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Fichamento de Partilha europeia e conquista da África: apanhado geral

Por:   •  5/11/2018  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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A ocupação militar se deu com a visão de necessidade de ocupação efetiva pelos europeus já que os africanos entenderam o teor contraditório dos tratados firmados, antes que os conflitos se tornassem mais gravosos para os invasores. Franceses, britânicos, alemães, portuguese e italianos travaram diversas batalhas na ocupação. Destaque aos franceses por demonstrarem mais atives bélica e aos britânicos por terem travado batalhas comos bôeres. "Essa guerra apresenta a interessante particularidade de envolver brancoscontra brancos. Começou em 1899 e terminou em 1902."(p. 42)

Segundo o autor as conquistas se deram com relativa facilidade com a observação de alguns casos: "graças às atividades dos missionários e dos exploradores, os europeus sabiam mais a respeito da África e do interior do continente(…) do que os africanos a respeito da Europa;(…), em função das transformações revolucionárias verificadas no domínio da tecnologia médica e, em particular, devido à descoberta do uso profilático do quinino contra a malária, os europeus temiam menos a África do que antes de meados do século XIX, (…) os recursos materiais e financeiros da Europa eram muitíssimo superiores aos da África"(p. 44), a Europa vivia em paz enquanto que no mesmo "período, na África, foi marcado por conflitos e rivalidades interestatais e intraestatais. (…) Assim, a Europa podia concentrar‑se militarmente de maneira quase exclusiva nas atividades imperiais ultramarinas, mas os países e os Estados africanos tinham suas forças paralisadas pelas lutas intestinas. Além disso, as potências europeias conviviam pacificamente, conseguindo resolver os problemas coloniais que as dividiam no decorrer da era da partilha e até 1914 sem recurso à guerra." (p. 44) A superioridade numérica de soldados profissionais e a logística foram decisivos. No lado africano, o autor destaca Samori Touré e Menelik como "dois chefes africanos que chegaram a infligir derrotas aos europeus"(p. 45), pois os dois conseguiram ter acesso a armamento com a tecnologia bélica europeia para aquele período.

Em 1914, o mapa geopolítico da África, "depois de três décadas de fracionamento sistemático e de ocupação militar, é muito diferente do que era em 1879.(…) Cerca de 30% da extensão total das fronteiras são formadas por linhas retas, e tanto estas como outras cortam arbitrariamente as fronteiras étnicas e linguísticas."(p. 46)

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