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A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  25/12/2018  •  4.938 Palavras (20 Páginas)  •  472 Visualizações

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Esses autores e suas concepções trouxeram a visão diferenciada da infância, percebendo a criança como um ser com idéias próprias influenciando assim o trabalho pedagógico. Esta pesquisa explicativa visa abordar as principais causas da falta de interesse pelo hábito da leitura num contexto geral da sociedade atual, apontando os possíveis meios que serviriam de mudanças posteriores nesta mesma sociedade e nas futuras, visando alcançar soluções possíveis para a transformação dos leitores em potencial, pois os mesmos se tornarão capazes de selecionar estratégias de leituras adequadas que supram suas necessidades na aprendizagem e na vida cotidiana, pois se o professor tiver em mente que o processo de leitura pode ser prazeroso ele poderá torná-lo assim para os educandos, diante dos dados obtidos em nossa pesquisa de campo, observamos um contexto escolar em que existe um desinteresse pela literatura, devido aos fatores apresentados em nossa justificativa, onde realizamos uma entrevista com os professores e os familiares dos alunos da educação infantil em que estamos inseridos.

A literatura infanto-juvenil teve seu marco inicial, no Brasil, com a representação inovadora de Monteiro Lobato, nas décadas de 1920-30. Seus sucessores se defrontaram com um longo período de inatividade criadora, apesar de valer-se de novas técnicas de escrita, a literatura serviu para reproduzir os valores conservadores da época, sendo marcada por um caráter altamente didático, visando corresponder às “intenções de reformas educacionais em curso” (COELHO, 2000).

A SEGUIR, OS SUBSÍDEOS TEÓRICOS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL: SUBSÍDIOS TEÓRICOS:

Ao avaliarmos os estudos sobre a teoria do desenvolvimento humano descritos por Jean Piaget, que influenciaram a educação em nosso país encontramos o mapeamento das etapas de desenvolvimento infantil de 0 a 11 anos, contudo vale apena frisar que para instrumento da pesquisa que realizamos nos limitamos à abordagem da faixa etária da Educação Infantil (0 a 6 anos).

Estágio sensório motor: 0 a 2 anos –atividade intelectual da criança é de natureza sensorial ,a estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro;

Estágio pré-operatório- entre 2 a 6 anos –neste a criança já distingue um significador ( imagem,palavra ou símbolo)daquilo que ele significa ( o objeto ausente),o significado.Para a educação,é importante ressaltar o caráter lúdico do pensamento simbólico.

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Sabe-se que VYGOTSKY (1991 p.97) defendeu a sociabilização da criança com os adultos, como meio de desenvolvimento intelectual, seus estudos possibilitaram reflexões da importância da linguagem como fator influente neste processo. Temos como uma grande contribuição dele os níveis de aprendizagem:

- Nível de desenvolvimento real – refere-se àquilo que as pessoas já sabem e que já aprenderam.

- Nível de desenvolvimento potencial- refere-se àquilo que a criança ainda não é capaz de fazer sozinha, mas pode fazer com a ajuda de algum adulto.

Para HENRY WALLON (1998, p.194), a afetividade tem um papel fundamental no desenvolvimento humano, ele acredita que a origem do desenvolvimento humano está na emoção, que posteriormente evolui para uma aprendizagem cognitiva.

Estes estudos destacam a importância da busca da aproximação pedagógica na construção do desenvolvimento infantil nos âmbitos da cultura, cognição, linguagem e afetividade como afirma: ( CARVALHO, 2005)

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Partindo do pressuposto das teorias estudadas por Vygotsky, Wallon, Coelho, a criança passa a ser entendida como um ser que possui ideias próprias a cada etapa de sua infância, desafiando o processo educativo a trilhar por caminhos que os alunos desenvolvam sua capacidade de comunicação nas mais variadas linguagens, como linguagem plástica, linguagem gestual, linguagem visual, linguagem tecnológica entre outras.

FAZER SUBDIVISÕES: PESQUISA DE CAMPO: descrever como foi quem participou e depois análise de dados.

Tratando-se das discussões a respeito da importância da literatura infantil na formação da identidade da criança, será que os professores tem se atualizado com as mudanças ocorridas no processo de ensino aprendizagem, com o uso da internet como inclusão digital e ferramenta estimuladora do conhecimento? Será que visam à fundamental importância da formação do leitor culminando na sistematização e no prazer de ler? Eles estão comprometidos com aplicação da literatura infantil em sua prática pedagógica? Como estimular o hábito da leitura em crianças de uma sociedade que não é leitora? Como reorganizar exercício da docência neste novo contexto digital?

Para responder este questionamento foram realizadas utilizamos a metodologia do estudo de caso, em duas escolas municipais da nossa localidade. Observamos as turmas do jardim III da Educação Infantil da E.M.Profª Hilda da Silva Coelho, localizada na Estrada Real de Mauá, s/nº Ipiranga e da E.M.Profª Jupira Ferreira Correa, Rua Caramuru s/n, Piabetá, onde estudam crianças de 5 a 6 anos de idade, as mesmas têm os seus docentes capacitados no Ensino Médio de Formação de Professores, nelas coletamos e analisamos os dados através de entrevista aplicadas aos professores, alunos e familiares, durante o período dos meses de março, abril e maio deste ano,durante este tempo de observação foi desenvolvido em algumas turmas da E.M.Profª Jupira F. Correa, o projeto “Mala Viajante” como veículo estimulador a leitura , o mesmo apresentava as seguintes características :

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita. Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório, isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação frequente situações diversas de conto e leitura.

Esse artigo visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu. Assim, o livro deve ser mostrado e aberto

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