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Trabalho sobre o Autismo

Por:   •  17/4/2018  •  3.205 Palavras (13 Páginas)  •  393 Visualizações

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 METODOLOGIA

Esse trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica, tendo como finalidade busca de dados concretos sobre o tema Autismo na Educação Infantil, primeiramente buscamos a caracterização do tema para assim compreender a dificuldade do aluno na sociedade e principalmente na escola, utilizando-se de livros, TCC, artigos científicos, dados disponíveis na internet, buscando favorecer a compreensão sobre o Autismo, sua familiarização e reflexão.

Tema: AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 

 1 – SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS COMUNS DO TRANSTORNO AUTISTA. 

            Segundo a Organização Mundial de Saúde, o autismo “é conhecido como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante.”; as manifestações variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade da criança, podendo ser diagnosticado logo nos três primeiros anos de vida, tem como característica o isolamento da criança dificultando assim o convívio social com outras crianças e até mesmo com os adultos, o autista possui um tardamento na fala dificultando a sua comunicação, podem repetir palavras ou frases ditas, e ainda sim se portarem como uma criança surda. Está ausente nessas crianças a expressão facial, onde não se demonstra nenhum sentimento, evitando contatos afetivos, tais como carinho, colo, abraço, preferindo se isolar e permanecer em seu "mundo". 

          Algumas características mais comuns segundo a “ASA – AUTISM SOCIETY OF AMERICA”. 

1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças; 

2. Riso inapropriado; 

3. Pouco ou nenhum contato visual; 

4. Aparente insensibilidade à dor; 

5. Preferência pela solidão; 

6. Rotação de objetos; 

7. Inapropriada fixação em objetos (apalpá-los insistentemente, mordê-los); 

8. Perceptível iteratividade ou extrema inatividade; 

9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino; 

10. Insistência em repetição, resistência em mudança de rotina; 

11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo); 

12. Procedimento com poses bizarras (fixar objetos ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determinada maneira os analisar…); 

13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal); 

14. Recusa colo ou afagos; 

15. Age como se estivesse surdo; 

16. Dificuldade em expressar necessidades (usa gesticular e apontar no lugar de palavras); 

17. Acesso de raiva (demonstra extrema aflição sem razão aparente); 

18. Irregular habilidade motora (pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos).  

Aline Cataldi enfatiza que os autismo sendo identificado precocemente pode haver uma melhoria significativa, essa identificação ocorre através dos 2 primeiros anos de vida. O autista apresenta uma dificuldade na pronúncia de algumas palavras, no interesse em conviver socialmente com as outras crianças preferindo assim se isolar, apresentam também comportamentos considerados bizarros e repetitivos e evita até mesmo o contato com olhar e afetivo. Na idade de 5 a 7 anos, pode ser notada uma melhoria no comportamento, porém as dificuldades verbais permanecem.

2 – MODOS COMO OS PAIS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO LIDAM COM O AUTISTA. 

A família de uma criança autista enfrenta muitos desafios, em um primeiro momento a família ao se deparar com o diagnostico de autismo sobre a criança podem se sentir desapontadas, culpadas,  até mesmo, fragilizadas emocionalmente, causando assim, em alguns pais, depressão, vergonha, auto exclusão sobre a sociedade, pois sentem medo de sair para os eventos com seu filho autista e lá não conseguirem ter o domínio sobre o comportamento do filho e sobre o julgamento e pressão dos outros diante da doença. A maior dificuldade ocorre diante da classe alta, pois ao serem recebidas com o diagnostico autista perdem o sonho dos projetos feitos antes mesmo do nascimento da criança, mas esta classe consegue ter maior facilidade diante economicamente, diante dos caros tratamentos oferecidos. 

           Para o professor de educação infantil este aluno representa um enorme desafio, pois este profissional tem como objetivo saber em qual classe deverá colocar o aluno autista diante de seu grau de comportamento, e sempre lhe proporcionar maior atenção, deve também criar em seu cotidiano atividades que consiga inserir a integração com os alunos sem deficiência com o aluno autista, para auxiliar no desenvolvimento perante a socialização do mesmo. Os alunos autistas nem sempre respondem a estímulos sensoriais, eles tendem a ter maior fixação por objetos, assim os pedagogos podem se aproveitar deste aspecto, ensinando o modo adequado de manusear e para que sirva cada objeto. E para maiores resultados, auxiliar e apoiar a família do aluno, para que assim, mesmo fora da escola ele possa conviver com atividades que ajudem em seu tratamento e desenvolvimento cognitivo, motor, sensorial e social da criança. 

Sabrina Ribeiro destaca que a convivência da criança autista na família vai depender de que tipo tratamento a família irá escolher, em alguns casos, muitas mães de autistas às vezes sentem o medo de qual será a dificuldade de comunicação que seus filhos terão na sociedade, assim acabam abandonando seus empregos e se dedicando exclusivamente a eles, assim acabam por se excluir dos demais familiares e tirando a autonomia dos seus filhos. Na educação escolar ocorre o mesmo, pela escassez de informações os professores acabam por excluir seus alunos com esta deficiência das atividades, e também pela falta de escolas

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