Expressão e Escolaridade no Campo da Construção Civil
Por: Ednelso245 • 14/11/2018 • 1.247 Palavras (5 Páginas) • 377 Visualizações
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Cangalha: Cobertura de duas águas com cumeeira entalada entre as duas empenas.
Capistrana: Pedras que, enfileiradas, comumente formam faixas ao longo das ruas calçadas com lajes menores ou seixos rolados.
Cobogó/combogó: Elemento vazado, de cerâmica ou de cimento, empregado na construção de paredes perfuradas, para proporcionar a entrada de luz natural e de ventilação.
Cumeeira: Argamassa com telhas, coladas longitudinalmente no telhado, cobrindo o encontro de duas águas.
Cuscuz: descrição utilizada para sapatas armadas. Elementos usados nas etapas de fundação de uma obra.
Estuque: Vedação similar à taipa de sebe, dela se distingue pela sua menor espessura e, sua tessitura pode ser de esteira de taquara. Forros de estuque.
Engenheiro de obras feitas: Pessoa que se mete a opinar a respeito de tudo quando sua opinião não é ou já não é necessária. Coordenador de obra.
Estraguiário: O estudante estagiário que resolve mostrar serviço dentro das empresas.
Formigão: Taipas de pilão onde o barro não é peneirado ou é mesmo misturado propositadamente com pedregulhos maiores ou menores, formando um conglomerado à feição do concreto.
Gambiarra: Serviço improvisado, sem respaldo técnico.
Gata: Empreiteira da Construção Civil. Construtora.
Gatinha: Subempreiteira da Gata e sem o status desta. Gato.
Gonzo: genericamente dá-se o nome de gonzo a todo dispositivo rudimentar que permita a rotação de uma folha de porta, ou janela, em torno de um eixo.
Massa: forma reduzida de argamassa.
Madres: Vigas horizontais que ligam os esteios e estão localizadas entre os frechais e os baldrames.
Massa gorda: massa rica em cimento.
Missagra: o mesmo que dobradiça ou gonzo. No norte do Brasil usa-se com mais freqüência a forma “missagra”.
Nabo: Parte cilíndrica e inferior dos esteios dos assoalhos de madeira.
Oitão/Outão/Empena: Parte superior triangular das paredes que alcança a cumeeira, limitada por dois planos da cobertura.
Orelha-seca: Peão.
Parede-e-meia/Geminadas: Designação dada à parede comum a duas casas.
Parapeito/peitoril: Parte inferior do vão de uma janela.
Parede cega: Paredes que não tem portas, janelas ou outra abertura.
Pedra-seca: Técnica de alvenaria na qual se dispensa a argamassa com o acabamento das pedras maiores pela interpolação de outras menores serve geralmente como muros divisórios.
Pergolado/Pérgulas/Brise Du soleil: Peças de concreto armado, utilizadas em vãos, tanto na horizontal como na vertical, com a finalidade de permitir a entrada da luz e ventilação.
Piruruca/Cascalho/Cristal Podre: Pedras in natura, recolhidas de rio ou do próprio local da construção, e nestas utilizadas.
Placa: Lajes.
Portada/Ombreira: Peças colocadas nas faces laterais da abertura da porta, que sustentam a padieira (peça colocada sobre o vão de uma porta ou janela, de modo a suportar os esforços que aí se geram).
Platibanda: Parede de uma construção que sobe além do telhado, impedindo a visão do mesmo.
Queda d’água: refere-se ao ângulo dos telhados.
Sangrador/Sangradouro/Extravasor: Cano que permite o escoamento do excesso de água do reservatório e caixas d’água.
Suspiro: Coluna de ventilação.
Tabatinga: Argila sedimentar, mole, com teor de matéria orgânica, usada em substituição à cal, no século XVIII, nas construções da cidade de Sabará, Minas Gerais.
Tabiques: São vedações de tábuas, de grande simplicidade, usada principalmente para divisões se cômodos internos.
Taipa de Pilão: Sistema em que as paredes são maciças, constituídas apenas de barro socado e que raramente incluem em sua espessura reforços longitudinais de madeira.
Taponar: Tampar algum orifício com argamassa.
Trincar o capacete: Quebrar a cabeça, amalucar.
Verguinha: Varões de aço de pequena secção transversal.
Após pesquisa realizada pode-se entender melhor, o porquê das diferenças de expressão entre os profissionais atuantes de uma mesma área. Já que estas estão diretamente relacionadas com o nível de escolaridade. Além de proporcionar o conhecimento de novas expressões, que irão contribuir para o desempenho da comunicação, dos profissionais que estão ingressando na área da construção civil.
Referências:
VASCONCELLOS, Silvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas
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