Projeto de Pesquisa apresentado para a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica
Por: Carolina234 • 9/1/2018 • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 603 Visualizações
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“Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem
os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1Cor 6,9-10)
Foi somente na década de 60, segundo Trevisan (2002), que a cultura assumiu seu papel na formação de indivíduos homossexuais. Um exemplo é a obra de Maria McIntosh (Feldman, 2003), segundo a qual a homossexualidade não se caracterizaria como uma condição biológica nem psicológica, mas como um papel social.
Assim duas conclusões importantes, para a maioria dos autores dessa linha de pesquisa, foram: a) a impossibilidade de qualificar o comportamento como inato ou aprendido, na medida em que ele é sempre produto complexo das duas fontes de determinação; e b) a necessidade de orientar as pesquisas para a identificação do processo pelo qual, os fatores inatos e adquiridos se integram (Ades, 1986; Menezes, 2005).
O ano de 2006 assinalou novas conquistas do movimento homossexual em todo o mundo. A mais importante foi a legalização do casamento homossexual na África do Sul, o primeiro país africano a fazê-lo.
2. O PROBLEMA DA PESQUISA
Delimita o problema que o pesquisador identifica. Problema é uma questão não resolvida, para a qual se vai buscar a resposta através da pesquisa. A questão pode ser levantada a fim de se por em dúvida uma afirmação geralmente aceita, para se por a prova uma suposição, para explicar uma situação do cotidiano, e outras mais. Não confunda o fato com o problema. O saque a um supermercado é um fato. Como problematizar esse fato? Um policial, sem dúvida, formularia a seguinte pergunta: quem saqueou o supermercado? Diferentemente, um pesquisador, se perguntaria sobre qual a relação existente entre o saque ao supermercado e o nível de desemprego?
Na formulação do problema ocorre um afunilamento da visão macro desenvolvida na Introdução. De forma objetiva e clara se enuncia o problema a ser pesquisado. O problema é o desafio que motiva a pesquisa. Deve ser elaborado em forma de pergunta. Em nosso exemplo temos como tema de pesquisa a globalização. Para esse tema formulamos o seguinte problema: que características possuem as novas formas de exclusão forjadas no processo de globalização?
A suposição
Quando apresentamos um problema podemos ter um palpite, uma suposição inicial. A suposição vem a ser a sugestão de possível resposta a questão/problema. A suposição é a proposição a ser verificada que poderá vir a ser a solução do problema em estudo. Se o problema é formulado sob a forma de pergunta, a suposição é afirmativa. A pesquisa se realiza de modo que se possa verificar a suposição. O tópico destinado a metodologia descreverá, minuciosamente, o caminho traçado para verificar a suposição. Hoje a tendência no campo dos estudos qualitativos é não apontar uma resposta inicial visto a complexidade dos fenômenos que envolvem o estudo das pessoas.
A todo problema estabelecido ou detectado, deve corresponder uma solução, pelo menos, e o processo de pesquisa caracteriza-se pela busca dessa solução. Vergara (1997, p. 35) afirma que uma investigação exploratória, dada sua própria natureza de sondagem, não comporta uma suposição e que esta poderá surgir durante ou ao final da pesquisa. O termo hipótese está associado a investigações da linha que implica em testes e quantificações. As suposições estão relacionadas com as pesquisas de abordagem qualitativa.
3. OBJETIVOS
O problema é uma questão a investigar e o objetivo um resultado a alcançar. Nesse momento se indica onde se pretende chegar com a pesquisa. Os objetivos representam metas a atingir, pontos de chegada, relativos à obra, ao problema. Devem ser expressos em ações e em tópicos, por exemplo:
- Identificar...
- Verificar / apontar / sinalizar / etc....
4. JUSTIFICATIVA
Por que fazer? Em que o estudo realizado é importante para a área na qual você esta atuando? Esse é o momento de apresentar os motivos que determinaram a escolha do assunto, a relevância do mesmo. Temos que indicar as razões que justificam a realização da pesquisa, os benefícios que a pesquisa poderá trazer para a comunidade na qual o pesquisador está inserido.
5. METODOLOGIA
Como fazer? Indica o tipo de pesquisa a se realizar quanto aos meios de investigação, as fontes de informação a consultar, a localização das fontes de informação, o acesso às mesmas. Define os instrumentos de coleta de dados, sempre relacionados aos objetivos. Descreve minuciosamente os procedimentos da apuração e interpretação dos resultados.
O pesquisador deve esboçar a trajetória que seguirá ao longo do seu estudo. Essa detalhada descrição permite a repetição de seus procedimentos por outros pesquisadores. Deve indicar o tipo de pesquisa a se realizar. Gil (1987), Maroni Neto (2000), Minciotti (1999) e Vergara (1997) concordam em que uma pesquisa pode ser classificada por dois critérios: quanto aos seus objetivos e quanto aos seus meios (procedimentos). A classificação da pesquisa a partir de seus objetivos considera três grandes grupos:
- Descritiva: descreve, analisa e interpreta o fato estudado. Gil (1987) afirma que pesquisadores preocupados com a atuação prática inclinam-se por esse tipo de pesquisa.
- Explicativa: procura determinar as causas do fato estudado, esclarecer os fatores que contribuem para a ocorrência do mesmo. Pressupõe a pesquisa descritiva como base para suas explicações.
Quanto aos procedimentos utilizados na coleta dos dados as pesquisas classificam-se em:
- Campo: investigação empírica realizada no local onde se dispõem os elementos para explicar o fato estudado. Pode incluir questionários, formulários, observação, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado. O questionário é um instrumento de coleta de dados não presencial. Deve-se ter o cuidado de limitar o questionário em sua extensão e finalidade, a fim de ser respondido em um curto período. A entrevista é uma técnica presencial feita, normalmente com profissionais da área. Ambas técnicas requerem muito cuidado em sua elaboração e aplicação. Recomenda-se consultar Pádua (1996) e Dencker e Viá (2001).
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