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HISTÓRIA DA ARTE - POP ART

Por:   •  9/10/2018  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  1.017 Visualizações

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A arte da segunda metade do século XX

no início da segunda metade do século XX, os centros urbanos europeus já começaram a se recuperar dos danos causados pela segunda guerra mundial e a economia norte-americana se fortalece. A indústria tem sua capacidade de produção redobrada, colocando no mercado artigos que são largamente consumidos pelos habitantes das cidades que crescem sem parar.

Foi nesse contexto social que inicialmente ganharam força dois modos de expressão artística conhecidos como Op Art e Pop Art. Para a Op Art a arte deveria simbolizar a possibilidade constante de modificações da realidade em que o homem vive. Já a Pop Art, procurava expressar a realidade contemporânea, sobreturo a cultura da cidade, dominada pela tecnologia industrial.

A expressão pop art também vem do inglês e significa arte popular. Esse movimento artístico apareceu nos estados unidos por volta de 1960 e alcançou extensa repercussão internacional.

A fonte de criação para os artistas ligados a esse movimento era o dia a dia das grandes cidades norte-americanas , pois sua proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a vida comum. Para a pop art interessam as imagens, o ambiente, enfim, a vida que a tecnologia industrial criou nos grandes centros urbanos. Os recursos expressivos da Pop Art são semelhantes as dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade e aTV. Em consequência disso, seus temas são os símbolos e produtos industriais dirigidos às massas urbanas: lâmpadas elétricas, dentifrícios, automóveis, sinais de trânsito, eletro mestiços, enlatados e até mesmo a imagem das grandes estrelas do cinema norte-americano, que também é consumida em massa nos filmes, Tvs e nas revistas. Um exemplo bastante ilustrativo é o trabalho Marilyn Monroe feito por Andy Warhool (1930 - 1987).

Nesse trabalho, realizado com base em uma fotografia, Andy Warhol reproduz em sequência, imagens de Marilyn Monroe, uma atriz de Hollywood de muito sucesso na época. Apesar de variações de cor, os traços da atriz permanecem invariáveis. Impossibilidade de compreensão dessa obra é considerar que a intenção do artista foi mostrar que assim como os objetos em série, a imagem das celebridades também é manipulada para o consumo do grande público

Outro artista que também representa a estética da Pop art é o Roy Lichtenstein (1923-1997) que apreciava a construção das imagens publicitárias e a das histórias em quadrinhos, portanto formas próprias de comunicação de massa. Exemplos disso podemos ver na obra Moça com bola e em A melodia persegue a minha fantasia.

A obra Moça com bola de 1961, foi feita com base em um anúncio publicado no suplemento dominical do jornal norte-americano The New York Times. Tratava-se da propaganda de um hotel localizado em Pocono, região turística do estado da Pensilvânia. O artista que apreciava as imagens da publicidade, destacou a moça e a bola com a qual ela se diverte e construiu uma cena com poucos traços e poucas cores. A mesma cor escura do maiô é usada nos cabelos da moça; o vermelho da bola aparece em seus lábios; o branco foi empregado nos dentes, nos reflexos de luz em seus cabelos e no delate no maiô. Para realçar a figura da moça, o pintor empregou um tom forte de amarelo. Assim com essas poucas cores e os poucos traços do seu desenho, ele consegue criar a imagem de uma moça saudável, alegre e em pleno movimento.

Já a obra a melodia persegue a minha fantasia, de 1965, permite a observação de outros aspectos do trabalho de Lichtenstein: o emprego de pontos em algumas áreas da pintura e a presença de um balão contendo a fala da moça - próprio das histórias em quadrinhos, que na verdade, parece cantar, tendo em vista o desenho de notas musicais que acompanham as palavras.

O emprego dos pontos que se tornou uma característica peculiar desse artista, relaciona-se ao tipo de impressão que os ilustradores das revistas norte-americanas conseguiram fazer no final do séc XIX. Nessa época, com os recursos existentes, as imagens impressas apresentavam pequenos pontos muito próximos uns dos outros. Apenas com o desenvolvimento tecnológico é que a impressão de imagens em jornais e revistas torna-se cada vez mais nítida e desapressem os pequenos pontos.

Dos anos 1960 em diante, Lichtenstein amplia os pontos das antigas impressões e os incorpora ás suas obras. Mas isso poder ser visto também de outro modo, pois esse artista preocupava-se em desenvolver uma pintura que apresentasse apenas elementos da própria pintura., sem pretender que suas telas exibissem uma cena narrativa ou algum tema. Então os pontos e depois as linhas podem ser compreendidos como um movimento em direção ao objetivo pretendido, afinal um objeto pode ser reduzido

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