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A Sociedade e Economia

Por:   •  14/8/2018  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  332 Visualizações

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Já no segundo capítulo, o cerne da narrativa se volta para o Brasil e seu mercado externo e interno. O externo baseado na exportação de açúcar e pau-brasil, e o interno voltado para pequenas e médias produções para abastecimento da massa que trabalhava nos engenhos, dando a entender que a economia interna tinha certa autonomia frente à Coroa. É importante notar também que, a dinâmica social aqui estabelecida (no Brasil), era em muito parecida com a portuguesa, como uma transplantação desta última.

No terceiro capítulo, os autores destacam a diversidade produtiva, sendo o açúcar não somente para exportação, e que até pelo menos o século XVIII, tal produto tido como especiaria, era produzido em larga escala, e que mesmo com a baixa de preço no setor de exportação, ele detinha um contingente de comércio interno, portanto, importante para a economia brasileira. Também é importante dizer que nesse capítulo é citado que havia uma crescente do setor agropecuário na região fluminense, junta-se a isso as lavouras de alimentos de subsistência produzidos para manter o zona urbana e os próprios produtores.

Adiante, no quarto capítulo, trata-se da recriação social da riqueza e da pobreza na colônia, onde demonstra o papel que tinha o comércio na acumulação de riquezas por parte das famílias detentoras de grandes fortunas, dando a entender que não era por meio do cultivo de terras, mas sim do comércio.

Por final, o quinto capítulo, os autores ressaltam o papel do Brasil, África e Portugal no sistema atlântico. Trata também da crise econômica externa e como o Brasil se organizava economicamente frente a esse tipo de situação, sendo que nessa mesma época a economia interna estava em crescimento. Aqui, os autores utilizam um esboço a partir da economia do Rio de Janeiro para demonstrar como funcionava a lógica do mercado interno.

Portanto, contata-se que as várias medidas e ideais portugueses impostos só fortaleceram sua colônia frente a sua própria metrópole. E de acordo com a hierarquia social vigente, um comerciante possuía mais riquezas e até certo ponto influências que um nobre, mas nunca conseguiria vir a ter o “status” que a esse último era inerente e dispensava ter muitas riquezas.

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