A Importância da família no desenvolvimento cognitivo da criança com síndrome de down
Por: Evandro.2016 • 6/7/2018 • 2.293 Palavras (10 Páginas) • 373 Visualizações
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Famílias mais preparadas para receber criança com Síndrome de Down, sendo ela a base para o desenvolvimento dessa criança e sua interação com a sociedade, se torna necessário mais informação com profissionais sobre a Síndrome, a aceitação, com a chegada dessa vida que precisará de amor, não ver a Síndrome como um problema, mas um desafio, a criança é um ser humano é uma vida, com sentimentos, um presente que veio ao mundo para mostrar que tudo é possível quando existem amor, e força de vontade.
Desde a maternidade essas famílias recebendo este acompanhamento com certeza será uma felicidade e segurança no relacionamento e socialização das crianças, o contato da família com a Escola é extremamente importante, ambos com o objetivo de melhor acompanhamento do aluno nesse processo ensino-apredizagem e interação com o mundo.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar, despertar as famílias e sociedade, para uma visão mais ampla sobre a Síndrome de Down, possibilitando dessa maneira o desenvolvimento social, cultural, artístico e profissional dos alunos portadores da Síndrome, reconhecendo suas habilidades e aptidões, incentivando a auto-estima e autonomia do mesmo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
*Valorização das crianças portadoras da Síndrome de Down
*Socialização do conhecimento a respeito do assunto
*Desperta a sociedade para o assunto
*Incentivar as pessoas a conhecer melhor as crianças portadoras da SD
*Reconhecer a importância da família como base para o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down.
JUSTIFICATIVA
A falta de esclarecimento, de pesquisa, de interesse, por parte da sociedade a respeito do tema, tem feito com que as pessoas vejam a Síndrome de Down como um problema na vida das crianças e famílias, se faz necessário um despertar com relação ao assunto, pois trata se de seres humanos, de vidas, de crianças com sentimentos e muitas vezes sofrem ao sentirem-se rejeitadas, excluídas, precisamos conhecer para mudar nossos pensamentos, não podemos ficar alheio a este assunto, pois envolve todos, se faz necessário estar preparado, podemos ser presenteados com uma criança portadora da Síndrome de Down, conhecer alguém em nosso dia a dia e temos a obrigação de saber interagir com elas, é de suma importância que o ambiente da criança seja acolhedor para o seu desenvolvimento e interação na sociedade.
As famílias necessitam de orientação ao buscar inserir suas crianças portadoras da Síndrome de Down, notou-se a necessidade de informação no que se diz respeito aos direitos que as mesmas têm diante da sua inclusão na sociedade juntamente com o apoio psicológico dos médicos e os demais profissionais que mantém o constante contato com essa criança, mencionando ainda a forma como os profissionais da saúde repassam a notícia do diagnóstico, é de fundamental importância que esse diagnóstico seja dado de maneira correta, pois pode gerar nessa família insegurança para inserir seus filhos na sociedade.
Sabe-se que o grande suporte para que a criança sinta-se apoiada e encaminhada para uma vida social é primeiramente a própria família, para que a mesma (criança) possa vivenciar experiências que venham a garantir o desenvolvimento de suas capacidades.
Apesar de suas limitações o portado de Síndrome de Down é capaz de desenvolver várias tarefas, dependendo dos estímulos que este recebe no seu dia a dia, com toda certeza ampliando suas habilidades cognitivas, sociais e motoras.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN
O portador de Síndrome de Down apresenta um cromossomo de número 21 adicional completo que causa uma determinada aparência facial e risco aumentado de defeitos cardíacos congênitos, problemas tireoidianos, problemas de visão e retardo mental (SMELTZER; BARE, 2005)
Segundo Schwartzman (1999), sabemos atualmente que se trata de uma alteração genética e que as pessoas com a síndrome, embora apresentem algumas dificuldades podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa.
Compreender que um filho tem uma deficiência é um processo que vai além do mero conhecimento do fato. Como qualquer acontecimento doloroso, a assimilação dessa situação leva um tempo e, em alguns casos, nunca chega a ser completa (COLL, et. AL, 2004). De acordo com o autor citado acima entre as interações familiares, existe um veículo onde estabelece entre a mãe e o filho com necessidades especiais. Alguns pais afirmam que, além de ter de assumir a deficiências de seus filhos tem de convencer constantemente os familiares nem sempre a grande família é uma fonte de apoio.
Muitas famílias têm medo de deixar seu filho aos cuidados dos outros; a criança costuma passar de um meio protetor, ou super protetor, a um contexto social mais amplo, no qual se prioriza o desenvolvimento da autonomia.
Para que haja um desenvolvimento efetivo no cognitivo e social devem ser realizadas atividades de estimulação de lazer e reforço familiar ao longo do processo de ensino-aprendizagem do indivíduo. Efetivamente os programas de estimulação devem ser inseridos no âmbito familiar, para que haja efeitos positivos com relação à evolução da capacidade da criança portadora e na interação dos familiares com as mesmas.
Conforme Micheletto et. AL, (2009), um acompanhamento psicológico propiciará aos membros da família uma sensação de segurança, resultando na redução da angústia, tanto dos familiares como da própria criança, que, por conseguinte reduzirá os gastos com a saúde, pelo fato de estarem mais aptos às formas de estímulos a serem trabalhados com a criança. Sendo assim, percebe-se que um acompanhamento psicológico é necessário para que todos os membros da família e a criança sintam-se apoiados e informados sobre as possibilidades de evolução das capacidades que a mesma (a criança) possui.
Muitos pais de crianças com Síndrome de Down apresentam comportamento de evitar o contato do filho com o mundo externo por medo de sofrerem discriminação.
Ainda de acordo com o que afirma Rodriguez (2006), o ambiente em que a criança portadora da Síndrome de Down convive, deve ser constantemente estimulador e a família deve estar constantemente atenta para o seu
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