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HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA

Por:   •  3/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

A2 – Segunda Avaliação à Distância – 2016.2

Disciplina: HISTORIOGRAFIA CONTEMPORANEA

Data limite para entrega: 15/10/2016

Nome: Dionísio Sanabio Passos

Matrícula: 14116090067

Pólo: Miguel Pereira

GUMBRECHT, Hans Ulrich. "A presença realizada na linguagem: com atenção especial para a presença do passado*". In: História da Historiografia, Ouro Preto, n.3, 2009.

1. Tema 

No artigo o autor versa sobre a relação entre presença e linguagem e quais as implicações deste para a Historiografia. Segundo Gumbrecht, a escrita da História é composta por muitos elementos, mas o maior deles é o ser humano. Cada passo que damos, estamos deixando vestígios, nossas expressões, nossas artes, nossas crenças. Todos esses elementos de linguagem que são fixados pelo tempo através de nossa presença em um tempo e/ou espaço marcado. Optamos por formas diferentes, e segundo o texto, Gumbrecht define como cultura de sentido ou por cultura de presença, e qaulquer uma dessas formas os seres humanos deixam vestigios que vão alem do tempo.

2. Tese central 

Conjecturando as colocações de Gumbrecht, a cultura de sentido estaria relacionada com linguagem. Afinal, a partir do momento em que eu observo algo eu estou observando a linguagem de entendimento do que me cerca. E cultura de presença se relacionando com presença do físico de querer estar ali sem uma finalidade específica, viver por viver. Ambas as situações contribuiriam para a construção da história. Uma consciente (cultura de sentido) e a outra inconsciente (cultura de

presença).

Ao levantar a questão linguagem/ presença ele propõe sete amálgamas para exemplificar a relação entre estes. São eles: Linguagem falada, práticas básicas de filologia, experiência estética, experiência mística, linguagem que se abre para o mundo das coisas, epifania e passado tangivelmente presente. É interessante notar que a seleção de amálgamas utilizada pelo autor se refere a alguns dos sentidos humanos (Linguagem falada, experiência estética e passado tangivelmente presente) ou com nossa capacidade de criar sensações (prática básica de filologia, experiência mística, linguagem que abre para o mundo das coisas e epifania).

3. Lógica interna 

Podemos analisar que o texto é organizado em três momentos: O primeiro momento ele expõe linguagem e presença segundo o entendimento de seus colegas e sua própria visão, além de trazer ao nosso conhecimento dois tipos ideias, cultura de sentido e cultura de presença. Em um segundo momento desse ensaio ele tenta estabelecer uma relação entre linguagem e presença, para tal ele utiliza sete amálgamas para criar essa conexão. E o terceiro momento ele faz seus considerações finais. A primeira colocação que o autor faz é seu afastamento da metafísica da forma em que ela é proposta inicialmente. Ele argumenta que a metafísica não seria apenas um significado de uma determinada “coisa”, mas que ela seria muita, além disso. Afirmando ainda que a “coisa” pode ou não estar presente deixando vago o significado deste.

Seguindo essas considerações feitas sobre metafísica ele revela uma cultura de sentido em que se entende que, o ser humano passa a ser um observador e que a partir dessas observações ele conferiria um significado a este objeto de observação. Já a cultura de presença se mostra como o objeto que faz parte do mundo. Desta forma a cultura de sentido estaria buscando por uma transformação continua enquanto a cultura de presença nos serve apesar para “ser” sem nenhum carater tranformador.

4. Interlocução 

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