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DECLÍNIO A LONGO PRAZO DO NÍVEL DE RENDA : PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX.

Por:   •  17/5/2018  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  389 Visualizações

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A única saída que oferecia o século XIX para o desenvolvimento era o comercio internacional. O mercado interno só seria possível comum grau de complexidade característico de autonomia tecnológica.

Os poucos empréstimos externos, contraídos tiveram objetivos improdutivos, o serviço da divida externa teria de criar serias dificuldades fiscais reduzindo o credito público. Para levantar recursos precisava apresentar projetos com perspectivas muito atrativas, que credito poderia ter o governo de um país de economia em decadência e cuja capacidade de arrecadar impostos estava cerceada.

O açúcar perdeu espaço para a produção do açúcar da beterraba produzido nos EUA, assim como também aconteceu com o algodão, produzido em grande escala e com alta tecnologia, ambos possuíam facilidades de exportação devido a facilidade que os EUA possuíam frente ao transporte naval. O fumo, os couros, o arroz e o cacau não eram produzidos em escala suficiente para melhorar a situação

Na metade do século já se falava em um produto novo, capaz de melhorar a situação da economia, que embora já fosse produzido no começo do século passa a ser um produto significativo, o café assume então no final deste século um importante papel na economia, pois qualquer desenvolvimento durante este período ocorre estritamente por meio da produção do café. É durante este período também que surge uma nova classe empresária, que será de grande importância para a transformação e desenvolvimento deste ciclo.

Diferente do açúcar, a produção e comercialização do café surgiu à partir de mãos de administradores experientes e aptos para saber as melhores condições de comercialização deste produto. A nova classe dirigente formou-se numa luta que se estende de uma frente ampla: aquisição de terras, recrutamento de mão-de-obra, organização e direção da produção, transporte interno, comercialização nos portos, contatos oficiais, interferências na política financeira e econômica. A proximidade da capital do país constituía em grande vantagem para os dirigentes da economia cafeeira.

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