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Fichamento 1º Cap de História do Brasil de Boris Fausto

Por:   •  29/4/2018  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  467 Visualizações

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A expansão converteu-se em uma espécie de Grande Projeto Nacional, ao qual todos, ou quase todos, aderiram e que atravessou os séculos.

1.1 O gosto pela aventura

Havia Continentes e oceanos inteiramente desconhecidos.

O autor cita a “lenda de Preste João”:

Em 1487 os portugueses encarregados de descobrirem o caminho terrestre para as Índias foram encarregados por Dom João II de localizar o reino de Preste João.

1.2 O desenvolvimento das técnicas de navegação. A nova mentalidade

PORTUGUESES

O aperfeiçoamento de instrumentos para navegação, o quadrante e o astrolábio:

Permitiam conhecer a localização de um navio pela posição dos astros

Arquitetura naval mais apropriada: Caravela (utilizada a partir de 1441). Era uma embarcação leve e veloz, e de pequeno calado – espaço ocupado pelo navio dentro d’água, assim podia aproximar-se bastante da terra firme com menos perigo de encalhar.

1.2 A atração pelo ouro e pelas especiarias

PORTUGUESES.

Especiaria (condimento, remédio ou perfumaria) – produto raro, utilizado em pequena quantidade. Exemplo: Açúcar, sal, gengibre, canela, pimenta.

O alto valor das especiarias se explica pelos limites das técnicas de conservação e hábitos alimentares.

Europa Ocidental na Idade Média: “Civilização carnívora”; grandes quantidades de gado eram abatidas no verão, quando as forragens acabavam no campo. A carne era armazenada e precariamente conservada pelo sal, pela defumação ou simplesmente pelo sol. Esses processos deixavam os alimentos intragáveis e a pimenta serviu para disfarçar isso. Os condimentos também representavam um gosto alimentar da época.

Outros produtos também eram interessantes aos portugueses.

1.3 A ocupação da costa africana e as feitorias

PORTUGUESES

Século XV, em 1415: D. João conquistou Ceuta, praça estratégica para navegação no norte da África, o que iniciaria a expansão portuguesa.

A expansão metódica desenvolveu-se ao longo da costa ocidental africana e nas ilhas do Oceano Atlântico

O reconhecimento da costa ocidental africana levou 53 anos:

Ultrapassagem do cabo do Bojador por Gil Eanes (1434).

Ultrapassagem do cabo da Boa Esperança por Bartolomeu Dias (1487)

A partir da entrada no Oceano Índico, foi possível a chegada de Vasco da Gama à Índia.

Depois, os portugueses alcançaram a China e o Japão, onde sua influência foi considerável, a ponto de os historiadores japoneses chamarem de “século cristão” o período entre 1540 e 1630

Os portugueses foram estabelecendo na costa africana uma série de feitorias, que eram postos fortificados de comércio (isso indica que as trocas comerciais eram precárias, exigindo a garantia de armas)

A parte comercial era dirigida por um feitor que fazia compras de mercadorias dos chefes ou mercadores nativos e estocá-las, até que fossem recolhidas pelos navios portugueses para a entrega na Europa.

As feitorias tornaram desnecessária a colonização do território ocupado pelas populações africanas, bem organizadas a partir do Cabo Verde.

A Coroa portuguesa organizou o comércio africano, estabelecendo o monopólio real sobre as transações com ouro, obrigando a cunhagem de moeda em uma Casa da Moeda...

Os portugueses levavam da África ouro em pó, marfim, pimenta malagueta e, a partir de 1441 (XV), sobretudo escravos. Estes foram, no começo, encaminhados a Portugal, sendo utilizados em trabalhos domésticos e ocupações urbanas.

1.4 A ocupação das ilhas do Atlântico

Nelas os portugueses realizaram plantio em grande escala, empregaram trabalho escravo.

Os pts perderam para os espanhóis a posse das Ilhas Canárias. Se implantaram em outras ilhas:

* Madeira (1420)

Dois sistemas agrícolas competiam pela predominância econômica.

Cultivo de Trigo: realizado por um número considerável de modestos camponeses portugueses que tinham a posse de suas terras.

Plantações de cana-de-açúcar: incentivadas por mercadores e agentes comerciais genoveses e judeus, baseadas no trabalho escravo.

Breve êxito da economia açucareira. Declínio: fatores internos e a concorrência do açúcar do Brasil e de São Tomé

* Açores (1427)

* Ilhas de Cabo Verde (1460)

* São Tomé (1471)

Sistema de grande lavoura de cana de açúcar. Próxima da costa africana, a ilha contou com um abundante suprimento de escravos.

São Tomé foi sempre um entreposto de escravos vindos do continente para serem distribuídos na América e na Europa, e esta acabou sendo a atividade principal

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