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COLONIZAÇÃO DO EXTREMO OESTE CATARINENSE

Por:   •  12/11/2018  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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...

oeste catarinense, visando “civilizar” a região que estava habitada até então

por indígenas e igualar a economia promovendo desenvolvimento principalmente ao

restante do estado.

O governo então realizou um “acordo” político com empresas colonizadoras, das

quais, receberiam as terras pertencentes ao governo e em contrapartida deveriam

colonizá-las e adaptá-las ao fluxo de mercadorias e à movimentação dos colonos.

As empresas oportunistas exploravam as terras, sobretudo a madeira mais nobre

e só depois vendiam aos colonos. Tal processo fez com que o intercâmbio comercial

das madeireiras aumentasse drasticamente na região.

Povos alemães, italianos e outros vindos do Rio Grande do Sul, acompanhando

o desenvolvimento do extremo oeste Catarinense, tentavam a “sorte” saindo de suas

moradias, em busca de uma vida melhor e mais lucrativa, já que no Rio Grande do Sul

vinham sofrendo com a escassez de terras.

Buscavam produzir seu bem de consumo e o excesso como forma de renda.

A grande movimentação das madeireiras e a não promulgação de leis

governamentais que proibissem a derrubada das matas, fizeram com que as reservas

fossem esgotadas em curto período de tempo. Restando pouca madeira, o processo

madeireiro foi extinguindo com o passar dos anos.

Em resumo, este ciclo econômico foi de fundamental importância para os

colonos, que se deslocavam para a região. A mata fornecia madeira para as instalações

como: casa, galpões, estábulo e galinheiros. Por outro lado, este ciclo criou um mercado

de trabalho de baixa remuneração. Expulsou os caboclos que, na grande maioria, não

conseguiram a posse da terra. A mata nativa da região, em poucos anos, foi reduzida a

2%. A atividade madeireira, no Extremo Oeste Catarinense, iniciada nos anos de 1930,

logo no final de 1970 já mostrava sua debilidade, ocorrendo, assim, a extinção do ciclo

madeireiro.

4. O Ciclo Agroindustrial

No início da colonização, o sistema agrícola consistia em queimar a mata,

cultivar a clareira por alguns anos e depois deixá-la em repouso, quando aparece a mata

secundária.

Com o tempo começou a se ter um excedente na produção de grãos e isso deu

o começo da criação de porcos e galinhas. Assim eles poderiam ser ser tropeados e

com isso se criou o comerciante ou vendista.

Depois disso, o comerciante passou a ser o centro dos negócios nas vilas ou

pequenos núcleos coloniais. Foi nesses pontos que o colono repassava seu excedente

e, em troca se abastecia de sal, querosene, tecidos, ferramentas e medicamento.

As agroindústrias encontraram na pequena propriedade familiar um campo fértil

para disseminar o programa de fomento para suinocultura, e também outros produtos

como a avicultura. Nesse programa, os produtores recebiam insumo, assistência

técnica, medicamentos e vacinas das empresas em que estavam integrados. A empresa

se encarregava de adquirir a produção de suínos, quando então, descontava os

produtos fornecidos ao produtor. Assim, aquelas relações tradicionais mantidas com os

comerciantes locais, até mesmo a produção para a auto-suficiência foi substituída por

relações entre o capital industrial e bancário.

As técnicas agrícolas e as condições econômicas passaram por melhorias

significativas, como: sementes selecionadas, agrotóxicos, adubos químicos, máquinas

para plantio e colheita acarretou a decadência da agricultura tradicional.

O governo então, preocupado com o aumento da produtividade, deu um estimulo

aos agricultores, ofereceu subsídios para o plantio do trigo e da soja. Depois disso, a

produção da soja foi ganhando terreno na agricultura tradicional.

Atualmente, Santa Catarina é o maior produtor de suínos do país. O que gera

mais de 150 mil empregos diretos em todos os setores da economia. Além disso,

destaca-se, ainda, a mão de obra nos abatedores, transportes, administração, técnicos.

Indiretamente, muitos outros campos de trabalho são criados.

5. Documentário

Assisti juntamente com o meu avó, seu Mauricio Walker, de 64 anos, o

documentário: Projeto Wir sind hier! Razem!

Ele

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