A Metodologia Científica
Por: Kleber.Oliveira • 6/2/2018 • 4.075 Palavras (17 Páginas) • 532 Visualizações
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- formação do cidadão (vida democrática, direitos e deveres);
- preparação para a vida em sociedade (relação interpessoal);
- domínio da língua (nacional, estrangeira e da matemática); e
- qualificação do trabalho (atividades econômicas e produtivas).
Todas essas metas são de difícil alcance, porém são fundamentais para a melhoria da vida de uma população.
Outra dificuldade encontrada foi à oferta da escola estatal, gratuita e universal, pois necessitava de grandes investimentos financeiros do governo, formação de muitos professores, gestão de várias instituições escolares, propostas de mudanças curriculares, pedagógicas, e inclusão de alunos em massa, com condições e aprendizado diferenciado e executar a inclusão escolar.
Assim sendo, as políticas educacionais e os gestores educacionais vêm enfrentando grandes dificuldades que vão da evasão escolar, passando pela preparação dos professores, recursos financeiros, edificações de escolas e propostas pedagógicas. Por isso a educação é complexa e está ligada diretamente as estruturas sociais (organizações produtivas e ideologias políticas).
2.1 O TAYLORISMO E O FORDISMO
A educação e a economia sempre tiveram ligadas, no século XX não foi diferente. A sociedade capitalista se reestruturou várias vezes na organização social do trabalho e no modelo de acumulação de capital.
O Tayolorismo foi o principal modelo utilizado pelas empresas, da época como forma de implantação de técnicas de racionalização do trabalho fabril surgiu nos Estados Unidos e logo foi adotado por diversos países. Foi um modelo hegemônico que tinha o princípio no qual o trabalhador deveria atuar num posto de trabalho, realizando uma tarefa específica e repetindo-a o maior número de vezes possíveis em sua jornada de trabalho. Assim, o trabalho foi racionalizado, dividido em microtarefas assumidas, cada uma, por um trabalhador. Em cima deste conceito as escolas formaram as pedagogias tecnicistas, os quais estimulavam no aluno a memorização e a repetição.
O Fordismo foi o modelo industrial que fundiu o Taylorismo no início do século XX, instituindo o modelo de gestão em grandes empresas. Recebeu este nome porque foi implementado por Heny Ford nas suas fábricas de automóveis nos Estados Unidos. Assim como o Taylorismo o Fordismo também estimulava na escola a pedagogia tecnicista.
2.2 O TOYOTISMO
Criado na segunda metade do século XX, foi outro modelo de organização social capitalista, utilizado nas empresas de maior porte e liderança do mercado. Recebeu esse nome por ser empregada nas fábricas da Toyota (montadora de automóveis).
Foi também denominado modelo de gestão japonês. Sua principal característica é a flexibilização dos postos de trabalho, o que implicou nos modelos de atuação e de perfil de qualificação profissional.
Na educação houve mudança nos modelos curriculares e nos encaminhamentos pedagógicos, criando assim críticas ao modelo tecnicista baseado em memorização, repetição e adestramento dos estudantes.
3 AS CONCEPÇÕES POLÍTICAS E IDEOLÓGICAS
Para melhor entendimento das concepções políticas do século XX, devemos nos reportar ao século anterior, que serviu de modelo contemporâneo de democracia representativa, neste momento a ideologia dominante na Europa e das Américas era o Liberalismo.
O liberalismo pregava que o mercado deveria regular as relações econômicas, e o estado ser a instituição que garantiria a ordem social. Defendia também a expansão da escolarização para toda a população, mas delegava a iniciativa privada sua implantação.
Foi muito divulgado no período de expansão do capitalismo, na primeira metade do século XX, mas no seu final mostrou-se um fracasso.
Ao final da primeira guerra mundial, sua falência ficou evidente com a Revolução Soviética na Rússia, e a crise da bolsa em 1929, a qual trouxe o caos social de enorme proporção, fortalecendo o intervencionismo estatal.
Três vertentes dominaram a primeira metade do século XX:
- Keynesianismo (Europa Ocidental, América do Norte e Austrália);
- Soviéticismo (URSS, Europa Oriental e China);
- Facismo (Espanha, Portugal, Itália e Alemanha);
Após a Segunda Guerra Mundial foi criada a concepção de Estado de Bem-Estar Social.
Os Bens sociais passaram a ser considerados como direito universal da população e de oferta obrigatória pelo estado na forma de serviço público.
As redes estatais de escolas foram ampliadas a patamares próximos ao da universalização pelo estado de Bem-Estar.
Na América Latina, o Estado de Bem-Estar não foi implantado em sua plenitude, mas as políticas públicas incorporaram parte de sua estrutura, com a estatização entre os anos de 1950 e 1970.
A Argentina e o Chile conseguiram instalar redes de escolarização eficientes, mas na área de saúde não tiveram a mesma sorte.
4 A CRISE DO INTERVENCIONISMO
As políticas econômicas estabelecidas após a Segunda Guerra Mundial procurou articulação na intervenção estatal, no plano nacional, e o liberalismo, na economia mundial. Muitas organizações ficaram envolvidas como o Banco Mundial (BIRD), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Acordo Geral de Tarifas e comércio (GATT).
A volta do liberalismo ganhou força, após todas essas mudanças.
5 A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E A REETRUTURAÇÃO PRODUTIVA
A crise do Estado de Bem-Estar proporcionou a volta do neoliberalismo, agora como política monetarista e renomeada como “neoliberalismo”.
Foi integrado por quatro processos:
- O Toyotorismo;
- A Globalização da produção do material e transnacionalização do poder; e
- A
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