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PRECONCEITO LINGUISTICO: O QUE É, COMO SE FAZ.

Por:   •  4/12/2018  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  340 Visualizações

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O mito de numero cinco “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão” baseia-se na concepção de que pelo fato do maranhão ainda utilizar muito o “tu” em suas orações e se assemelhar um pouco com o português falado em Portugal, os maranhenses estariam falando o português mais correto, o que de acordo com o item dois já havia sido desmistificado.

Os mitos seis e sete sem assemelham um pouco em suas defesas eles são “O certo é falar assim porque se escreve assim” e “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” onde inicialmente ele defende que a ortografia serve apenas para as pessoas se basearem e ela não necessariamente deve constar na forma falada, e posteriormente afirma que a mesma gramática deveria se curvar diante da língua falada hoje em dia já que ela tende a descrever a linguagem e não vice-versa.

Por ultimo o mito do “O domínio da norma-padrão é um instrumento de ascensão social” onde Bagno afirma assim como no item quatro sobre instrumentação política e social como arma para com a linguagem, não necessariamente ao se possuir um português perfeito e culto se removeria os preconceitos e problemas sociais.

Já no capitulo dois do livro “ O CIRCULO VICIOSO DO PRECONCEITO LINGUISTICO” o autor tende a exemplificar o porquê os preconceitos perduram na atualidade, onde ele se equilibra sobre três pontos básicos a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos, que para ele já se encontram extremamente defasados, pois se baseiam em métodos arcaicos de ensino tomando como fonte a gramática, o que só dá continuidade aos preconceitos.

O terceiro capitulo do livro é “A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO” onde o autor esclarece sobre métodos pelos quais podemos desconstruir a ideia de português incorreto. Inicialmente ele defende a ideia de que precisamos primeiramente reconhecer a nossa crise linguística, e chega a afirmar que pelo fato da nossa gramática não se enquadrar em nada da nossa forma falada, aumenta cada vez mais o índice de analfabetismo, e que seria necessária uma reforma desta gramática.

No seguimento do seu argumento ele ainda fala sobre quem deve e como ensinar o português onde ele defende que as pessoas precisam ser bons usuários da língua, e não saber todas as normas ortográficas, este ultimo deve ser dominado pelos professores e mestres. Além disso, também ele discute sobre o julgamento de certo e errado dentro da linguagem onde é dito que erros de ortografia estariam ligados a erros de português, e para ele não confere já que a ortografia não tem relação direta com o conhecimento da língua, e ainda defende que portanto que a mensagem consiga ser passada com coerência a linguagem está correta.

Ele termina o seu terceiro capitulo dando dicas de como os subverter os preconceitos linguísticos, através da mutação no ensino regular básico, e também valorização das mudanças na língua.

O Capitulo de numero quatro “LINGUAGEM, METALINGUAGEM OU EPILINGUAGEM” o autor levanta uma serie de questionamentos sobre aforma da linguagem no pais, deixando claro o seu ponto de vista quanto a forma de emprego da mesma nos tempos atuais, alem de defender a epilinguagem.

O capitulo o “PRECONCEITO CONTRA A LINGUISTICA E OS LINGUISTAS”do livro de Marcos Bagno apresenta um outro preconceito existente, este ultimo o preconceito a linguística e linguistas, ele apresenta quem seriam esses linguistas e o que fazem, além de deixar uma reflexão ao final de quem interessa calar os linguistas voltando um pouco aos mitos defendidos inicialmente onde ele cita que os aspectos políticos está diretamente ligado a linguagem, ou seja não difundir esta linguagem culta faria parte desses interesses.

E por ultimo no Capitulo seis “CASOS EXEMPLARES” o autor fez um acervo de exemplos onde este preconceito linguístico estaria disfarçado porem atuante, e nesses exemplos ele tenta reforçar cada vez mais o seu ponto de vista.

O livro escrito pelo Marcos Bagno “Preconceito linguístico: O que é, como se faz” se mostra como um livro indispensável para qualquer pessoa que queira possuir um conhecimento a cerca da língua portuguesa, principalmente se for um estudante de qualquer que seja a área, já que o autor tende a fazer as pessoas pensarem sobre esta imposição da língua dita culta, aceitar as variações linguísticas de forma coerente nos nossos cotidianos, e alem disso atentar também para a renovação da nossa atual gramática

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