O AUTISMO E O LÚDICO
Por: eduardamaia17 • 11/11/2018 • 997 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
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As crianças com autismo possuem algumas debilidades que dificultam o desenvolvimento, como por exemplo, tem dificuldade de contato com outras crianças, resistência a mudanças de rotina, pouco contato visual, movimentos e risos não apropriados e são resistentes ao toque. Em casos mais complexos, auto-agressão ou reação abrupta envolvendo objeto ou mesmo alguma outra pessoa. Essas manifestações não deve ser interpretada como o estado permanente da criança. Na verdade trata-se de reação esperada mediante a uma alteração importante na sua rotina, uma vez que a escola, naquele momento, é uma experiência desconhecida e de difícil apropriação de sentido e propósito pela criança.
Trabalhar com crianças autista no Brasil é uma situação crítica infelizmente, pois os profissionais não conhecem muito sobre o assunto e muitas crianças também não foram diagnosticadas o que dificulta ainda mais esse processo. Para que a criança tenha um bom desenvolvimento é necessário que a família fique atenta na hora de escolher a escola onde a criança vai estudar, segue algumas dicas:
- São preferíveis as escolas de pequeno porte e número baixo de alunos, que não exijam interações de grande complexidade social. Devem-se evitar escolas excessivamente ruidosas e “despersonalizadas”.
- São preferíveis escolas estruturadas, com estilos didáticos diretivos e formas de organização que tornem “previsível” a jornada escolar.
- É imprescindível um compromisso efetivo do conjunto dos professores e dos professores concretos que atendam a criança com Autismo.
- É importante haver recursos complementares e especialmente psicopedagogos com funções de orientação e de logopedia.
- É muito conveniente proporcionar pistas aos colegas da criança autista para compreender e apoiar suas aprendizagens. (RIVIÈRE, 2004, p. 249)
- ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Para que essas crianças apresentem um melhor desenvolvimento podem ser aplicadas massagens, estimular o toque com almofadas, lençóis e plumas, conversar, olhar e sorrir, podem ser feitas brincadeiras na frente do espelho como fazer careta, fazer movimentos olhando para o espelho, brincar de bolinhas de sabão, brincadeiras corporais, brincadeiras com musica e também brincadeiras que envolvam bastante cores, como brincar com tintas e com massinhas coloridas, etc.
As brincadeiras são uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento psicomotor, social e afetivo, proporcionando uma sessão prazerosa respeitando o nível de desenvolvimento de cada criança.
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- CONCLUSÃO
O seguinte artigo me fez concluir que o autismo é um fator que deve ser mais abordado entre os profissionais da educação e que o nosso ambiente de aprendizagem ainda precisa de uma adaptação para que funcione corretamente.
Esse processo de aprendizagem requer paciência é algo que vai acontecendo aos poucos, tendo assim que respeitar o nível da criança. O lúdico deve ser aplicado constantemente ajudando os alunos autistas a reconhecerem o mundo ao seu redor.
Assim como toda criança o autista é influenciado por brincadeiras e também gosta muito de cores, basta que o profissional saiba estimular esse interesse de forma correta, tornando-os ativos, participativos e facilitando a interação com os colegas.
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REFERÊNCIAS
MEIRA, Alexandra Veiga Santos. O lúdico na aprendizagem da pessoa com autismo. 2012. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/o-ludico-na-aprendizagem-da-pessoa-com-autismo-uma-analise-sobre-suas-potencialidades-e-possibilidades/91595/. Acesso em: 13 Ago. 2017.
SILVA, Lucinéia Cristina da. O autismo e o lúdico. Disponível em: http://revistanativa.com/index.php/revistanativa/article/viewFile/81/pdf. Acesso em: 14 Ago. 2017.
ZEHDI, A. A. Brinque, jogue, cante e encante com a recreação: conteúdos de aplicação pedagógica teórico/prático. 2. ed. Jundiaí: Fontoura, 2006.
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