A História entre a filosofia e a ciência
Por: Juliana2017 • 30/11/2018 • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 320 Visualizações
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1 CAPITULO ---A ESCOLA METÓDICA DITA “POSITIVISTA”
A Alemanha produziu a filosofia da história e seu antídoto: Hegel e Ranke,são respectivamente, os maiores representantes da filosofia da história e história científica, na Alemanha no inicio do séc. XIX que se desenvolveu a crítica histórica, utilizando o método erudito criados pelos franceses. [...] Ranke baseava-se principalmente nos documentos diplomáticos para fazer a história do Estado e de suas relações exteriores, pois acreditava que essas relações determinavam as iniciativas internas do Estado. Se interessava pela “originalidade” de um povo. Era um conservador, nacionalista e defendia as posições da nobreza alemã. Filosoficamente, considerava que a história era conduzida pelas idéias e que o historiador deveria descobrir as forças espirituais de que a história era uma realização. Primeiro parágrafo (p.10).
A história científica, portanto seria produzida por um sujeito que se neutraliza enquanto sujeito para fazer aparecer o seu objeto. Ele evitará a construção de hipóteses, procura manter a neutralidade axiológica e epistemológica, isto é, não julgará e não problematizará o real. Primeiro parágrafo (p.13).
A escola histórica científica Alemã era resistente ao socialismo e recusava a crítica social como função legítima do historiador. [...] A Alemanha foi o primeiro centro de erudição e serviu de modelo aos outros. Segundo parágrafo (p.14).
A França é o segundo país onde esta história erudita se instalou. O ensino universitário também participação essencial para a divulgação da história crítica. Quarto parágrafo
(p.14-15).
Os “positivistas” franceses praticarão os mesmos princípios defendidos por Ranke, mas traduzidos para o espírito Frances. Se Ranke esconde Hegel, a filosofia da história implícita na historiografia metódica francesa será a iluminista. [...] O sec. XIX é tão metafísico como Comte pode se-lo: sob o discurso positivo, cientificista, á uma compreensão total da marcha da humanidade, uma metafísica, uma filosofia da história. Primeiro parágrafo (p.15).
As reflexões sobre história produzidas por pensadores que não eram historiadores de profissão, que procuram “semelhanças”, “leis de desenvolvimento” da humanidade, são apresentadas como construções abstratas, que inspiram uma desconfiança a priori. Primeiro parágrafo (p.17).
A história positivista verdadeira, segundo Carbonell, seria representada pela de Louis Bordeau [...]. Bordeau visa enunciar uma lei da evolução lenta e contínua da humanidade, rejeitando toda descontinuidade, ruptura, emergência. Primeiro parágrafo (p.21).
Conclui Carbonell [...]. Haveria convergências parciais com o positivismo comtiano: combate ao providencialismo, à metafísica, à filosofia da história. Mas termina Carbonell, Seignobos e Langlois são antípodas de Comte: as leis históricas são banidas e o verdadeiro historiador procura saber como as coisas realmente se passaram. Segundo parágrafo (p.21).
Para Seignobos e Langlois o historiador tem por vocação a de educador cívico. O valor da história é sobre tudo pedagógico, o método crítico combate a credulidade e a submissão à autoridade. [...] Faz-se uma história comemorativa, que legítima os rituais cívicos. Nestes rituais, realizados nas datas (dias e mês) que coincidem com as dos eventos passado, quando os grandes heróis produziram os seus grandes feitos, procura-se a coincidência do “atual com o eterno”, em presente intenso. Segundo parágrafo (p.24-25).
Esses historiadores realizavam também, além da “fuga objetivista”, uma evasão mítica: [...] Faz-se uma história comemorativa, que legitima os rituais cívicos. Nesses rituais, realizados nas datas (dia e mês) que coincidem com as do evento passado, quando grandes heróis produziram os seus grandes feitos, procura-se a coincidência do “atual com o eterno”, em um presente intenso. Segundo parágrafo (p.24-25).
Produz também, estes historiadores, a evasão pela utopia: os grandes eventos são produzidos por “grandes sujeitos”, que atuam na direção da história, favorecendo o desenvolvimento da nação e a realização da “democracia”. Primeiro parágrafo (p.25).
E, finalmente, há a evasão da fé: [...] Caso se possa arriscar uma hipótese, eles parecem representar a consciência
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