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A era dos extremos: o breve século XX: 1941-1991.

Por:   •  14/10/2018  •  2.174 Palavras (9 Páginas)  •  275 Visualizações

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Contudo, o importante é notar, simplesmente, que na década de 1980 a Bulgária socialista e o Equador não socialista tinham mais em comum entre si que com a Bulgária e o Equador de 1939. [...]A Era de Ouro criara uma economia mundial única, cada vez mais integrada e universal, operando em grande medida por sobre as fronteiras de Estado ("transnacionalmente") e, portanto, também, cada vez mais, por sobre as barreiras da ideologia de Estado. [...]Na década de 1980 e início da de 1990, o mundo capitalista viu-se [...] em rumo para o colapso. Esse colapso pode assinalar o fim do Breve Século XX. (p.19)

A crise causada pelo colapso do socialismo, embora muitos países não fossem socialistas, a crise afetou o mundo de forma e grau diferente tanto na política, na economia e no social. Entretanto, a era do ouro criada para economia universal, transformando cada vez a mais a ideologia de Estado em decorrência disso foi arruinado todos os regimes e os sistemas, causando uma parada na economia mundial e posteriormente um crise.

A crise mundial não era geral apenas no sentido económico, mas também no político. [...] uma crise das teorias racionalistas e humanistas abraçadas tanto pelo capitalismo liberal como pelo comunismo e que tornaram possível a breve mas decisiva aliança dos dois contra o fascismo, que as rejeitava. (p.20)

Em seguida o autor HOBSBAWM coloca que “mundo estava repleto de uma tecnologia revolucionária em avanço constante, [...]impressionante talvez fosse a revolução nos transportes e nas comunicações” (1995, p. 22). Em razão disso o mundo estava cheio de tecnologia, e podia levar informações para todo mundo, encurtando distancia, levando notícias ao toque de alguns botões. Notando isso, percebi que um dos períodos mais cruéis da história foi também o que mais o ser humano aprendeu e desenvolveu notavelmente em todas a áreas.

Tratava-se de um mundo qualitativamente diferente em pelo menos três aspectos. [...]Primeiro, ele tinha deixado de ser eurocêntrico. [...]As "grandes potências" de 1914, todas europeias, haviam desaparecido, como a URSS, herdeira da Rússia czarista, ou sido reduzidas a um status regional ou provincial, com a possível exceção da Alemanha. [...]A segunda transformação foi mais significativa. O início da década de 1990 o globo foi muito mais uma unidade operacional única, Na verdade, o globo é agora a unidade operacional básica, e unidades mais velhas como as "economias nacionais", definidas pelas políticas de Estados territoriais, estão reduzidas a complicações das atividades transnacionais. [...] A terceira transformação, é a desintegração de velhos padrões de relacionamento social humano, e com ela, aliás, a quebra dos elos entre as gerações, quer dizer, entre passado e presente. [...]Apesar disso, encontravam-se as mesmas tendências em outras partes, reforçadas pela erosão das sociedades e religiões tradicionais e também pela destruição, ou autodestruição, das sociedades do "socialismo real". (p.23-24)

Esse novo mundo, tinha deixado de ser eurocêntrico, ou seja, trouxe a queda da Europa, e ela tinha deixado de ser o centro, todas as grandes potencias tinham desaparecido com exceção da Alemanha, essas mudanças tiveram grande significado e o EUA triunfava sendo de longe o a maior concentração de poder e riqueza, causando a desindustriazação e mudança nos outros continentes. Em seguida o outro ponto era as questões econômicas conhecida como o “globo” sendo a unidade básica para economia definida pelas políticas de estado e sobretudo pela aceleração das comunicações e transportes, e comportamento coletivo do ser humano se acomodam a ele. E por fim, a terceira que é basicamente de simplista forma de expor, a transformação de velhos valores e novo comportamento entre os grupos sociais humanos, surgindo novos padrões e valores.

A ERA DA GUERRA TOTAL

Noite em que a Grã-Bretanha e a Alemanha foram à guerra. [...] Ambos viam a guerra mundial como o fim de um mundo, e não foram os únicos. [...] Sem dúvida houve momentos em que talvez fosse de esperar-se que o deus ou os deuses que os humanos pios acreditavam ter criado o mundo e tudo o que nele existe estivessem arrependidos de havê-lo feito. A humanidade sobreviveu. Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas chamas da guerra mundial, quando suas colunas ruíram. (p.30)

Nessa parte, Hobsbawm como o período de maior destruição em que muitos do século XX, pensaram que fossem o fim do mundo, com grandes conflitos entre países, e após a explosão da primeira bomba nuclear lançada no Japão em que “o fim da população não pareceu muitos distante”, e isso levou umas da marcas mais brutais da guerra. Embora o mundo como “os Estados modernos munidos de arsenais cada vez mais cheios de uma tecnologia da morte tremendamente superior, mesmo seus adversários mais formidáveis só podiam esperar, na melhor das hipóteses, um adiamento da retirada inevitável.” (p.31)

Quando os campos de batalha se tornaram conhecido pelos leitores de jornais e radiouvintes colocando notícias e fazendo a Segunda Guerra Mundial uma aula de geografia do mundo, mostrando os massacres que estava tendo pelo mundo.

A tríplice aliança de França, GrãBretanha e Rússia, de um lado, e as chamadas Potências Centrais, Alemanha e AustriaHungria, do outro, com a Sérvia e a Bélgica sendo imediatamente arrastadas para um dos lados devido ao ataque austríaco (que na verdade detonou a guerra) à primeira e o ataque alemão à segunda (como parte da estratégia de guerra da Alemanha). (p.32)

Com a tríplice aliança formada Alemanha ataca as regiões industriais da França, sendo que a guerra dos dois lados eram na tentativa de vencer através da tecnologia utilizando de todos os meios possíveis para ganhar, visto que levavam gás venenosos ao campo de batalha e utilizavam de aviões e todos os meios necessário para vencer essa guerra. Embora Hobsbawm ressalta que “a única arma tecnológica que teve um efeito importante na guerra em 1914-1918 foi o submarino. [...]Contudo, era o último lance de uma Alemanha exausta, que se sabia perto da derrota.” (p.36)

Os dois lados formularam assim que a guerra estourou, mas na prática só um objetivo contava naquela guerra: a vitória total. [...]O acordo de paz imposto pelas grandes potências vitoriosas sobreviventes (EUA, GrãBretanha, França, Itália) e em geral, embora imprecisamente, conhecido como Tratado de Versalhes. (p.38)

De maneira simplificada a Alemanha perdeu e com isso foi obrigada a assina o tratado de paz, que ficou conhecido

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