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O ENSINO DA ÉTICA E CIDADANIA

Por:   •  6/9/2018  •  2.562 Palavras (11 Páginas)  •  258 Visualizações

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saber se seus alunos aprenderam mais sendo o processo do conhecimento um aspecto central da atividade educativa, merece que se esforcem mais. A final a escola é um espaço privilegiado para a busca do conhecimento. Para tanto valemo-nos dos estudos, realizados pelos autores: FREIRE. Pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1987. BRANDÃO, O que é educação. São Paulo: Abril Cultura; Brasiliense, 1985. SAVANI. Educação do senso comum à consciência filosófica da educação. São Paulo: Cortez, 2001. Entre outros que contribuíram com as suas ideias para esta produção. A metodologia utilizada foi entrevistas e pesquisas bibliográficas. Diante do estado foi possível aprender a importância da ética e cidadania dentro e fora da escola, temos que cumprir com nossos deveres de cidadãos, honrarem seus direitos e serem pessoas honestas para toda a sociedade, além de ler e escrever, ter o conhecimento e ser consciente das atitudes que devem tomar assim as ideias apresentadas não está concluído, pois cabe a novos pesquisadores dar continuidade a este estudo.

PALAVRAS CHAVES: CIDADANIA. ÉTICA. APRENDIZAGEM. ESCOLA. ENSINO

¹Aluna Graduanda no Curso de Letras com Habilitação em Português e Espanhol.

²Mestre em Ciências da Educação pela Universidade San Carlos – PY.

Este artigo tem como propósito propiciar uma reflexão sobre o ensino da ética e cidadania no quinto ano A, da Escola de Ensino Fundamental Pedro Araújo da Silva na Comunidade Quilombola de Boqueirão, tem como objetivo saber especificar como está sendo o ensino da ética e cidadania no âmbito da escola ter como fazer um levantamento da sala de aula de como estão sendo trabalhado a ética e cidadania e favorecendo para que os alunos saibam a importância da ética e cidadania na sala de aula, realizando um paralelo entre comunidade e escola. O presente trabalho foi realizado a partir de muitas fontes de informações muito bem orientado com pesquisa, exploratória com levantamento de revisão de muita leitura sobre o tema estudado. O presente trabalho requer bastante tempo disposição e atenção para digitalizar e organizar o todo, propondo que a partir dessa pesquisa os profissionais devem se empenhar mais abordado na sala de aula, o tema deixa muito a desejar. Foram entrevistados através de conversas informais alguns professores que atuam na escola, percebendo que há necessidades de um bom acompanhamento de qualidade por partes de gestores e visualize as necessidades da escola e que possa solucionar alguns para o melhor desempenho escolar.

A ética reside em todos os discursos. A responsabilidade social também é tema decorrente, dada à sua dimensão e abrangência. Esses temas não são recentes, remontam desde há muito tempo. Porém, a questão é que o tema ainda continue provocando discussões, sobretudo com relação ao papel do educador na sociedade.

No universo da educação e da cultura, de modo especial, a reação se faz contundente. Conscientizar-se e conscientizar o povo a respeito de tudo o que se passava e da necessidade de se romper com a situação de imobilização em que se vivia, era tarefa em que os educadores se envolviam corajosamente. Fala-se e escreve-se tanto de liberdade e de esperança que o nosso tempo e o nosso mundo se constituíram em um período de luta por espaços, de pequenos e vigiados, em nichos de abertura e de participação. Tornou-se lugar comum a afirmação de que nós somos filhos da ditadura. Sobrevivemos a ela não sem as marcas do medo e da insegurança. Todavia, como nada resiste ao tempo, os anos passaram e as coisas neste país se modificaram. A tão esperada abertura se concretizou e a possibilidade de se viver de forma mais livre e esperançosa se transformou em realidade.

A estratégia utilizada para desenvolver esta reflexão sobre o contexto em que poderá se realizar esta busca de aproximação entre educação e ética é, depois de se explicitarem os conceitos básicos a serem utilizados, empregar como fio condutor principal o pensamento sobre a condição humana. Posteriormente, para reforçar e corroborar o que se pretende, servirá também de fundamentação teórica uma série de autores colocados em plano menor, porém, importantes para a reafirmação da tese que se pretende construir. Da costura entre as perspectivas destes diferentes pensadores, não obstante suas idiossincrasias na formulação de seus entendimentos e de suas propostas buscar-se á fundamentar os elementos identificados como significativos para esta aproximação.

A educação para a cidadania, e os programas educacionais voltados para esse fim, pressupõe a crença na tolerância, a marca do bom senso, da razão e da civilidade que faz com que os homens possam se relacionar entre si. Pressupõe, também, a crença na possibilidade de formar este homem, ensinando a tolerância e a civilidade dentro do espaço e do tempo da escola.

A proposta de educação do homem como membro de uma cultura foi apresentada primeiramente pelos gregos como paidéia (formação). Os gregos viram pela primeira vez que a educação tem de ser também um processo de construção consciente. Constituído de modo correto e sem falhas, nas mãos, nos pés e no espírito. Só a este tipo de educação se pode aplicar com propriedade a palavra formação, tal como a usou Platão pela primeira vez em sentido metafórico, aplicando-a à ação educadora. (JAEGER, 1986: 09-10). “A educação grega não é uma soma de técnicas e organizações privadas, orientadas para a formação de uma individualidade perfeita e independente”. Era a coletividade que visava e nela que se constituía como uma formação integral do homem e não como um mero adestramento. Por isso, para os gregos, a Paidéia buscava imprimir nos membros da sociedade a areté (a palavra grega para virtude) de modo que pudessem se reconhecer como responsáveis e realizadores dos valores de sua sociedade.

Ao longo da filosofia clássica, sempre esteve presente a pergunta sobre como formar os jovens, o que lhes deveria ser ensinado para alcançarem a virtude. Portanto, paidéia e areté, educação e virtude, não poderiam ser pensadas separadamente. Toda a sociedade e a cultura estavam presentes na formação do homem e do cidadão. Era este ideal de excelência e perfeição que os gregos buscavam através da educação: a excelência do homem, das instituições, das cidades. Entretanto, não era apenas como fim que este ideal se fazia presente na educação grega, ele era meio, princípio, forma e ação. Ou seja, o homem grego devia ser educado para a virtude, de modo virtuoso, por pessoas virtuosas, praticando ações virtuosas e fazendo sua cidade virtuosa.

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