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A Pratica de Ensino

Por:   •  15/9/2018  •  2.342 Palavras (10 Páginas)  •  251 Visualizações

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Tal projeto possui uma importância social de cunho bastante elevado pois, o desenvolvimento de forma integral de todas as crianças e jovens não é responsabilidade apenas da escola e da família como um grupo isolado, mas sim da comunidade em geral.

Tal problema foi levantado e escolhido devido a precariedade da educação pública na maioria dos estados brasileiros, onde a mesma se encontra em caráter vergonhoso e deficitário, o que gera sérios problemas na desenvoltura dos profissionais da educação e no pleno desenvolvimento dos alunos que fazem uso destes serviços.

Devido a esses problemas, a construção do desenvolvimento pleno do aluno é prejudicada, pois as instituições de ensino necessitam se pautar de forma cada vez mais recorrentes em políticas educacionais e sociais, com o intuito de favorecer uma participação cada vez mais assídua das famílias, da comunidade no ambiente escolar, de maneira que serão essas competências e práticas as responsáveis pela interação da escola com a comunidade e a base do envolvimento dos alunos na busca de soluções para os mais diversos problemas que ocorrem em seus território.

Diante de tais fatos, viu-se a necessidade da pesquisa abordando tal tema e a sua grande importância para o desenvolvimento educacional e comunitário de todo o conjunto que abrange e forma tal rede de interação, com o intuito de observá-la e analisar qual é o grau de participação da comunidade dentro do ambiente escolar e como isso influencia positivamente e negativamente para o desenvolvimento dos parâmetros educacionais e também na atuação dos gestores e docentes na vida e na formação de todos os alunos que fazem o uso dos serviços prestados por determinada instituição.

Além disso, é de grande valia evidenciar que este projeto possui uma grande relevância para a vida pessoal de qualquer indivíduo que visa ser ativo na sua comunidade e colaborar com o pleno crescimento e desenvolvimento da mesma, uma vez que este leva o leitor a um patamar mais crítico, mais analítico em relação aos padrões da educação que é oferecida para os moradores de sua localidade, fazendo com que o mesmo se torne um ser crítico, ou seja, aquele que observa determinada situação e a interpreta de maneira a gerar novas perspectivas para solucionar as situações observadas, deixando assim a sua posição de agente neutro para se tornar um agente ativo dentro do processo de ensino e aprendizagem juntamente com a escola e seus profissionais.

Desenvolvimento

4 Referencial Teórico

A educação pública no Brasil segue um caminho onde se faz cada vez mais necessária a participação e ação efetiva entre o ambiente educacional e a comunidade atendida por ele. A escola, os gestores, os coordenadores pedagógicos possuem como um dos seus grandes e mais árduos compromissos oferecer subsídios para que a comunidade atendida por seus serviços possam construir de forma gradativa conhecimentos dos mais variados níveis, atitudes e valores, favorecendo de maneira radical na construção e na formação de cidadãos totalmente críticos, portadores de um senso comum ético e participativos nas questões que tangem a integração da sociedade em mecanismos de extrema importância para o seu crescimento e para o seu desenvolvimento e acima de tudo, portadores de um valor extremamente importante: a educação moral.

[...] respeito à dignidade da pessoa, aos direitos humanos, e na busca de pessoas autônomas e dispostas a se compreender em uma relação pessoal e em uma participação social. Em síntese, trata-se também de aprender a aplicar essa capacidade de julgamento à sua própria história pessoal e coletiva a fim de melhorá-la. Em suma, o objetivo central da educação moral consistirá em assumir firmemente os valores morais como guia das atitudes consolidadas que deverão levar ao cumprimento de normas de conduta. (SERRANO, 2002, p. 66)

Não obstante disso, não basta que apenas a escola e seus agente trabalhem para que seja criado esse vínculo de participação, mas a comunidade também precisa trabalhar e atuar como um eixo ativo e nivelador do desenvolvimento, participando ativamente de todas as decisões, da política educacional da instituição, sendo capaz de opinar para favorecer a melhoria do ambiente e da prestação de uma educação de qualidade e cada vez mais difundida e em conformidade com os princípios democráticos da evolução em ensino.

Para Freire (2005) não basta que a escola trabalhe sozinha, mas que a ação cidadã forme um conjunto homogêneo e com capacidade de investir em projetos político pedagógicos que sejam capazes de contribuir com uma ação cidadã cada vez mais participativa, consciente de suas ações e responsáveis por elas:

Não se trata obviamente de impor à população espoliada e sofrida que se rebele, que se mobilize, que se organize para defender-se, vale dizer, para mudar o mundo. Trata-se na verdade – não importa se trabalhamos com alfabetização, com saúde, com evangelização ou com todas elas –, de, simultaneamente com o trabalho específico de cada um desses campos, desafiar os grupos populares para que percebam, em termos críticos a violência e a profunda injustiça que caracterizam a situação concreta. (FREIRE, 2005, p. 79)

Tal junção de ações favorece a criação de um novo espaço dentro da comunidade, visto que é reconhecido por grandes estudiosos do assunto que com o desenvolvimento da sociedade moderna e globalizada dos dias atuais seja um tanto impossível pensar que a escola se limite apenas ao papel de ensinar e a comunidade se limite apenas ao papel de usuária desse serviço, uma vez que a comunidade não se limita apenas aos arredores da instituição, porém é neste espaço que são apresentadas as particularidades de cada grupo de alunos que frequentam a mesma.

Os arredores da escola, o bairro, os morros, as periferias andam mesmo transbordando suas violências sobre a escola e sufocando as possibilidades de exercício da “didática” [...] Muitas vezes, a escola pública funcionará como um centro para onde irão convergir e no qual irão se chocar, os valores e expectativas de cada grupo. (BELIANTE, 1998, p. 27)

Os valores educacionais formados do vínculo entre a escola e a comunidade devem partir do ensino e aprendizagem do aluno até a formação de valores primordiais como a educação moral, que deve ser difundida tanto pela escola quanto pela comunidade e pela família.

O problema não deve ser levado apenas pela escola no ponto de vista de uma formadora de indivíduos, de um campo de educação e também não deve

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