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A EDUCAÇÃO BRASILEIRA TRADICIONAL E CONTEMPORÂNEA

Por:   •  8/12/2018  •  1.888 Palavras (8 Páginas)  •  265 Visualizações

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As características da escola tradicional, era de caráter verbalista, onde o professor fala e o aluno escuta sem ter o direito de questionar, o material utilizado era enciclopédicos e descontextualizados. A educação centrada no professor que deveria ter domínio do conteúdo. Neste contexto o aluno não tinha vez e nem voz, está ali para ouvir e memorizar, e qualquer tipo de expressão por parte do aluno, era castigado com a palmatória, em outros casos colocados de costas para a classe e até mesmo mandado se retirar da sala.

A educação tradicional foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos histórico. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização. (CANAL DO EDUCADOR, 2014.)

O uso de castigos em sala de aula, nessa época, era a forma de punir mal comportamentos em sala de aula, tais como desrespeito ao professor, respostas erradas, ou opiniões desnecessários, o aluno era nesse contexto cativo tanto no âmbito escolar como no intimo, na sua casa, ou seja, se não era castigado na escola, era castigado em casa pelos pais, refletindo assim uma sociedade injusta tanto escolar como humana.

A violência era, portanto, uma pratica comum. Seu uso era legitimo, não apenas no universo escolar, mas em todo processo que envolve relações humanas, fosse elas entre senhor e escravo, entre marido e esposa, fossem entre pais e filhos, entre outros exemplos. (Praticas Escolares, 2014)

A realidade dessa época, e de alunos que não a aprendia, mas memorizavam aquilo que eram posto pelos professores, e só isso, pois se caso um pensamento, uma ideia nascia que fosse diferente do professor, imediatamente era tratada de forma que fosse apagada, em algumas circunstâncias era ridicularizada pelo professor diante da turma, nisso vinha logo a desistência.

Essa forma de disciplinas se encerraram por volta de 1827 com a criação da lei imperial, sendo trocada por um método criado pelo educador Joseph Lancaster conhecido como método lancasteriano, que já era praticado na Europa no fim do século XVII, esse método constitui em que o aluno que fosse mais avançado, ajudasse seu professor em sala de aula, esse método ajudava a amenizar de certa forma á falta de professores nesse tempo.

Ao longo do século XIX, o Brasil foi criando formas de se organizar e legitimar o ensino público e a instrução elementar. Havia a necessidade de um método de ensino que fosse capaz de ensinar de forma rápida e econômica, para um grande número de alunos e usando racionalmente o tempo. Para tanto, o Brasil adotou um método de ensino já utilizado na Europa, no fim do século XVIII, o método de ensino mútuo ou lancasteriano, criado pelo educador inglês Joseph Lancaster. Para que esse método ocorresse,

era necessário um amplo espaço, um professor e alunos-monitores A ideia central era que os alunos ensinassem uns aos outros, sendo os mais adiantados (monitores) ajudando os que sabiam menos,

podendo alcançar até mil alunos de uma só vez. (FARIA FILHO a pud Aragão, Freitas, 2000).

Mudanças não pararam, em 1932 foi assinado um documento na qual a educação teria que ser tratada diferente, com leis que pudesse favorecer o aluno, o professor e a sociedade, os pioneiros da educação assim eram conhecidos os 26 educadores tento como mediador Anísio de Teixeira, eles defendia uma educação própria, direcionados exclusivamente ao aluno, que não poderia ser só para um, mas de toda a valorização do professor, democrática e o governo como defensor dos princípios e proteção das características locais de cada região.

Os educadores de 1932 que assinaram o manifesto diziam que a escola tradicional estava instalada para uma concepção burguesa, deixando o indivíduo numa autonomia isolada e estéril. O documento defendia ainda: educação como uma função essencialmente pública; a escola deve ser única e comum, sem privilégios econômicos de uma minoria; todos os professores devem ter formação universitária; o ensino deve ser laico, gratuito e obrigatório. (DICIONARIO INTERATIVO DA EDUCAÇÃO 2014).

3.2 Educação contemporânea

A educação contemporânea iniciou-se na França com a revolução francesa, de 1789, com o objetivo de propor a sociedade uma educação que formem cidadãos instruídos capacitados de senso crítico, que se sinta capaz de inserir-se na soluções dos problemas da sociedade.

[...]. Coube à Revolução Francesa a proposta revolucionária de uma educação laica. Com ela, a Educação Pública, sistemática, obrigatória, não discriminatória, comum aos sexos, separada da religião, toma corpo como dever do Estado e direito do cidadão. (Souza, Neusa, 2006, p.114)

Uma educação voltada para o desenvolvimento do indivíduo que se insira ativamente envolvido como cidadão consciente responsável pelos problemas sociais de uma nação. Com direitos ao ensino universal, público e gratuito, sendo este um dever do estado.

No brasil em 1932 com o manifesto dos pioneiros a educação brasileira tomou um novo rumo, pois o objetivo deste manifesto era de renovação da escola tradicional, para uma escola com o uma função social pautada na democracia. Onde o ensino é obrigatório, e todos tem direito na educação, sem divisão de classes privilegiadas.

[...]. As considerações ou reflexões até agora feitas vem sendo desdobramentos de um primeiro saber inicialmente apontado como necessário à formação docente, numa perspectiva progressiva. (FREIRE, Paulo, 2013, p.47)

Este método de aprendizado de Paulo Freire propõe uma grande mudança na educação contemporânea, apontando para a formação dos educadores para que eles sejam instrutores de um ensino voltado para a progressão da educação.

Com a Revolução Francesa, e o avanço industrial, a educação precisava seguir um caminho que inovasse também, para o acompanhamento na perspectiva de uma educação inovadora com objetivo de valorização do ser humano, saindo de um modelo tradicional de cidadão passivo para um cidadão construtivo, consciente, crítico e formador de opinião.

De acordo com constituição de 1988, a educação é um direito de todos, é um dever do estado e da família, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania, e ao preparo para qualificação do trabalho. O ensino deve levar em conta as condições para o acesso e a permanência na escola, a liberdade de aprender, o pluralismo das

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