TRABALHO INDIVIDUAL 1º SEMESTRE UNOPAR

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Conforme dita Mendes (2005, p. 231) “A microeconomia estuda as unidades (consumidores, firmas, trabalhadores, proprietários dos recursos, etc.) componentes da economia e o modo como suas decisões e ações são interrelacionadas.” Deste modo, vê-se que o texto trata da microeconomia do Estado do Rio Grande do Sul com relação ao setor supermercadista e traz as estruturas de mercado que são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura tem aspectos próprios relacionados a interação da oferta e da demanda, pautado no mercado.

É válido salientar que as estruturas clássicas são maximizadoras de lucro. E toda estrutura de mercado envolve: o número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto e a existência de barreiras à entrada de novas empresas.

As estruturas mais conhecidas são: a Concorrência perfeita, onde há um número infinito de firmas, o produto de todas estas é homogêneo (não há diferencial) e não há óbices à entrada de firmas; já o Monopólio é um tipo de estrutura bem conhecida, e como o nome denota : mono (de um) é o mercado onde há uma só empresa, com produtos sem substitutos próximos, e que tem óbices que não permitem facilmente que outras empresas operem no mercado vigente; Há ainda a concorrência monopolística (ou imperfeita), que no caso já são muitas empresas, com produto diferenciado, e que não obstam a entrada de novas firmas; Já o Oligopólio é um tipo de estrutura de mercado onde não há muitas empresas, e sim um pequeno número que domina o mercado, com diversidade de produtos já que podem ser homogêneos ou diferenciados, e que geram barreiras à entrada de novas empresas. Nota-se que há cooperação-competição entre estes mercados concorrenciais, onde o oligopólio existe a partir de um jogo de empresas (SAUAIA; KALLAS, 2007).

Com relação ao que pede a questão em discutir o oligopólio utilizando informações apresentadas no texto para a forma de atuação das grandes empresas do setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul. Nota-se que este tem formas de atuação onde as empresas concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (o que é menos frequente) ou através de Cartéis onde as empresas se unem como uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas (SANTOS, 2009).

No texto de Santos (2009) viu-se que no cenário da economia gaúcha, que segue as tendências nacionais e mundiais há um aumento no nível de concentração no setor de supermercados do Rio Grande do Sul. O autor dita que estes formaram oligopólio devido a concorrência de redes estrangeiras e por expressivo processo de fusões e aquisições, nos últimos anos da década de 1990.

Por isso houveram tantas mudanças estruturais neste setor varejista no Rio Grande do Sul, Já que o Carrefour, e outros grupos fortes como o Sonae, abriram lojas e deixando complicada a situação para os supermercados concorrentes. É aferido o oligopólio neste estado devido ao fato de que neste setor de supermercados apenas quatro redes varejistas, respondem por 47,25% do faturamento do setor em todo o Estado. Em Porto Alegre este processo é ainda maior, e as redes Sonae, Zaffari e Carrefour concentram o faturamento de grande parte das vendas.

2) Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial

No moderno ambiente administrativo e econômico global, as informações estatísticas são salutares para os gerentes egestores que querem obter sucesso. A utilização dos métodos quantitativos e os conceitos estatísticos na gestão empresarial auxilia muito na coordenação adequada das necessidades do ambiente organizacional. A partir daí vale destacar os seguintes conceitos:

a. Medidas Descritivas

I. Medidas de Tendência Central;

II. Medidas de Dispersão;

III. Técnicas de Amostragem Probabilística;

b. Números-Índices

Ferreira (et al, 2009) dita que tais dados são verdadeiras medidas de eficiência na gestão do setor supermercadista. Sendo assim, vale salientar que: As medidas descritivas buscam reduzir muitos dados a um grupo de valores que geram uma informação proeminente, nestas faz-se a análise de frequências e de correlações estatísticas, e podem ser citadas as Medidas de Tendência Central; as Medidas de Dispersão; e as Técnicas de Amostragem Probabilística.

Conforme Nogueira (2006, p. 9-13): as Medidas de Tendência Central envolvem a média, a mediana e a moda, “que são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, oua representar melhor, um conjunto de números”.

Stevenson (1981, p. 19) trata que as medidas detendência central são estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de umconjunto de dados.

Nogueira (2006, p. 11-12): dita que: “ a média simples ou média aritmética o resultadoda divisão da soma de todos os n valores amostrados pelo número de elementosamostrados. Já a Média Ponderada, advém da apuração da média simples, onde cada elemento observado econstante do rol tem a mesma importância, ou, fazendo uma analogia com a médiaponderada, a importância é unitária, ou seja, todos os elementos tem importânciaigual a 1. Tais importâncias diferentes sãodenominadas como fatores de ponderação ou pesos.A mediana, por sua vez é o ponto (ou elemento) eu divide o rol em duas partesiguais. Caso o número de elementos do rol seja ímpar, a mediana será o elementocentral do rol, se for par, a mediana terá doisvalores centrais e corresponderá à média entre esses dois valores.

E por fim, a Modaé o valor que ocorre com maior frequência num conjunto. Resultado desse conceito que se todos os elementos do conjunto forem diferentes entre si, não haverá moda (NOGUEIRA, 2006).

As Medidas de Dispersão, por sua vez são medida que trazem um certo grau de agregação de dados. Conforme Nogueira (2006 )elas envolvem as medidas de Variabilidade e abarcam a Amplitude Total, a Variância (que se pauta nos desvios de cada elemento do rol em relação à média), o Desvio Padrão e o Coeficiente de Variação.

Já as Técnicas de Amostragem Probabilística buscam alcançar afirmações sobre a população com base em amostras, onde a seleção geralmente permite que qualquer um possa fazer parte do grupo de estudo, onde a expectativa de cada componente ser selecionado será 1/N.

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