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DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA CONTEMPORANEA

Por:   •  14/7/2018  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  274 Visualizações

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Interlocução:

Logo no início do texto o autor descreve o pensamento do filosofo Jean-Luc Nancy concordando com suas colocações no que diz respeito da Hermenêutica linguística. E mais adiante discorda do conceito de Luhmann das dimensões das formas poéticas “Antes, eu vejo formas poéticas engajadas em uma oscilação com o significado, no sentido de que um leitor/ouvinte de poesia nunca consegue prestar atenção completa a ambos os lados. Esta, a meu ver, é a razão pela qual determinada prescrição cultural argentina impede a dança do tango quando este possui letra.” (Gumbrecht, 2006, p. 15)

O autor ainda chama Schrödinger de obsessivo por priorizar a “precisão descritiva” e rejeitar as “abstrações” que segundo Gumbrecht são peculiares em todos os conceitos.

Gumbrecht finaliza analisando a concepção de Heidegger da linguagem como “a casa do Ser”, e diverge do autor ao tomar a linguagem como uma forma de “reconciliação” entre esse mesmo ser e as coisas do mundo, apesar de não afirmar essa reconciliação como certa.

Trechos de destaque:

Com o intuito de embasar sua tese dos sete conceitos, Gumbrecht faz uso das teorias de alguns autores:

“Para Luhmann, a comunicação no sistema da arte é uma forma de comunicação na qual a percepção puramente sensória não é apenas uma pressuposição, mas um conteúdo carregado, junto com um sentido, pela linguagem”. (Gumbrecht, 2006, p. 15)

“Na descrição de suas visões, Santa Teresa de Ávila, por exemplo, usa imagens altamente eróticas sob a condição permanente de um “como se”. O encontro com Jesus, para ela, seria “como se fosse penetrada por uma espada”, e ao mesmo tempo ela sentia “como se um anjo estivesse emergindo do seu corpo”. (Gumbrecht, 2006, p. 15).

“... no texto de Schrödinger os substantivos parecem ligados a objetos individuais, funcionando como nomes próprios, produzindo uma impressão textual estranhamente remanescente dos encantamentos medievais. Diferentemente, certas passagens nos romances de Louis-Ferdinand Céline parecem especificamente abertas ao mundo dos objetos”. (Gumbrecht, 2006, p. 16)

“Como é familiar na tradição da Alta Modernidade do século XX (especialmente o trabalho de James Joyce), a literatura pode ser o lugar da epifania. Talvez uma descrição mais cética preferisse tratar da capacidade da literatura de produzir “efeitos de epifania”. (Gumbrecht, 2006, p. 16)

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