Fichamento - Introdução in HARTOG, Regimes de historicidade
Por: Hugo.bassi • 12/2/2018 • 639 Palavras (3 Páginas) • 493 Visualizações
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evolucionismo do século XIX naturalizou o tempo [...]. A história universal conquistadora e otimista parecia ter chegado ao fim. A entropia estava ganhando e acabaria por vencer.” p. 33-34
“Após a Segunda Guerra Mundial [...] não há mais tempo único e, se o tempo é ator, é um ator multiforme, proteiforme, anônimo também [...].” p. 34
“[...] a mais importante [noção de tempo] para a nossa proposta, é o reconhecimento da diversidade de culturas [...]. As formas de histórias mais cumulativas, com efeito, foram alcançadas por sociedades “combinando seus jogos respectivos”, voluntária ou involuntariamente.”. p. 34
Para Fukuyama uma história universal existe, mas ela já está acabada. p. 36
REGIMES DE HISTORICIDADE
“Partindo de diversas experiências do tempo, o regime de historicidade se pretenderia uma ferramenta heurística, ajudando a melhor apreender, não o tempo, todos os tempos ou a totalidade do tempo, mas principalmente momentos de crise do tempo, aqui e lá, quando vêm perder sua evidência as articulações do passado, do presente e do futuro.” p. 37
“O tempo histórico, se seguirmos Reinhart Koselleck, é produzido pela distância criada entre o campo da experiência, de um lado, e o horizonte da expectativa, de outro: ele é gerado pela tensão entre os dois lados. É essa tensão que o regime de historicidade propõe-se a esclarecer [...].” p. 39
“[...] a produção do tempo histórico parece estar suspensa. Daí talvez essa experiência contemporânea de um presente perpétuo, inacessível e quase imóvel que busca, apesar de tudo, produzir para si mesmo o seu próprio tempo histórico. Tudo se passa como se não houvesse nada mais que o presente [...]” p. 39-40
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