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Rabalho Interdisciplinar com o tema inclusão social apresentado à faculdade ESAMC Santos

Por:   •  1/5/2018  •  6.692 Palavras (27 Páginas)  •  381 Visualizações

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A necessidade de se sentir pertencente a um grupo é inerente ao Homem. Desde que este começou a formar uma comunidade, existe desejo de viver em sociedade com o seu semelhante ou seja quando alguém percebe­se isolado a margem de algum grupo, é natural que surjam tentativas de integra-lo novamente a sociedade quer seja por parte dos próprios excluídos ou por parte da sociedade que a princípio o excluiu.

1.3 O que é

A inclusão social não é nada mais do que um conjunto de leis que tem como principal objetivo inserir pessoas que por algum motivo (físico ou psicológico) é de alguma forma excluído da sociedade.

A primeira etapa para chegarmos a uma real inclusão social é definirmos quem são os indivíduos que de alguma forma são considerados os 'excluídos' pela sociedade, e para chegarmos a tal feito temos que considerar a ideia de que para a sociedade em geral o padrão são indivíduos tanto do sexo feminino como masculino que são heterossexuais, possuem plenas capacidades físicas e mentais, possuem estudos (mesmo que básicos) e capacidade de se sustentar financeiramente. Mas porque a sociedade em geral considera esse o padrão? É bem simples chegarmos a essa resposta a sociedade considera esse o padrão porque esses indivíduos são a maioria e também das pessoas que não pertencem a esse grupo durante anos sofrerem preconceitos e muitas vezes até mesmo eram escondidas da sociedade pelos seus familiares. Agora que já descobrimos quais são os indivíduos considerados 'padrões' pela sociedade, automaticamente também descobrimos quais são os indivíduos que são considerados diferentes e maioria das vezes são os excluídos pela sociedade.

Tendo definido quais são os indivíduos que são considerados excluídos pela sociedade a próxima etapa para conseguirmos termos uma real inclusão social é a criação de projetos nas áreas de educação, saúde, trabalho, infraestrutura publica e privada que ajudem esses indivíduos a terem uma vida como a de qualquer outro individuo presente em nossa sociedade.

E por fim a ultima e terceira etapa para termos uma real inclusão social é acabar como o conceito de que por uma pessoa não ter as mesmas características sociais que as minhas devo trata-la de um modo diferente. Somente seguindo essas três etapas conseguiremos conseguir ser uma sociedade com uma real inclusão social.

1.4 Cenário Brasileiro de inclusão social

A inclusão social no Brasil, é uma ação política, cultural, social e pedagógica que visa garantir o direito de que todos os indivíduos com qualquer deficiência tenham o mesmo tratamento dado a todos os indivíduos da nossa sociedade. A Educação em especial vem sendo discutida no Brasil porque a partir da Constituição de 1988, começou a ser implementada nas escolas regulares uma política de educação inclusiva, atingindo com a política nacional de educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva.

Graças a essas ações governamentais se ampliou imensamente a quantidade de indivíduos portadores de deficiência em salas de aula comuns. Dados do Censo Escolar do Ministério da Educação, por exemplo, indicam que, em 2006, havia apenas 2.204 alunos com esse diagnóstico inseridos em escolas regulares; em 2012, esse número aumentou para aproximadamente 26 mil alunos.

Pesquisas conduzidas em diferentes estados brasileiros descrevem o impacto da Política Nacional de Educação Especial na escolarização de indivíduos portadores de deficiência. Apesar do grande intuito de viabilizar o acesso ao ensino regular, as ações governamentais apoiadas na política têm gerado, por vezes, práticas contraditórias e segregadoras. A nova legislação tenciona a relação entre as escolas regulares e especiais, como sugeriu a pesquisa de Franceschi (2012). Que descreveu o caso da Secretaria de Educação de um município Paulista que propôs, após a publicação da nova política, ações para viabilizar o acesso de alunos com deficiência em escolas regulares e manter, simultaneamente, uma escola especial para estudantes com autismo. A pesquisa revelou que muitos profissionais dessa instituição sentiam-se ameaçados com a inclusão dos alunos em escolas regulares, temendo o fechamento da escola especial, segundo a autora, o método TEACCH, empregado nessa instituição, era contrário à escolarização da pessoa com autismo em classes regulares.

Matricular um filho com autismo em uma classe especial, no entanto, não é possível em alguns municípios brasileiros. Em consonância com a nova política, por exemplo, as classes especiais foram extintas no município de Santa Maria/RS. De acordo com Lazzeri (2010), os alunos dessas instituições foram inseridos em escolas comuns e passaram a receber, em turno inverso, o atendimento educacional especializado (AEE). Embora a matrícula tenha sido garantida pela nova política, a permanência desses indivíduos nas classes, regulares é questionável. Lazzeri (2010) constatou que muitos alunos de Santa Maria, com autismo, foram posteriormente remanejados para classes especiais do estado. Nesse sentido, Lazzeri (2010) alerta que, dependendo da severidade da síndrome, um atendimento individualizado não pode ser ofertado na escola regular. Assim, há de se pensar em um modelo díspar do preconizado pela atual política nacional, envolvendo profissionais especializados (LAZZERI, 2010).

A necessidade de uma adequada formação desses profissionais é salientada por Gomes e Mendes (2010). O estudo conduzido pelas autoras mostrou que 80% dos professores de apoio de escolas municipais de Belo Horizonte eram estudantes de segundo grau, sem formação específica na área da Educação Especial. A falta de formação e a ausência de supervisão podem fazer com que esse professor perca suas funções educacionais, exercendo apenas o papel de cuidador.

Esse assunto ainda esta pouco escasso na nossa realidade, mas vem crescendo gradativamente ao decorrer dos anos, através da preparação de profissionais, educação inclusiva e escolas com estruturas para receber alunos com tal características, esse projeto visa aumentar o numero de crianças alfabetizadas, e dar a elas mais chances de se relacionar com outras crianças para que venham tem uma vida social e saudável e uma educação de qualidade.

1.4 Tema escolhido

Após a realização de diversas pesquisas pudemos concluir que os projetos de inclusão social brasileiros estão apenas em seu inicio e na maioria das vezes não conseguem atingir todos os grupos de indivíduos excluídos da sociedade, tendo como base esse conceito

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