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A Alfabetização Cientifica

Por:   •  22/3/2018  •  2.265 Palavras (10 Páginas)  •  357 Visualizações

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é mais do que o simples domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e de ler. É o domínio dessas técnicas, em termos conscientes. É entender o que se lê e escrever o que se entende. É comunicar-se graficamente. É uma incorporação. Implica não uma memorização visual e mecânica de sentenças, de palavras, de sílabas desgarradas de um universo existencial — coisas mortas ou semimortas — mas numa atitude de criação e recriação. Implica numa auto formação de que possa resultar uma postura interferente do homem sobre seu contexto. (FREIRE, 1967, p.117).

Para iniciar o processo de letramento deve-se levar em conta o fato de que os educandos, ao chegarem à sala de aula, já têm algumas familiaridades com a língua materna, pois a utilizam constantemente através da comunicação verbal.

Essa proposta tomou como referência os estudos de Kleiman (1995) que define letramento como um conjunto de práticas sociais, não apenas uma habilidade técnica neutra.

Segundo Kleiman (2005), o conceito de alfabetização também denota um grupo de conhecimentos sobre o símbolo produzido da sua linguagem, que é motivado por sujeitos capazes de envolver-se nas das habilidades do letramento. Daí se dizer que um indivíduo é analfabeto, semianalfabeto, semialfabetizado para referirem-se aos modos, graus ou níveis desses saberes que ele apresenta.

Segundo Soares (1999), a palavra letramento surge no discurso dos especialistas nas áreas de Educação e Ciência da Linguagem na segunda metade dos anos 80.

Soares (1999) denomina o letramento como algo que aparece na fala dos profissionais que atuam nas áreas da Educação e a Ciência da Linguagem na segunda metade dos anos 80.

Ainda segundo a autora, essa teoria se baseia na concepção de que um individuo letrado que escreve e lê pode trazer consigo consequências implícitas dentro da sociedade de um modo geral, criando situações cognitivas e linguísticas, sendo inserida de forma clara para que o individuo possa utiliza lá.

Magda soares afirma que:

“A missão do professor é a de orientar o aluno na aquisição da flexibilidade necessária ao desempenho adequado que lhe será exigido em sociedade.”

Partindo desse pressuposto, Soares explica que letrar é muito mais que alfabetizar, pois o individuo alfabetizado apenas sabe ler e escrever, já o sujeito que é letrado possui todas as competências necessárias para um bom desenvolvimento durante seu aprendizado, tanto na leitura quanto na produção de textos dos mais variados gêneros.

3 - AC/LC E OS ESTUDOS DAS NARRATIVAS ORAIS.

Após muitas leituras a certa dos dois temas, fica evidenciada que não será uma tarefa difícil trabalha-los na sala de aula do ensino fundamental, AC/LC e as narrativas onde principalmente a clientela está começando a sua vida escolar agora, portanto a absorção das informações será mais tranquila.

Segundo Vygostsky (1896) o desenvolvimento dos conceitos científicos na idade escolar é, antes de tudo, uma questão pratica imensa importância e ate primordial, do ponto de vista das tarefas que a escola tem diante de si, quando inicia o aluno no sistema de conceitos científicos.

Trabalhar com as narrativas orais em sala de aula é de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo do aluno, tornando-o um individuo letrado. Os textos científicos que encontramos nos livros didáticos podem servir de apoio para construção de narrativas tanto orais como escritas, possibilitando aos alunos um aprendizado cientifico de qualidade.

A sociolinguística será um fomento para os estudos de letramento e narrativas, através das relações que a mesma tem entre a língua, a cultura e a sociedade. Como um estudo científico da língua portuguesa.

Diante de tantas informações é pertinente se fazer uma indagação, qual a real importância para um aluno se tornar uma pessoa letrada ou alfabetizada cientificamente?

Para Fourez (1997, p. 51), o individuo se torna alfabetizado cientificamente e tecnologicamente letrada no momento em que seus saberes e competências promovem para elas um determinado nível de independência sobre a capacidade de adequar seus propósitos os controles naturais ou sociais, uma pratica precisa de se manifestar, optando por uma forma de se comunicar mais pertinente.

O papel do professor nesse processo de aprendizagem é de guiar e apresentar as melhores formas para que o educando encontre-se a meio de tantas informações. Para isso é importante à busca incessante de materiais didáticos para auxiliar na formação desse aluno.

As Olimpíadas de Língua Portuguesa disponibiliza uns materiais didáticos onde vários gêneros literários são desenvolvidos para trabalhar em sala de aula, e um desses gêneros é a narrativa oral e escrita. O objetivo dessas atividades é apresentar para os alunos diversas maneiras para desenvolver as competências da leitura e da escrita, aprimorando seus saberes, transformando seus métodos de aprendizagem, sendo motivados a compartilhar suas experiências vivenciadas dentro e fora da sala de aula.

3 – NARRATIVAS ORAIS SOBRE OS OLHARES DE WALTER BENJAMIM E PAUL RICOEUR;

As narrativas pertencem a uma predisposição genuína para contar fatos. São informações escritas de acontecimentos das ações didáticas do educador, métodos que concedem o desenvolvimento por distintos estágios de conquistas de pensamentos em sentido à reorganização dos conhecimentos.

Na formação pratica do educador, as narrativas podem ser usadas como uma corrente avaliativa, intensificando um pensamento sobre a realização e a compreensão racional da mesma. Em outras palavras, as informações escritas ajudam ao educador na realização de analise e organização de seu percurso pessoal e profissional, engrandecendo suas praticas de compreender e pesquisar o seu produzir.

Narrar significa apresentar uma biografia relativa à experiência da de vida não só no significado visível, como também manifestar por meios de relatos o que executamos ou escutamos para passarmos a diante de uma forma mais fundamental no sentido que os pensamentos e ações estão organizados em ações narrativas ou discursivas.

Os próprios relatos são acontecimentos em que surgem ligações, possibilidades, pressupondo resultados e sustentando as diversas formas de definição e as justificáveis analises do que já foi executado.

Paul Ricouer (1913) afirma que a narrativa oral é uma maneira que o homem

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