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CULTURA, CULTURAS: UMA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA.

Por:   •  20/11/2017  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  559 Visualizações

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sociedade. Citando Febrve, o autor sugere que a busca nesse momento era por compreender o que

havia de comum em um conjunto sócio histórico.

abordagem holística da cultural ­cultura como um todo­ e nos dá exemplos da influência da

antropologia na concepção do que os historiadores passaram a perceber como os fenômenos de

representação e significação dos elementos de uma cultura. Dois antropólogos são citados por

Revel como exemplo de tal influência, são eles Sahlins e Geerts. O primeiro defende uma posição

de análise da estrutura abstrata para o fato, diferente dos historiadores que valorizam o a estrutura

em detrimento do acontecimento, segundo Sahlins, diferente dos historiadores que são

Para Revel, a cultura como objeto do historiador não é característica inédita dos

O ensaio foi dividido em cinco partes, cada uma dedica­se a análise de elementos que

A partir dessas reflexões, Revel parte para a análise das primeiras produções que

Partindo disso, na quarta parte de seu ensaio, Revel passa a abordar a ruptura com a

anacrônicos, os antropólogos são diacrônicos. Já uma das contribuições de Geertz para a história é

sua concepção de uma teoria interpretativa da história, que pensa a cultura como uma interpretação

dos símbolos que têm em seu processo múltiplas interpretações, essas influenciadas pelo contexto

ao qual o ator social está inserido.

exegético de análise da cultura em valorização de uma análise que procure identificar os

fenômenos de disjunção ou de recusa da cultura dentro de um meio social.

aculturação que afetam os atores sociais. Há nessa parte do ensaio, dois pontos que merecem

destaque: a transformação do que se compreende como social e a valorização do ator social pela

historiografia. A partir de 1980, o social passa a ser compreendido por meio de temporalidades

particulares e não mais como... (continuar). Tal posição leva a considerar que as práticas não são

mais apenas sujeitas as normas, mas também elas são produtoras de normas, colocando assim a

ação do ator social como uma questão central no debate, para exemplificar, Revel usa exemplos

como Chartier, Furet e Ozouf e suas produções que privilegiam as práticas dos atores ao invés dos

sistemas da estrutura.

história cultural: a compreensão de experiências de coexistência de culturas em um meio social,

ocasionada por fenômenos de dominação tanto como pela capacidade de ação/transformação dos

atores, e a noção de contexto, defendida por ele como o “ler o texto no contexto”, que segundo

Revel, inspirado por Skinner, é pensar a produção ­o texto­ como uma dimensão do momento em

que foi escrito, nesse sentido, a micro história é fundamental para se compreender a ideia de um

contexto não como algo unificado, mas como algo folheado.

Na quinta e última parte do ensaio, Revel faz uma discussão em que se recusa o método

Citando Gombich, Revel nos remete conceitos como mecanismo de apropriação e

Finalizando o ensaio, Revel analisa dois pontos essenciais nessa nova abordagem da

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