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O Darwinismo Social como influência ao Imperialismo

Por:   •  30/4/2018  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

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um erro. Além da questão de que o mais radicais ainda pregavam que as raças inferiores não eram incivilizados, mas sim incivilizáveis. A tamanha radicalidade desses exemplos “chegava a própria negação do Darwinismo, na medida em que duvidava não só de uma origem em comum dos homens, como da possibilidade de se prever um destino conciliável” como citado no texto “O espetáculo das raças”.

A charge acima, “A torta chinesa”, é de Henri Meyer e foi publicada em 16 de janeiro de 1898 no Petit Le Journal, na França. Na caricatura estão representadas Inglaterra, Alemanha, Rússia, França e o Japão repartindo a China, que está no fundo em desespero. Ela retrata exatamente o imperialismo europeu, ou seja, potências europeias avançando na Ásia.

É evidente, portanto, que essas teorias raciais implicaram em uma situação de certa submissão das raças consideradas inferiores, e que muitas vezes, ainda se tornava em uma situação de eliminação dessas raças. De fato, o darwinismo social criou métodos de compreensão da cultura impregnados de equívocos e preconceitos. Na verdade, ao falar de evolução, Darwin não trabalhava com uma teoria de polarização entre superioridade e inferioridade. Ele via a evolução como uma experiência dinâmica, onde as características que determinavam a “superioridade” de uma espécie poderiam não ter sentido em outros ambientes prováveis.

Mesmo com muitas justificativas, basicamente fundamentadas no Darwinismo Social, as nações imperialistas de certa forma foram responsáveis por muitos problemas nos países africanos e asiáticos. Isto é, o “projeto civilizatório” defendido pelos pregadores do imperialismo e neocolonialismo acabou por gerar mudanças e danos que se estendem até os dias de hoje. Ou seja, os países dominados ainda sofrem de efeitos da dominação europeia.

Com isso, podemos concluir que as sociedades africanas e asiáticas nunca necessariamente precisaram da intervenção oferecida pelas potências europeias. Entretanto, as imposições da Europa “superior” a esses povos “inferiores” acabaram trilhando uma série de graves problemas de ordem, política, social e econômica.

BIBLIOGRAFIA

• LILA MORITZ SCHWARCZ, “O espetáculo das raças”

• ROBERTO DAMATTA, “Relativizando, uma introdução a antropologia social”

• www.ib.usp.br/revista/system/files/PedroGloria.pdf

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