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Pesquisas cientificas realizadas na segunda guerra mundial

Por:   •  25/8/2018  •  1.963 Palavras (8 Páginas)  •  453 Visualizações

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Água do mar: um grupo de 90 ciganos foi deixado em uma câmara, recebendo apenas pouco alimento e água do mar. De tão desidratados, eles eram vistos lambendo os azulejos recém-lavados no desespero de absorver qualquer resquício de água potável.

Estilhaços: a Dra. Herta Oberheuser, famosa pelo seu sadismo e responsável por algumas das piores mortes nos campos de concentração, inseria nas vítimas pregos, cacos de vidro, serragem e lascas de madeira para simular as condições de luta entre os soldados.

Fome: milhares de prisioneiros, inclusive muitas crianças, foram deixados sem alimento em testes de subnutrição.

EUGENIA

A meta desses experimentos era encontrar argumentos para uma suposição de “diferenciação racial” e também uma maneira rápida e eficaz de esterilização em massa para impedir os “impuros” de se reproduzir, fazendo assim a raça ariana ser predominante.

Injeção química: um preparado de iodo e nitrato de prata foi injetado nas cobaias humanas. Não só se mostrou muito eficaz como surtiu terríveis efeitos colaterais, como câncer. Quando não eram injetadas diretamente no útero da vítima, causando uma dor intensa seguida de inflamação dos ovários, espasmos no estômago e hemorragia interna.

Radiação: sem que os prisioneiros soubessem, eles foram submetidos a radiação e, em menos de 3 minutos, estavam completamente estéreis. Foi a melhor forma que os médicos nazistas encontraram, chegando a esterelizarem mais de 400 mil. Continuando o experimento, algumas vítimas foram expostas a radiação direta em seus órgãos genitais, o que gerava dor extrema e queimaduras. Os que não morriam de imediato eram levados para as câmaras de gás, pois os machucados os deixava inúteis para o trabalho.

Dissecação de vivos: para tentar identificar alterações físicas, pessoas mestiças foram dissecadas ainda com vida.

Diferença "racial": diversas pessoas de diferentes etnias foram infectadas com as mesmas doenças para que eles analisassem a evolução da enfermidade em cada "raça".

CIÊNCIA GERAL

Com o argumento de aprimorar a ciência, os médicos nazistas fizeram os mais inescrupulosos testes com seres humanos. Essa é provavelmente a categoria mais atroz. As cobaias destes testes era geralmente pessoas com deficiência física ou mental (como anões ou portadores de Síndrome de Down), por acreditarem se tratar de aberrações derivadas da mistura de raças, mas os demais também não eram poupados.

Testes com gêmeos: Mengele foi o maior expoente nesse assunto. Tratava gêmeos de uma forma melhor que os demais. Depois os levava para experimentos absurdos. Tentou gerar gêmeos siameses interligando seus vasos sanguíneos assim como alterar a cor dos olhos injetando pigmentos diretamente nos globos oculares. Dos mais de 1.500 gêmeos, somente 183 sobreviveram.

Doenças: com a finalidade de se encontrar a cura da malária, tifo, tuberculose, febre amarela, febre tifoide e hepatite, milhares de presos foram deliberadamente infectados com as doenças. 90% faleceu, sendo que muitos ainda eram dissecados vivos para que os médicos pudessem ver a doença se espalhando pelo corpo.

Venenos: para registrar a reação do corpo humano a alguns compostos, assim como tentar achar o antídoto, prisioneiros foram envenenados. Os que não morreram após convulsões e outros efeitos foram mortos para análise. O mesmo foi feito com o gás mostarda, que causa queimaduras horríveis, e injeções de óleo em crianças, que posteriormente tinham os órgão levados para análise.

Regeneração: os médicos nazistas causavam propositalmente nos prisioneiros fraturas, infecções, executavam enxertos ósseos ou amputações (tudo sem anestesia) seguidas de tentativas de reimplantes para registrar como o corpo se regenerava.

Após o julgamento destes nazistas no Tribunal de Nuremberg, foi criado o Código de Nuremberg, que determina as diretrizes para o desenvolvimento de pesquisas científicas.

Os campos de concentração guardam segredos que jamais serão contados. Além das experiências médicas, os prisioneiros sofriam abusos, escravidão, destruição familiar, mortes injustificáveis e outros absurdos. Alguns médicos chegavam a ter abajures feitos de pele humana e chinelos feito de cabelo dos presos. Uma tragédia com mais de 6 milhões de vítimas que sujou a história da humanidade e que jamais será esquecida. Lembrar é importante para que não se repita.

- RESPONSÁVEIS PELAS PESQUISAS.

Nome- Josef Mengele

Apelido- “Anjo da Morte”

Nascimento – 16 de março de 1911, Gunzburgo, Reino Baviero: império alemão.

Morte – 7 de fevereiro de 1979 (69 anos) Bertioga, São Paulo Brasil.

Batalhas – Segunda Guerra Mundial.

País – Alemanha Nazista.

Ficou conhecido por ter atuado durante o regime nazista. Era conhecido pelo apelido “Anjo da Morte”, no campo de concentração de Auschwitz.

Nome- Sigmund Rascher

Nascimento – 12 de fevereiro de 1909, Munique, Alemanha.

Falecimento – 26 de abril de 1945, campo de concentração de Dachau.

Foi um médico alemão de Luftwaffe, a força aérea da Alemanha Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em seus experimentos com prisioneiros judeos, Rascher teve a cooperação do médico Josef Mengele.

1.3 DATA E LOCAL DAS PESQUISAS

- Gêmeos – Local: Auschwitz Data: maio de 1943

- Congelamento – Local: Dachau e Auschwitz Data: 1941

- Malária - Local: Dachau Data: em torno de fevereiro de 1942 e abril de 1945.

- Gás Mostarda – Local: Sachsenhausen e Natzweiler. Data: diversas vezes entre setembro de 1939 e abril de 1943

- Sulfonamida – Local: Ravensbriick. Data: em torno de julho de 1942 e setembro de 1943.

- Água do mar – Local:

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