A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DO MODELO NACIONAL-DESENVOLVIMENTISTA, COM BASE NA INDUSTRIALIZAÇÃO (1937-1955)
Por: Salezio.Francisco • 23/10/2018 • 1.042 Palavras (5 Páginas) • 481 Visualizações
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Quanto ao ensino médio todos tiveram aumento nos dez primeiros anos, não só nas matriculas, mas nos docentes e em especial nas unidades escolares que no ano de 1935 era 1.806 escolas e no ano de 1955 era de 5.698. Outro fato importante a ser destacado é que o ensino profissionalizante no texto constitucional se destina as classes dos desfavorecidos e continua desvalorização em relação ao ensino médio. E no ensino superior o aumento constatado dos recursos, embora tenha tido um aumento na matricula não diminuiu a evasão, já que 5,5% (1935) e 5,0% (1955) dos alunos matriculados não chegam a frequentar regularmente.
Na teoria educacional houve um significado avanço, por meio de varias medidas, em primeiro lugar cria uma serie de órgãos como: Instituto Nacional Estudos pedagógicos (INEP, 1938); Serviço nacional de radiodifusão educativa (1939 ); Serviço Nacional Aprendizagem Industrial (SENAI, 1942); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC, 1942 ); Conselho Nacional de Pesquisas (CNP, 1951); Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, 1951). Em segundo lugar pela elaboração do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em cumprimento ao artigo 52, inciso IV, da Constituição de 1946, que dava a União competência para legislar sobre essa matéria.
Quanto a questão da reforma do ensino de 1942 a 1946, são decretadas as Leis orgânicas do ensino são decretadas entre 1942 a 1946, e ficaram conhecias como Reforma Capanema. Leis orgânicas de ensino (Industrial, secundário, comercial, primário, normal, agrícola), o ensino primário passa a ser estruturado da seguinte maneira: ensino fundamental que está dividido em primário elementar com 4 anos de duração, e o primário Complementar com 1 ano de duração destinado as crianças de 7 a 12 anos e o primário supletivo (2 anos) para adolescentes e adultos.
Quanto ao ensino normal, a estrutura implantada é: 1º ciclo (4 anos) para formar o regente, 2º ciclo (3 anos) para formar o professor , e foram criados ainda os Institutos de Educação, onde e deveria funcionar os cursos citados anteriormente e como anexos de Jardim de Infância e Escola Primaria. Os cursos pedagógicos era (2 anos) para formar professores nas áreas de educação rural domestica e (1 ano) de didática do ensino agrícola e administração do ensino agrícola.
Faz-se necessário destacar que o SENAI e o SENAC tornaram-se escolas das camadas populares, e o ensino secundário e superior continuou a ser um ensino para a elite. Portanto a dualidade de ensino fazia com que as camadas mais baixas não estudassem nas faculdades e universidades, deixando-as para a elite.
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