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Trabalho Individual Sobre o Imperialismo

Por:   •  2/11/2017  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  561 Visualizações

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outros. Portanto, o imperialismo novo está fundamentado no velho imperialismo, a única coisa que muda é o cenário

Para Sakellaropoulos o imperialismo está interligado na desigualdade social, onde se reproduz o capitalismo. Diz que as cadeias imperialistas resultam das pressões econômicas, geopolíticas e militares de um determinado estado sobre outro. Usa o argumento que a globalização e o imperialismo não se fundamentam num capital global, nem proletariado, sem a globalização de relações sociais. Essas, acabam acontecendo num contexto de formação social específica onde o estado consegue garantir esse movimento.

Contrapondo as visões dos autores aqui relatados, está a ligação do imperialismo ao capitalismo, que seguindo as teorias marxistas, as interpretações da transformação produtiva capitalista, passava do estágio capitalista concorrencial, para um novo estágio onde prevalecia a acumulação capitalista ou o monopólio.

Bugiato (2014) destaca em seu artigo o imperialismo segundo John Hobson. Este atribui o imperialismo a um desajuste temporal, considera que era uma enfermidade momentânea que se passou naquela época. Diz que os fatores que desenvolveram este processo não eram os econômicos, mas sim, aspectos políticos, ideológicos e morais. Toma como base para tal estudo a Grã-Bretanha.

Considera que o país tinha um volume e valor comercial bastante relevante, porém, esses representavam muito pouco se relacionado a totalidade da indústria. Portanto, se perdesse mercado fora do país, capital e mão-de-obra, esses seriam trabalhados dentro do próprio país e isso causaria uma séria mudança, visto que esse, sempre importou alimentos e matéria prima.

Tinha o ponto de vista que a expansão do império seria positivo, considerando que tinha população em excesso e ocupações remuneradas de menos. Assim sendo, se expandisse os povos pelas demais regiões britânicas seria vantajoso, mas, o custo para alocar esses povos seria grande.

Percebe que o imperialismo parte da prática que, seria bom se poucos possuíssem uma concentração maior de capital, porém, para a nação, isso seria péssimo. Atribui o nome de parasitas econômicos do imperialismo, as empresas que conseguiam influenciar a política dos negócios com investimentos no exterior. Essas, achavam necessário a tomada de outros territórios para conseguir novos mercados que poderiam gerar mais renda.

Posteriormente, ocorreu o processo de fusão de empresas onde o poder ficou nas mãos de poucos empresários garantindo a esses uma grande quantidade de riquezas, fato esse, que Hobson chamou de poupança automática. Esse processo gerou o excesso de investimentos onde o consumo era menor que a produção. A solução foi baixar os preços, isso acarretou no fechamento das empresas menores.

Para o autor, os novos mercados e novas áreas de investimento não são obras saudáveis do processo de expansão e sim da má distribuição do poder de consumo que não possibilita o consumo de mercadorias e capitais dentro do próprio país.

Amin (2005) refere-se ao imperialismo de acordo com sua própria visão. Destaca que esse processo se divide em três momentos: o primeiro esteve envolto na conquista das Américas, nas quais se expandiu o processo capitalista. Neste período teve início as revoluções, que iniciaram com as libertações daqueles que interrogavam sobre seus comandos.

O segundo momento em meio as revoluções, veio com a revolução industrial se manifestando pela subordinação da Ásia e África. Aqui o imperialismo passa por cima das revoluções socialistas e da libertação nacional.

O terceiro se desenvolveu na destruição do sistema soviético e dos regimes nacionalistas populistas do terceiro mundo. A competitividade de produção é o que define a posição de um país frente ao mercado mundial. O imperialismo se desenvolveu mundialmente e seus conflitos sempre foram decisivos na transformação mundial da classificação social se contradizendo ao capitalismo.

Para o autor as formas de imperialismo se transformaram após a segunda guerra mundial, de uma multiplicidade de imperialismos conflitantes para um imperialismo coletivista que associou os centros do sistema mundial capitalista. Esse, também passou por diversas mudanças, no entanto, prevalece como hegemonia e articulador no novo sistema imperial capitalista.

3 CONCLUSÃO

O imperialismo figura num processo de transformação e muitos conflitos entendidos como movimentos de reformas e revoluções. Durante a análise é percebido que o imperialismo é divido em períodos sendo, o primeiro que iniciou o processo expansionista, posteriormente ganhou força com a revolução industrial e por fim, aparece na atualidade. Em todas as suas fases o sistema financeiro de capital prevalece de forma dominadora aliado aos grandes empresários que constituem os monopólios e oligopólios e enfraquecem sempre a grande maioria que desde o início até a atualidade sofrem as consequências da má distribuição de renda e de poder de consumo.

REFERÊNCIAS

AMIN, Samir. Imperialismo: Passado e presente. Império e Imperialismo. Tempo. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v9n18/v9n18a05.pdf. Acesso em: 18/08/2015.

BUGIATO, Caio Martins. Teoria do imperialismo: John Hobson. Revista de Iniciação Científica da FCC. 2007. Disponível em:

http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/ric/article/view/171/157.

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