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O Imperialismo

Por:   •  4/10/2018  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  293 Visualizações

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Atavismo é o reaparecimento de uma certa característica no organismo depois de várias gerações de ausência. A expressão atavismo social é relacionada por uma manifestação de uma regressão aos instintos políticos e sociais do homem primitivo.

Segundo Joseph Shumpeter, economista e cientista político, o desejo natural do homem em conquistar e subjugar outro homem, estava intimamente ligado ao processo imperialista da África. A expressão atavismo social é relacionada por uma manifestação de uma regressão aos instintos políticos e sociais do homem primitivo.

O atavismo social explica o Imperialismo através do simples gosto do ser humano de dominar o outro.

3 – Em 1823 quando o documento conhecido como Doutrina Monroel foi aprovado tinha como intuito negar as potencias europeias sua expansão sobre o Novo Mundo. A partir de 1904, passa a ser interpretada como uma afirmação do direito dos Estados Unidos a intervir na política da América Latina.

No Início do século 20 o presidente Theodore Roosevelt em seu governo deu um novo significado a Doutrina Monroe. Ele percebeu que acontecimentos conflituosos envolvendo civis em países latino-americanos poderia estimular a influência de países europeus. Desta forma foi declarado que a Doutrina Monroe, deveria evitar essa ação europeia. Sendo assim, foram enviados pelos Estados Unidos tropas para a República Dominicana no ano de 1905, Nicarágua em 1912 e para o Haiti em 1915. Após a primeira guerra mundial os EUA com sua “Política de Boa Vizinhança” começaram a ter uma melhor relação com os países latino-americanos.

Os EUA foram retirando suas tropas destes países em que haviam ocupado, o fato ocorre durante a administração de Roosevelt e Roover. Logo após inúmeros acordos comerciais, as barreiras alfandegarias foram eliminadas, barreiras essas que durante muito tempo havia separado as Américas.

4 – Pode-se perceber a existência de uma transformação acelerada na composição econômica e nos hábitos sociais das regiões da Ásia, África, Oceania e América. O imperialismo nestas regiões era disfarçado com razões ocultas, tais como: fatores de ordem econômica, natureza político-estratégica, diplomática e nacionalista na expansão imperialista. Deste modo, tornou-se translúcidos os interesses colonizatórios de uma raça que se julgava superior as demais, a raça branca. Essa convicção baseava-se na superioridade que o europeu e o americano viam em suas instituições políticas, na organização da sociedade e no desenvolvimento industrial. Simultaneamente, a concepção desta ideia era estimulada por doutrinas puramente racistas, como por exemplo, a teoria elaborada pelo filosofo inglês H. Spencer, conhecida por “darwinismo social”. O continente africano foi o que mais sofreu com a ação do imperialismo e foi o único que foi dividido sem que houvesse o respeito e consideração à unidade linguística e cultural de seus habitantes. Seu caráter estratégico atraiu os europeus. Na Ásia os franceses tiveram que enfrentar uma resistência constante das populações Árabes tendo como destaque a guerra liderada por Abd-el-Kader, 1834-1837, derrotado por um exército com mais de 100 mil soldados. Marrocos foi outro país árabe que despertou interesses às grandes potências, mas que se destacou pela resistencia à penetração europeia, pois o Estado Islâmico, independente e bem-organizado se opôs fortemente a qualquer tipo de contato com infiéis. Sendo assim, só no início do século XX que conseguiram se apoderar de Marrocos. O caráter social facilitou a instalação dos europeus para exercer o seu comércio. O imperialismo na Ásia foi uma luta de interesses comerciais. Como os ingleses na Índia, os franceses foram conquistando a península como solução para os problemas que surgiram na própria Indochina. Estabelecidos primeiro no extremo sul, Saigon e Cochinchina, avançaram até o Camboja, quando este reino pediu ajuda contra o reino de Siao. Para evitar uma possível conquista por parte do Siao, os franceses estabeleceram o protetorado sobre o Camboja.

Não sendo conveniente para os russos a divisão da China, o ideal russo era evitar outras influências na Ásia ocidental, a grande estratégia russa como construção do transiberiano que permitia a drenagem rápida dos produtos e a mobilização das tropas, foi uma jogada para o imperialismo se firmar. A entrada da América Latina em cena foi de ordem comercial e financeira, pois no século XX, a América Latina possuía 20% dos investimentos do mundo. As guerras do Paraguai, de Cuba e Pacifico trouxeram interesses econômicos e políticos das potencias imperialistas.

A invasão americana em Cuba foi com domínio militar, político e econômico. Até o ano de 1914, os investimentos americanos estavam no México e no Caribe, depois alcançaram toda a América Latina.

Portanto, o imperialismo foi como um furacão que destruiu as sociedades e construiu um mundo à parte sobre os povos.

5 – A disputa pela hegemonia foi uma corrida entre países imperialistas que começa no século XIX e termina no começo do século XX com a nova ordem mundial dominada pelos EUA. No século XIX onde países imperialistas europeus lançam uma insana corrida pela conquista global que resulta na rivalidade entre eles, no final do século já estavam asseguradas as potências internacionais. Nessas potências reinava o sistema político-econômico capitalista, e união entre a indústria e os bancos fez do capital a força econômica dominante. Entre o final do século XIX até o começo do século XX, por volta de 1910, a Europa tinha controle direto e indireto do mundo inteiro graças às suas grandes potências como o Reino Unido, a

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