PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Por: eduardamaia17 • 7/12/2018 • 1.701 Palavras (7 Páginas) • 719 Visualizações
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As mudanças, que são necessárias para que a intolerância seja combatida, devem acontecer na formação de valores éticos, de mentalidade. A escola, por ser um ambiente de aprendizagem, exerce papel fundamental na formação de valores voltados para o desenvolvimento de cidadãos comprometidos com o respeito e a igualdade. É dentro desta ideia que este projeto de aproveitamento de um ambiente não escolar surgiu integrando as disciplinas de Língua Inglesa, Educação Física e Artes.
A finalidade desta apresentação é trabalhar com alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental o tema da pluralidade cultural, com base na compreensão e respeito das diferentes culturas. A proposta é sensibilizar o aluno a identificar essa diversidade a partir de sua realidade individual, familiar e local.
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
Situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno compreender, valorizar e respeitar a diversidade cultural.
2.2 Objetivos específicos
-Compreender que a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa é uma realidade da condição humana;
-Valorizar e respeitar todas as expressões de diversidade;
- Entender a importância do respeito;
- Cultivar a atitude da tolerância;
- Combater a intolerância, o preconceito e a discriminação;
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3.DESENVOLVIMENTO
3.1 Revisão bibliográfica
O preconceito e suas origens são estudados por cientistas e sociólogos com o intuito de compreender as raízes desse comportamento e procurar uma solução. Alguns conceitos são importantes para a reflexão do tema:
“O preconceito é um julgamento prévio de uma pessoa com base em estereótipos. (...) localiza-se na esfera da consciência e/ou afetiva dos indivíduos.” (JOAQUIM, 2006, p. 01).
Segundo o Dicionário de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas: “Trata-se de umas atitudes negativas, desfavoráveis, para com um grupo ou seus companheiros individuais. (...) A atitude resulta de processos internos do portador.”
(SILVA, 1987, p. 962 apud JOAQUIM, 2006, p.01).
O filósofo Gordon Allport afirma: “O preconceito é uma atitude evitativa ou hostil contra uma pessoa simplesmente porque ela pertence a um determinado grupo.” (ALLPORT, 1954, p.7 apud BUENO, 2015, p.01).
E ainda, para o filósofo Norberto Bobbio (1909, p.117):
''Apenas posso dizer que os preconceitos nascem na cabeça dos homens. Por isso, é preciso combatê-los na cabeça dos homens, isto é, com o
desenvolvimento das consciências e, portanto, com a educação,
mediante a luta
incessante contra toda forma de sectarismo.''
Nestas definições e,
em
outras
não citadas,
percebe-se
que o
preconceito
está relacionado com
os
valores
é ticos e morais da
pessoa, ou
seja, é uma
questão de formação da consciência ética e moral. Dentro
desta
perspectiva,
reconhece-se o papel
que a escola/educação
tem dentro da sociedade de
formadora de consciências.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 123):
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''A escola tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar, porque é um espaço em que pode se dar a convivência entre estudantes de diferentes origens, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que cada um conhece, com visões de mundo diversas daquela que compartilha em família. (...) é um dos lugares onde são ensinadas as regras do espaço público para o convívio democrático com a diferença.''
Para o professor e doutor José Carlos Libâneo:
''É preciso que a escola contribua para uma nova postura ético valorativa de recolocar valores humanos fundamentais como a justiça, a solidariedade, a honestidade, o reconhecimento da diversidade e da diferença, o respeito à vida e aos direitos humanos básicos, como suportes de convicções democráticas.''
(LIBÂNEO, 2002, p.7 apud SOUZA, Juliana; SOUSA, Edvaldo, 2009).
E conforme a professora da USP Valéria Amorim Arantes:
''A sociedade solicita
que a
educação
assuma funções mais
abrangentes
que
incorporem em
seu
núcleo de objetivos a formação
integral
do ser
humano.
Essa proposta
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