sala de aula vai sendo assumida. Como professor devemos ajudar o educando para uma formação ética.
O professor deve preparar-se porque a todo momento podemos nos deparar com perguntas que não sabemos as respostas. Não devemos mentir, devemos falar que vamos pesquisar sobre o assunto. A presença do professor em sala não pode passar despercebida, é uma presença política, não se deve omitir, tem que ser um sujeito de ação, deve existir o senso de justiça.
O professor deve saber escutar seu aluno, com o respeito mútuo que se aprende a escutar os outros, e é escutando que aprendemos a falar com eles, devemos falar com clareza, mas devemos respeitar também o espaço do outro, o silêncio é fundamental no processo de comunicação, escutar o que vai além do processo de ouvir ‘escutar’.
No ambiente escolar deve existir o respeito mútuo, um bom relacionamento, estar aberto para o diálogo, discutir temas, se abrir, expor ideias, mas estudar formas e meios de como enfrentar a manipulação da mídia que nos engole, ali podemos nos distrair e tropeçar na compreensão de fatos, devemos manter nossa postura crítica. Mostrar ser um professor severo e frio não vai demonstrar como ser um professor melhor, devemos nos mostrar afetivo, mas essa afetividade não deve intervir no nosso cumprimento ético, não pode condicionar a avaliação dos alunos no trabalho escolar através do maior ou menor afeto que tenhamos com eles.
“A arrogância não é sinal de competência, nem a competência é a causa da arrogância”. Paulo Freire
Crítica
As ideias do autor são originais com grande utilidade para nosso cotidiano em sala de aula. Pois como professores devemos ajudar o aluno a ter uma visão crítica e buscar o novo. Educar nos exige vários fundamentos, respeito mútuo, criatividade, afetividade entre outros, nosso dever como professor é respeitar cada aluno, amar o que se faz.
O estilo do autor não é conciso, nem objetivo e nem simples. É uma leitura ao qual você tem que ler e interpretar bem o que o educador nos quer passar, exige uma ótima interpretação.
Concordamos com o autor, a leitura nos traz uma visão atualizada do cotidiano do professor, trazendo coragem para as questões do nosso cotidiano, nos faz refletir sobre a prática educativa, o que podemos melhorar. A leitura nos leva a pensar em nossa postura em sala de aula, que devemos tornar a aula mais atrativa aos alunos.
Considerações finais
Recomendamos a leitura, pois se trata do cotidiano do professor em sala de aula, no qual nos instrui a estar em eterno aprendizado.
Este livro deve ser lido por todo estudante de Pedagogia, e também por qualquer profissional da área da Educação, a leitura nos faz refletir sobre a postura em sala de aula, nos mostrando uma visão mais ampla da educação, que devemos ter amor ao que fazemos, buscar sempre inovações e sair da mesmice, ajudando sempre o aluno a pesquisar a querer saber sempre mais.
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