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Imperialismo no seculo XIX

Por:   •  14/1/2018  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  365 Visualizações

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uma reforma social elevada social elevada de salários e aumento dos impostos e gastos públicos que consiga melhorar o nível de consumo público e privado da nação de modo que esta possa alcançar a meta mais alta possível da produção. Discorre sobre os reguladores do motor imperial, as finanças em que os gastos públicos cresceram no início do século XX, mas que o comercio exterior em que mais de dois terços desse montante foram destinados a gastos militares e apenas 30% para educação e administração civil. Para Hobson a política do imperialismo era indesejável e poderia ser corrigida por uma ampla reforma no mercado interno inglês com a ampliação de consumo feita do capital repentista e especulativo com distribuição de renda e aumento da massa salarial.

Para tanto Hebson fez explicações econômicas do imperialismo atribuindo a fatores patrióticos filantrópicos, políticos ambiciosos de aventura e espírito militar.

O terceiro artigo sobre as Teorias do Imperialismo Contemporâneo: uma leitura crítica de Leonardo de Magalhães Leite em que aborda a teoria marxista através do imperialismo, trazendo um instrumento de caracterização e interpretação do capitalismo contemporâneo com suas diferentes vertentes como neoimperialismo, Novo Imperialismo, Imperialismo Tardio, Império, Globalização, neoliberalismo ou imperialismo.

Apresenta diferentes contribuições teóricas de diferentes autores sobre a fase contemporânea do capitalismo, focando-se em autores que circulam no campo marxista, além das teorias contemporânea do imperialismo e teoria clássica. Faz a contraposição entre as teorias buscando evidenciar os limites e potencialidades das mesmas.

O quarto artigo Industrialização e Imperialismo: da revolução de 1930 ao golpe de 1964 de Fabiana Godinho Faria faz uma análise do desenvolvimento do capitalismo brasileiro sob a influência demonstrando o período que vai da revolução de 1930 ao golpe civil militar de 1964.

Examina o papel desempenhado pelos grupos multinacionais e de seus intelectuais orgânicos identificando o papel do imperialismo Europeu e estadunidense nesse processo no Brasil, tanto nas fases do corporativismo, do nacional populismo assim como do nacional desenvolvimento de Jk distinguindo as mesmas.

Afirma que o princípio do conceito do Imperialismo não é a ação do estado, mas sim o movimento do capital internacional e transnacional sobre a economia global.

Demonstra como os movimentos e interesses do capital internacional influíram no curso que tomou a História do Brasil. Afirma que a grande lucratividade nos países de terceiro mundo está na qualidade do comércio em que os países de primeiro mundo supervalorizam sua produção em que a troca desigual de uma pequena quantidade de trabalho, atualmente remunerada, por uma grande quantidade de baixa remuneração, reproduzindo dessa forma as desigualdades no terceiro mundo.

Apresenta quatro correntes historiográficas segundo Mendonça (1986) que são as principais, em relação à Revolução de 1986 a que identifica e a que admite uma hegemonia do setor industrial; a que admite a hegemonia das classes médias e a que identifica o curso entre latifundiários e industriais e a que se preocupa com seus agentes diretos.

Enfatiza que o esforço industrializante foi sustentado sobre o tripé do capital nacional, capital estrangeiro e o capital estatal.

Para tanto no decorrer das leituras realizadas foi possível analisar o tema Imperialismo nas suas diversas facetas podendo relacioná-los com os estudos realizados nas diferentes disciplinas no período desse semestre colocando em prática no cotidiano.

REFERÊNCIAS

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