Capítulo VI - Religião doméstica
Por: Juliana2017 • 2/9/2018 • 809 Palavras (4 Páginas) • 278 Visualizações
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entrando em sua morada o filho encontrasse sempre seus pais, invocando-os. Tornando aqueles mortos por perto, invisíveis mais presentes, amparando os vivos nas suas dificuldades e os consolando nas tristezas.
Os antigos não entendiam a ideia da criação, o um mistério da geração para eles é como pode se para nós o mistério da criação, o que gerava precisava ser divino, e por isso adoravam seus antepassados. Criava então o início da religião de quase todas as nações, os encontramos nos chineses, antigos getas e citas, entre os povos da África, como no novo mundo.
O fogo sagrado que estava ligado ao culto dos mortos, também tinha a essência de pertencer a uma única família, representava os ancestrais, limitava-se ao círculo familiar, o culto íntimo, o fogo sagrado era sempre colocado no interior da casa, longe dos olhares de estranhos. Todos esses deuses, lares, manes e fogo sagrado eram chamados de deuses escondidos ou do interior, para todo os atos da religião era algo secreto.
Cada família tinha sua independência, uma maneira de adoração, culto, festividade e hinos, não havia regras em comuns. O chefe de Roma ou de Atenas podiam certificar o cumprimento dos ritos religiosos, mas não tinha permissão de modificar nada. O pai era o único sacerdote e intérprete da religião, só ele poderia ensina-lá a seus filhos(homem), e todas as doutrinas familiares eram patrimônios ou propriedades sagradas. Essa religião nasceu do espírito humano, sua origem foi familiar, cada um fazia seus deuses e só poderia ser propagada de geração em geração.
E é necessário entendermos a particularidade dessa crença, era disseminada somente de homem para homem, eles é quem prestavam os cultos e sacrifícios, a mulher não participava senão por intermédio do pai ou marido, depois de falecerem ela não tomava seu lugar nas cerimônias ou banquetes.
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