Reforma Gregoriana: A Escola na Idade Moderna

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salvação através da educação e por outro a formação do indivíduo como um ser social, pensante e crítico.

A escola na Idade Moderna

Com a queda do regime feudal e a ascensão do capitalismo, surge uma nova classe social: a burguesia. A Europa atravessava um período de transmutações, em todos os seus aspectos, sejam eles econômicos, sociais, políticos... Na educação, não poderia ser diferente.

O Renascimento marca o inicio da Idade Moderna, onde a educação assume uma faceta mais racional, voltada para a formação do individuo e o seu desenvolvimento como ser social, ou seja, humanista.

Artes, ciências, estudos de obras clássicas, ética, história e filosofia compunham a base do novo modelo educacional, proposto por grandes humanistas como Francesco Petrarca, Leonardo Bruni, Píer Vergerio, Leon Alberti e Guarino Veronese. Já Vitorino de Rambold unia os ideais humanistas aos valores cristãos.

Surge então a Reforma por Lutero, que acreditava na salvação do homem pela fé, propondo educação e alfabetização para todos, sendo dever tanto da Igreja Renovada quanto do Estado, pois assim o homem teria a sua formação cristã e social, atingindo a sua salvação.

Em contrapartida, aparece o movimento da Contrarreforma, onde a Igreja Católica luta para trazer a tona novamente os ideais de ensino da Idade Média, com o surgimento de colégios e internatos voltados aos menos abastados.

Nota-se que a Idade Moderna foi um período de grandes contrastes no setor pedagógico, pois por um lado se almejava a salvação através da educação e por outro a formação do indivíduo como um ser social, pensante e crítico.