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Resenha do Livro Um Conceito Antropológico

Por:   •  24/10/2018  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  349 Visualizações

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Para enfatizar e ampliar, Jacques Turgot afirma em sua obra, que o homem é capaz de assegurar suas ideias eruditas, comunicá-las a outros, e partilhar aos seus descendentes como uma herança sempre crescente.

O Desenvolvimento do Conceito de Cultura

Pensando na diversidade cultural, Tylor a seu modo preocupa-se com a igualdade existente na humanidade. Segundo ele, a diversidade é explicada como o resultado de estágios existentes no processo de evolução. Franz Boas foi responsável pela formação de toda uma geração de antropólogos, e sua crítica ao evolucionismo está principalmente contida em seu artigo “the Limitation of the comparative Method of Anthropology”, onde atribui a antropologia a execução de duas tarefas.

- A reconstrução da história de povos ou regiões particulares;

- A comparação da vida social de diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as mesmas leis.

Ideia Sobre Origem da Cultura

Os estudiosos simplificam a questão afirmando, que o homem produziu cultura a partir do momento em que seu cérebro modificado pelo processo evolutivo dos primatas foi capaz de assim proceder.

Teorias Modernas Sobre Cultura

Uma das tarefas da antropologia moderna tem sido a reconstrução do conceito de cultura que já fora fragmentado por inúmeras reformulações. Alguns conceitos sucintos:

1. Culturas são sistemas (de padrões de comportamentos socialmente transmitidos);

2. Mudança cultural é um processo de adaptação equivalente a seleção natural;

3. A tecnologia, a economia de subsistência e os elementos de organização social diretamente ligado a produção constituem o domínio mais adaptativo da cultura;

4 . Os componentes ideológicos dos sistemas culturais podem ter consequências adaptativas no controle da população, da subsistência, etc.

Para finalizar os conceitos, David Schneider aborda de forma distinta: “ Cultura é um sistema de símbolos e significados. Compreende categorias ou unidades e regras sobre relações e modo de comportamento. ...” (pág. 63)

Segunda Parte

Como Opera a Cultura

Na primeira parte trouxemos um discursão sobre como a antropologia tenta explicar os conceitos culturais que o homem sofre na sua evolução biocultural. Nessa segunda parte tentaremos mostrar como a cultura atua no homem e o molda na vida em sociedade.

A Cultura Condiciona a Visão de Mundo do Homem

“A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade”. Precisamos entender que cada cultura tem seu determinado padrão, e nisto devemos saber que a cultura se desenvolve de acordo com a visão de mundo de cada um, ou de cada grupo de pessoa. O que para um pode ser motivo de alegria, para outros pode ser motivo de tristezas, o que para uns e motivo de abominação para outros pode ser motivo de gloria, tudo depende da visão de mundo de cada um, o que pode ser bom para uns pode ser ruim para outros, isso faz também com que a gente entenda também a diversidade que é a cultura, e olhemos para ela de forma diferente e não discriminatória.

A Cultura Interfere No Plano Biológico

A cultura interfere em nossa vida em todos os sentidos, desde nosso comportamento até nossa fisiologia como forma de pensar; isso pode entender quando nos deparemos como um determinado agir de uma cultura, e aquele agir pode causar em nós várias sensações diferenciadas, podemos nos entusiasmar com aquele agir, ou simplesmente brotar em nós um sentimento de rejeição e desprezo ou até mesmo fazendo com que abandonemos nossa crença que geralmente deve ser aquilo que nos mantém vivo.

Os Indivíduos Participam Diferentemente da sua Cultura

O autor explicita que a participação do indivíduo em sua cultura é limitada e que ele não é capaz de participar de todos os elementos da mesma. Ele também cita que há limitações na cultura que são determinadas pela idade do indivíduo, assim como também sua participação na mesma. Ele diz que para entender essa questão da idade, há dois tipos de explicação; a primeira é de ordem cronológica, onde ele diz que o ser participa de determinada cultura de acordo com os limites da faixa etária, ou seja, para participar de certos tipos de “tradições” ou “rituais” da sua cultura, precisa haver maturidade, experiência, força física, etc.

O autor volta a dizer que um indivíduo não consegue dominar todos os aspectos de sua cultura, pois não existe nenhum indivíduo socialmente perfeito e que ele pode até permanecer ignorante a respeito desses aspectos. Porém, ele diz que o indivíduo deve, minimamente, saber alguns aspectos da sua cultura para que possa interagir dentro dela com a sociedade, para saber agir, respeitar, cumprimentar, se prevenir e prever ações e reações dos demais indivíduos, todavia, sempre haverá riscos de o indivíduo perder o controle da situação, pois não há nenhuma sociedade onde todas as condições são previsíveis e controladas.

A Cultura tem uma Lógica Própria

Toda cultura tem sua lógica própria e não passa de um ato primário de discriminação de outras culturas e meios sociais. A cultura só pode ser conhecida a partir da vivência em seu meio sistemático e do conhecimento de suas categorias. O autor cita que cada cultura depende do ponto de vista, da concepção e da opinião dos indivíduos que a forma. Sempre haverá essa diferenciação entre as culturas e os indivíduos que a compõe sempre dirão que sua cultura é a correta e a outra não.

A Cultura é Dinâmica

O autor relata inicialmente que a cultura ela é dinâmica, ou seja, ela pode mudar ou se aperfeiçoar ao decorrer do tempo, pois o indivíduo tem a capacidade de modificar e questionar os seus próprios hábitos. Ele

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