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A CONTRIBUIÇÃO DA INFORMÁTICA

Por:   •  24/12/2018  •  5.451 Palavras (22 Páginas)  •  324 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância que a informática pode ter como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem no contexto escolar, especialmente para os alunos com deficiências. A unidade escolar, para que efetive definitivamente a inclusão, além da tentativa de ser realmente uma escola de todos e para todos, necessita que todos os envolvidos com a educação juntamente com a sociedade, lutem contra o preconceito e aprendam a valorizar o potencial de cada indivíduo. Quando uma escola se dispõe a tornar-se inclusiva, esta necessita se adaptar para receber seus alunos com necessidades educacionais especiais nas salas de aulas regulares, inclusive nas aulas de informática. Sabe-se que a introdução da informática no processo educacional pode exercer muitos progressos na questão da educação convencional, promovendo aos alunos a busca de conhecimento por meio de pesquisas e resoluções de problemas. É relevante ressaltar que o aluno com necessidades especiais tem o direito de participar em ambientes de aprendizagem comum a todos, para isso a escola tem que contribuir para que a inclusão ocorra de maneira prazerosa e que os conteúdos básicos sejam oferecidos de forma a serem compreendidos por todos, inclusive aos com necessidades especiais, sendo que estes conteúdos sejam de valia para suas vidas diárias. Discorremos sobre a Escola e a Informática e abordará um breve comentário sobre o educador nesta realidade. Trazemos a Informática na Educação Especial, o computador e as deficiências físicas. E, por fim, apresentamos um Relato de Caso referente a um aluno deficiente auditivo e a sua inclusão em sala de aula e nas aulas de informática, do Colégio Adélia Camargo Correia, na cidade de Guarujá/SP.

INTRODUÇÃO[pic 16]

A educação é direito de todos. Neste contexto, a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, garante a inclusão em escolas regulares para toda e qualquer pessoa com alguma necessidade educativa especial, somente, assegura o atendimento educacional em classes, escolas ou serviços especializados àqueles casos, em que por algumas condições específicas do próprio aluno, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular (BRASIL,1996).

A criança com necessidades especiais, antes de ser "especial", é uma criança com todos os direitos do ser humano na fase de seu desenvolvimento. Portanto, é preciso lembrar que se trata de uma criança diferente, e isto exige que pais, educadores e a sociedade, como um todo, se ajuste à sua diferença.

Se analisarmos cuidadosamente o quanto a Informática pode contribuir no aprendizado de uma pessoa, chegaremos à conclusão o quanto esta é uma ciência abrangente e dinâmica, uma vez que além de ajustar-se a aplicações de todas as áreas do conhecimento, seus usos são praticamente ilimitados. Estas características são de suma importância no campo da educação. As opções e o dinamismo é que fazem do computador um instrumento extremamente valioso no processo educacional, tanto de crianças ditas normais quanto de crianças especiais.

A introdução do computador ao trabalho pedagógico da escola certamente apoiará na estimulação do aluno, especial ou não, no benefício e na motivação pela descoberta do conhecimento, a partir do mecanismo de cada um no sentido de que aprender – fazendo é muito melhor.

Torna-se necessário que os educadores envolvidos neste processo organizem suas metas partindo da realidade, das necessidades e dos interesses de seus alunos, tentando despertar o prazer pela descoberta, provocando a mudança de comportamento tão desejada por aqueles que pretendem a reestruturação da educação, ou seja, para aqueles que acreditam que os novos tempos exigem novas condutas de ajuda mútua, muita flexibilidade e criatividade para responder questões que a sofisticação da sociedade da era da informação exige de seus cidadãos, e, entre eles, dos diferentes, ou seja, os alunos com necessidades educativas especiais (VALENTE,1991).

Assim esse estudo tem como objetivo apresentar a da informática como uma grande ferramenta para o desenvolvimento geral da criança especial, nos aspectos cognitivo, social e afetivo.

O estudo segue estruturado da seguinte forma: o primeiro capítulo aborda a relevância da informática nas escolas. Em seguida, o segundo capítulo descreve especificamente sobre a informática como uma ferramenta importante no aprendizado dos alunos especiais. Enfim, o terceiro e último capítulo relatar-se-á um estudo de caso ocorrido no Colégio Adélia Camargo Correia, na cidade de Guarujá/SP.

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1 A ESCOLA E A INFORMÁTICA

O ser humano, desde o final do século passado, está a cada dia mais sendo cercado pelas novas tecnologias, principalmente pela informática. Já que a educação e a escola são os elementos que tem como objetivo a formação global das pessoas, estas devem pesquisar, da melhor maneira possível, este utensílio para que possa ser utilizado com bastante propriedade. Nos dias atuais não existe mais a possibilidade de negar o valor que o computador tem para a sociedade moderna. É imprescindível que o aluno, especial ou não, seja estimulado cada vez mais a conviver com a informatização, disponíveis na sua rotina diária (CARVALHO, 2001).

1.1 O computador e o aprendizado

É importante que dentro de nossas escolas o computador não seja supervalorizado por si só. Como afirma Papert (1994, p.97)

o computador por si mesmo não pode mudar os pressupostos existentes... que separam o cientista do educador, o técnico do humanista... O computador aumentou os riscos, tanto para a nossa inação quanto para nossa superação dos pressupostos.

O computador contribui para que a aprendizagem seja estimulada de maneira mais atrativa e diferente. Sabe-se que o computador não pode oferecer um resultado sobrenatural para os impedimentos encontrados nas relações aluno-professor. Também é evidente que as dificuldades, que os problemas educacionais não serão decididos somente pelo fato da presença de um computador em sala de aula (COX, 2003).

Bastos et al (1993, p. 140) afirmam que

ao

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