A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Por: Salezio.Francisco • 1/11/2018 • 3.023 Palavras (13 Páginas) • 391 Visualizações
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MATENCIO (1994) para desenvolver um leitor e escritor, é preciso respeitar o tempo de cada criança, pois o desenvolvimento não acontece de forma igualitária, a criança só aprenderá a desenvolver uma produção de texto colocando isso em prática, ou seja, produzindo textos.
MATENCIO (1994) educador deve incentivar o aluno no processo de leitura e escrita, mostrando que esse processo é primordial em sua vida, para participar ativamente das comunicações existentes na sociedade.
É necessário estimular a parte cognitiva do aluno para que ele dê início ao processo de escritas de textos, encorajando-o para que faça escritas livres e após o educador deve intervir, propondo que o aluno faça uma auto avaliação para descobrir em que pode melhorar suas produções, desse modo, vai parecer mais plausível a produção de textos.
A necessidade de que, para uma pratica escolar crítica e reflexiva, o professor deve lançar um olhar menos avaliativo à produção de textos de seus alunos e, com poucos dados, analisar como eles vem realizando as atividades de leituras e produção de textos, levando em conta suas experiências prévias para que eles possam ser orientados no sentido de complementar os conhecimentos que já possuem. (MATENCIO, 1994, p.63)
De acordo com as abordagens de MATENCIO (1994) os conhecimentos prévios do aluno devem ser valorizados durante todo o processo de ensino, uma vez que o aluno tem contato com produção de texto assim que ingressa na escola, o educador deve planejar situações desafiadoras, para que o aluno comece a pensar sobre as diferenças do conhecimento que ele já tinha e o novo que ele está adquirindo. Orientando o aluno e o incentivando em suas produções, aplicando atividades diversas, explorando o lúdico, onde seus interesses e suas curiosidades sejam valorizados, tornando a prática de produção de texto algo agradável e prazeroso e não maçante e penosa.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, quando entram na escola, os textos que circulam socialmente cumprem um papel modelizador, servindo como fonte de referência, repertório textual, suporte de atividade intertextual. A diversidade textual que existe fora da escola pode e deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado do aluno. Ainda Segundo os PCNs, ( 1997 ), Para tornar os alunos bons leitores – para desenvolver, muito mais do que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura – a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender), requer esforço”.
Esse esforço deve ser entendido como do professor na tentativa de fazer uma apresentação da leitura de forma cativante, despertando nas crianças curiosidades, simpatia e admiração pelo livro. Também deve ser entendido como do aluno, no sentido dele querer aprender a ler, gostar de ler e também dos incentivos dos pais que fará diferença na formação de crianças leitoras.
Segundo Abramovich (1989 apud BARCELLOS, 1995, ) é necessário que se leia para uma criança sempre, pois a leitura as possibilita momentos de alegrias, curiosidade, imaginação, humor e brincadeiras.
Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. Os contos de fadas conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que prontamente é respondida no transcorrer da leitura dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo colossal dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo encarados ou não, resolvidos ou não, pelas personagens de cada história.
O conto pode ser uma espécie de sonho voluntário ou qualquer história que o autor quiser chamar de conto. Nos contos vemos aflorar sutilmente uma fatia da vida real e é essa relação que o faz despertar em nós muito interesse.
A fantasia dos contos de fadas é fundamental para o desenvolvimento da criança. Há significados mais profundos nos contos de fadas que se contam na infância do que na verdade que a vida adulta ensina.
De acordo com o PCNs, 1997, “para tornar os alunos bons leitores – para desenvolver, muito mais do que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura – a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender), requer esforço”.
Essas teses baseadas em conhecimentos, assimilações e generalizações, dependem das relações delas com seus parceiros e com os materiais escritos que são oferecidos. Segundo Ferreiro (1999), “ já apontava para a importância de se oferecer a criança ambientes agradáveis onde elas se sintam bem e a vontade, pois a criança deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida ”. Com a intervenção pedagógica realizada com a criança, o mesmo percebeu que era integrante do grupo e por estar em sua escola se sentiu a vontade, demonstrando bastante interesse e empolgação em realizar as atividades propostas, e com isso conseguimos obter alguns resultados desejados.
Para EMILIA FERRERO e ANA TEBEROSKY (1999), toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico alfabético, e o alfabético (A Psicogênese da Língua Escrita, 1999).
Seguindo nesse princípio ato de ler é cultural, quando o professor faz uma seleção prévia da história que irá contar para as crianças, independentemente da idade delas, dando atenção para a inteligibilidade e riqueza do texto para a beleza das ilustrações, ele permite às crianças construírem um sentimento de curiosidade pelo livro.
Seria muito interessante que os professores da Educação Infantil organizassem ambientes especiais para os livros na sala de aula, criassem rodas de leituras, num clima aconchegante e preparassem um ambiente onde entusiasme os alunos, fazendo com que eles construam uma relação prazerosa com a leitura. Os professores podem e devem ler contos de fadas para cativar as crianças.
ENTREVISTAS – FAMÍLIA E EDUCADORA
Para realizarmos o estudo, foram feitas três entrevistas: com a criança, o responsável e professor.
Ao entrevistar a criança, ele nos relatou que não gosta da matéria de língua portuguesa, pois não sabe escrever direito e não consegue acompanhar a professora. Descobrimos que ele gosta de lição de casa, porém não tem ajuda dos responsáveis.
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